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30 de jul. de 2010

QUEM CORTOU RELAÇÕES COM A COLÔMBIA: AS FARC OU A VENEZUELA?

Fico admirado com a demagogia em torno desse caso criado por Hugo Chaves com a Colômbia.

A Venezuela teve seu território violado por forças armadas irregulares e seu presidente nada fez sobre isso, não mandou um pelotão de soldados sequer para fazer reconhecimento da situação, embora admita que os inimigos estão lá...

Daí, numa visita oficial do Maradona(?), Chaves corta relações com a Colômbia.

E ao invés das discussões da UNASUL se darem em termos de reatar as relações, preferem discutir o que a Colômbia deve fazer em relação às FARC?

Oras, a Colômbia gasta bilhões de dólares por ano para combater as FARC, que matam, sequestram e traficam por suposta ideologia, mas na prática, apenas para tomar o poder e instalar uma ditadura a beneficiar apenas seus líderes e a Colômbia deve transigir para agradar ideólogos como Chaves, Corrêa e Lula, que não sabem como é viver em cativeiro?

Porque não perguntam para Ingrid Betancourt como era agradável viver com as FARC?

Álvaro Uribe coberto de razão ao criticar a postura do presidente Lula, que tratou da questão em tom de bravata, com se as FARC fossem um partido político banido de seu país e não um grupo cujos atentados já mataram milhares de pessoas inocentes, e cuja atuação renegou outros milhões à pobreza extrema que apenas o combate franco e sem tréguas à elas amenizou nos últimos 8 anos.

Essa questão deveria ser tratada de modo pontual:

A Venezuela certamente não quer as FARC em seu território. A Colômbia às quer presas. Logo, a Venezuela força as FARC para voltarem à Colômbia e na Colômbia, continua o combate à elas. Simples! E as relações entre os dois países voltam à normalidade sem necessidade de reforçar polícia de aduanas, porque o inimigo comum está embrenhado na floresta.

21 de jun. de 2010

ÁLVARO URIBE E JUAN MANOEL SANTOS

Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, foi o principal cabo eleitoral de seu candidato vitorioso nas eleições encerradas domingo, Juan Manoel Santos, que foi ministro da defesa.

Eleito e reeleito presidente, Uribe fracassou na tentativa de alterar a Constituição para concorrer a um terceiro mandato, nódoa na sua biografia.

Mesmo assim fez o sucessor e varreu do mapa político do país a oposição idiossincrática e sem discurso contra o seu governo, porque deu ao país o que o povo pedia, o combate sem tréguas ao terrorismo das FARC e, por consequência, uma política de segurança pública.

Uribe foi sucessor de Andrés Pastrana, que iniciou a luta contra as FARC fazendo acordos de segurança com os EUA numa época em que a Colômbia era considerada o país mais inseguro do mundo, o que afastava investimentos econômicos e causava estagnação.

Portanto, a Colômbia já experimenta 12 anos de governos de sucesso econômico e social, calcados quase que exclusivamente no combate à violência, que naquele país tem ligação direta com um exército de ideologia marxista e anti-democrática radical que pretende instalar uma ditadura de narcotráfico, as FARC.

Ocorreu nas eleições colombianas um fenômeno muito parecido com que ocorre hoje no Brasil. Assim como José Serra e Marina Silva não criticam as políticas econômicas do governo do PT, os adversários de Santos não tiveram a coragem de vir em defesa das FARC e, em consequência, dos desvarios do seu maior apoiador, o ditador venezuelano Hugo Chaves. Ninguém quer se afastar da vontade popular que na Colômbia, apóia os acordos de segurança com os EUA.

A política firme de segurança alavancou o desenvolvimento econômico, a Colômbia libertou-se das FARC e experimentou um progresso estancado por governos lenientes com os terroristas. E o povo aplaudiu!

As FARC representam um braço armado do narcotráfico. Qualquer governo colombiano que tenha pretensão de sucesso, só o terá entendendo que a luta contra ela só se encerra quando o último terrorista estiver morto, já que eles não aceitam diálogo.

21 de jan. de 2010

HUGO CHAVES: LADRÃO E IDIOTA!

Vejam a última do ditador venezuelano

Chavez diz que os EUA provocaram terremoto no Haiti ao testarem armas.

Quer dizer que agora os EUA tem uma arma que libera 6,6 graus da escala Richter, o equivalente a centenas de bombas de Hiroshima? E que com essa arma podem escolher um local para destruir

Ora, se os EUA tivessem uma arma dessas já a teriam usado em Caracas, para calar a boca desse ladrão bolivariano idiota, não para atormentar um país paupérrimo que sequer tem condições financeiras e materiais de colaborar com qualquer inimigo americano

Aliás, Chaves deveria se preocupar um pouco mais com a falta dramática de gêneros de necessidade em seu país, onde a gasolina custa centavos, mas não existem sabonetes para um bom banho!

18 de jan. de 2010

HAITI: OS AMERICANOS NÃO OCUPARAM O PAÍS

A imagem é do site defesanet.


É a tal coisa, se Hugo Chaves e Daniel Ortega reclamam de alguma coisa envolvendo os EUA, é porque os "yankees" estão certos.

O tráfego aéreo sobre a capital do Haiti aumentou com a ocorrência da tragédia, sendo que não havia sequer energia elétrica para manter um mínimo controle. Ademais, a torre de comando do aeroporto de Porto Príncipe caiu com o terremoto. E isso tornou a situação aéreo perigosíssima para aviões de todas as nações, sendo que o primeiro-ministro haitiano, Renè Preval, requisitou a ajuda americana. Então os "yankess" foram lá e instalaram um radar móvel próprio e passaram a controlar o tráfego naquele aeroporto.

Pergunto: Nicarágua e Venezuela têm radar móvel próprio para uma situação emergencial como esta? Se tiverem, aceitariam que militares de outro país o operassem?

O Brasil protestou porque aparentemente os americanos ocuparam o aeroporto e passaram a organizar os trabalhos de ajuda e (obviamente) deram preferência aos seus aviões no aeroporto da capital haitiana. Mas parece que esquecem que dos EUA já se conseguiu mais de 110 milhoes de dólares em doações, um navio-hospital e um porta aviões equipado com dois esquadrões inteiros de helicópteros.

O trabalho brasileiro da MINUSTAH é digno dos maiores elogios, ele havia pacificado áreas de convulsão social no Haiti, funcionando como polícia em um país desprovido de absolutamente tudo.

Mas ele não autoriza o Brasil a protestar quando outro país apresenta melhores condições de ajudar na hora da tragédia. Aliás, o Brasil acabou entendendo o problema e logo chegou a uma composição sobre o assunto. Quem quis se aproveitar por mera ideologia estúpida foram os governantes da Nicarágua e da Venezuela, em um contexto em que até Cuba abriu mão de direitos territoriais (espaço aéreo) para auxiliar os haitianos.

Leia mais:
Aqui, aqui e aqui.

12 de jan. de 2010

O COVEIRO DA VENEZUELA



O ditador venezuelano Hugo Chaves criou um fundo com dinheiro retirado das reservas internacionais do país e superdesvalorizou a moeda local.

Retirar dinheiro das reservas internacionais é o mesmo que dizer para os credores que não lhes dá mais mais garantia alguma e provavelmente pedirá renegociação. Nenhum país sério mexe nelas, salvo para pagar débitos utilizados para sustentar o Estado e o desenvolvimento do país. O mais impressionante é que a idéia estúpida de Chaves foi encampada pela presidente da Argentina pelos mesmo motivos, embora o Judiciário austral tenha barrado a insanidade que equivale a uma moratória.

Já com a desvalorização da moeda, Chaves busca aumentar a competitividade internacional da PDVSA, a petroleira responsável pela maior parte das exportações do país e praticamente por toda receita tributária do governo. A idéia é diminuir o monumental déficit público e arranjar recursos para obras e programas sociais antes das eleições, evitando uma operação de fraude mais elaborada que a normal, visto que os chavistas não aceitarão serem despejados do poder pelas urnas, só sairão mortos. Mesmo assim, para manter as aparências precisam investir alguma coisa na melhoria das condições de vida de um povo que já não tem mais acesso a produtos de primeira necessidade e sofre com o racionamento constante de energia elétrica, o que tem minado a popularidade do coronel.

Mas desvalorização causa inflação, e Chaves já avisou que não vai tolerar aumentos de preços, pondo o exército para fiscalizar, o que não funciona, porque é impossível revogar a lei da oferta e da procura, como nós brasileiros comprovamos do modo mais doloroso e humilhante possível, naqueles congelamentos sarneyianos de preços, quando até a Polícia Federal foi apreender boi no pasto para impedir o ágio no preço da carne que desaparecera dos supermercados. Produto sem preço desaparece, é a lei do mercado, é universal e irrevogável, mesmo ante o exército de Hugo Chaves ou dos fiscais do Sarney.

Chaves é incomensuravelmente incompetente. A PDVSA já foi uma das maiores empresas do mundo e hoje é menor em tamanho que a nossa Petrobrás, mesmo tendo mais reservas petrolíferas e mais mercados cativos. Ela produz cada vez menos e tem custos cada vez mais altos, aparelhada que está por bolivarianos de raia miúda, com suas verbas de investimento comprometidas com o projeto de perpetuação do "socialismo do século XXI", usadas para nacionalizar empresas e adquirir armamentos, para que o chefe acuse seu maior cliente, os EUA, de buscarem uma invasão do país.

E a cada diatribe do ditador, mais empresas são nacionalizadas e entregues aos borra-botas bolivarianos, o que faz com que ninguém em sã consciência invista no país com medo de perder tudo por conta de alguma loucura nacionalizante do presidente. E a má administração diminui a produtividade e aumenta os custos e preços.

O resultado é que hoje a Venezuela sofre com a falta de produtos que ninguém quer produzir no país com medo de ter empresas confiscadas. E nenhum estrangeiro investe lá pelos mesmos motivos, sendo que o Estado não tem capacidade alguma de substituir o investimento privado, mesmo se dizendo socialista e desenvolvimentista.

E a inflação que já bateu 25% no ano passado, é projetada para 40% este ano e dependendo das loucuras do ditador, pode disparar. Chaves colocará a Venezuela numa espiral inflacionária e, se isso lhe corroer ainda mais a popularidade e lhe ameaçar o trono, poderá colocá-la também numa guerra externa para desviar o foco de seu desastroso reinado.

Ele esta enterrando seu país, e tem gente que ainda o aplaude, mesmo aqui no Brasil.

22 de set. de 2009

MANCADA!

O Itamaraty, aliás, o Brasil fez papel de palhaço nessa história do retorno de Manuel Zelaya a Honduras.

Onde já se viu um país se prestar a esse papel de fornecedor de lenha numa fogueira que não lhe diz respeito, e aceitar que um indivíduo bata na porta de sua embaixada e seja recebido com direito a elogios do chanceler?

Zelaya foi oportunista. Ele sabe que nem os EUA nem a Venezuela são bem vistos na América Latina, o primeiro pela postura histórica, o segundo, pelos atos destrambelhados de seu presidente-ditador. O que fez? Envolveu o Brasil com imagem de potência emergente e com a simpatia do seu presidente e ao mesmo tempo afastou-se do mau histórico norte-americano e dos desvarios bolivarianos da Hugo Chaves. Ótimo para sua causa, péssimo para o Brasil.

O noticiário de ontem é que o Brasil não mantém relações diplomáticas efetivas com Honduras, o que significa que sua embaixada não necessariamente está blindada pelas leis internacionais. E se ela for invadida? E se morrerem civis? E se Zelaya morrer?

Quem responderá pela estupidez de aceitar que Zelaya se abrigasse lá?


Governo interino de Honduras diz que culpará Brasil por violência

27 de ago. de 2009

BASES NA COLÔMBIA: O BRASIL VAI SE APROVEITANDO


Como já havia escrito aqui, o Brasil já entendeu perfeitamente a extensão da polêmica das supostas bases norte-americanas na Colômbia, que em nada nos afetam e não trazem risco algum para a América Latina.

Vejam o que saiu na Reuters/Estadão hoje:

Brasil e Colômbia decidem fortalecer cooperação militar
Ministros da Defesa anunciaram acordo mais amplo para aumentar luta contra o narcotráfico em breve


O governo brasileiro faz um certo jogo de cena ao aparentar preocupação com as tais "bases", mas na prática simplesmente se aproveita do assunto, conforme o noticiário tem deixado claro.

No mínimo a análise é de que a polêmica é mais um ato de histrionismo do ditador venezuelano, que chegou a afirmar que vai cortar relações diplomáticas com a Colômbia.

E se o fizer, estará dando um tiro no pé... o problema é que esse tiro seria de bazuca!

A Colômbia exporta produtos de primeira necessidade para a Venezuela, como sabonetes, escovas de dente e xampús, coisas que o país de Hugo Chaves não produz, visto que sua economia é "petróleodependente", incapaz de produzir pelo menos imediatamente, uma mínima parte do que o seu presidente quer substituir em importações.

Mesmo que ele substitua produtos colombianos por brasileiros e argentinos, ainda assim será com sacrifício dos venezuelanos, porque o custo do transporte deles e consequentemente o preço final será muito mais alto, afinal, a Colômbia os encaminha por fronteiras secas de pequena distância, o que não aconteceria a partir do Brasil e da Argentina.

Sem contar que tais economias precisam ter excedentes para exportar, o que é plausível mas não certo.

O fato é que o Brasil tem a ganhar não só com a postura colombiana de reforçar o combate ao narcotráfico a partir de acordos com os EUA, como com a postura idiota de Hugo Chaves, porque, afinal de contas, vamos exportar mais para a Venezuela, podendo fazer o preço com as eventuais necessidades prementes naquele país.

Dando uma no cravo e outra na ferradura, o Brasil está é tirando proveito da polêmica estúpida.

Ponto para o Itamaraty.

10 de ago. de 2009

AS BASES AMERICANAS NA COLÔMBIA NÃO AFETAM O BRASIL


A Colômbia é um país soberano.

Noves fora a bobagem de discutir um terceiro mandato para Álvaro Uribe, o que faria dele outro candidato a ditador, como por exemplo Rafael Corrêa é no Equador, se o Congresso daquele país aceitar a instalação de bases americanas em seu território, estará exercendo sua soberania como melhor que aprouver.

Essa questão sobre as "bases" que tanto melindra o ditador venezuelano, Hugo Chaves, é um aspecto da soberania daquele país.

Antes dos acordos de cooperação com os EUA, a Colômbia detinha o triste título de país de maior violência urbana das Américas e um dos mais violentos do mundo. As FARC agiam quase livremente, controlavam fatia enorme do território e o faziam em conjunto com o narcotráfico, do qual viraram braço militar. Pior do que isso, a economia do país estava paralisada e empobrecia a população com desastrosos resultados sociais.

O plano Colômbia dotou o país de equipamentos modernos e treinamento eficiente nas áreas de combate e inteligência. E na medida em que o narcotráfico perdeu poder e as FARC foram contidas, melhorou muito a qualidade de vida das pessoas com bons resultados de crescimento econômico e social e especialmente a diminuição da violência.

E em verdade, a Colômbia não está cedendo bases para os EUA, mas apenas concentrações de adidos militares e civis, núcleos de planejamento militar para a continuidade do combate ao narcotráfico com organização logística, locais de desembarques de equipamentos. Serão no máximo 1500 americanos, dos quais, apenas 800 militares, quantidade insuficiente para ocupar uma cidade do tamanho de São José dos Pinhais no Paraná.

Ou seja, absolutamente nada que leve perigo algum aos países vizinhos, especialmente à Venezuela do paranóico Hugo Chaves, que além de manter acordos até mais abrangentes de segurança com a Russia, se arma até os dentes para combater o único inimigo real à sua pessoa, que é a democracia verdadeira.

E o Brasil já percebeu isto. Tanto é que o presidente Lula voltou para Brasília antes dos encontros bilaterais da UNASUL, de modo a impedir que alguém colocasse o país numa suposta condenação à Colômbia.

Sempre digo que no dia que os americanos quiserem atacar qualquer país da América Latina, basta enviar um ou 3 (no caso do Brasil) de seus super-porta-aviões que não haverá tempo de colocar uma aeronave no ar para uma tentativa de defesa. Mas isso eles não farão, porque os governantes ruins da região fazem mais estragos sozinhos e o efeito anti-americano seria absolutamente o mesmo!

26 de jul. de 2009

A DIPLOMACIA TORTA DO PRESIDENTE LULA

Sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso tínhamos um líder que teimava em enfrentar todos os problemas com aumentos de impostos, taxas e juros. O negócio era sempre atacar o bolso dos brasileiros e sair bonito na foto como o salvador do país.

Agora, vemos um fenômeno parecido quando o assunto é política externa.

O presidente Lula gosta de posar como líder dos países pobres e por esta razão trata todos os problemas externos do Brasil sob a ótica da ajuda humanitária e para isto, abre os cofres do Tesouro Nacional e, por consequência, prejudica a nós, contribuintes, fazendo mesuras na forma de ajudas em dinheiro ou mesmo revisões de contratos e tratados.

Além do apoio velado e quase cínico para ditadores africanos como Robert Mugabe e Muhamar el Khadafi, Lula se deixou humilhar por Evo Morales e Hugo Chaves no episódio do gás boliviano, em que inobstante a necessidade de preservar o fornecimento, o que poderia ser resolvido apenas com aquele draconiano aumento de preço, o Brasil praticamente doou duas refinarias pagas com o dinheiro da Petrobrás (e, portanto, embutido nos altíssimos preços de combustíveis do país e no impostos que pagamos) sem fazer menção à mínima resistência.

E semana passada repetiu a dose, aceitando as pressões paraguaias (país governado por um demagogo apoiado na surdina pelo ladrão Hugo Chaves) e deixando no ar a incógnita: Quem pagará pelo acréscimo de preço da energia elétrica de Itaipu?

O fato é que tanto faz se o acréscimo será suportado pelo Tesouro Nacional ou pelo aumento de tarifa interna, porque em ambos os casos, é o contribuinte brasileiro que pagará a conta, enquanto o senhor presidente posa de pai dos pobres da América Latina, fazendo o jogo político sujo de governantes que desrespeitam tratados e contratos internacionais ao mesmo tempo em que colam no Brasil a imagem de imperialista e opressor a fomentar a miséria de seus vizinhos.

Que eu saiba, diplomacia implica defender intransigentemente os interesses do seu país. É assim nos EUA, na Rússia, na Coréia do Norte e até mesmo no Paraguai e na Bolívia.

Mas aqui no Brasil, não.

Aqui, desde 2003, a diplomacia é a arte de doar recursos próprios para países corruptos, liderados por caudilhos de verniz esquerdopata, a discursarem sempre falando dos pobres e dos oprimidos, como se essa preocupação com miseráveis vá além da manutenção de seu próprio poder.

Não há justificativa nenhuma para deferir ao Paraguai um preço diferenciado para a energia de Itaipú. O Brasil construiu a usina praticamente sozinho e o tratado é claro, informando que isso é compensado por uma política tarifária vigente por 5 décadas, após o que, o Paraguai faz da sua parte o que quiser, pois efetivamente torna-se dono do empreendimento.

Sob a diplomacia frouxa do governo Lula, um demagogo como Lugo impôs ao contribuinte brasileiro mais uma despesa. Nos resta torcer que, pelo menos, ela gere algum resultado social positivo no país vizinho, o que, porém, é improvável se considerarmos o histórico do lado de lá do Rio Paraná.

12 de set. de 2008

FECHAR A TORNEIRA

Uma vez perguntaram para o então presidente Ernesto Geisel por que o Brasil não comprava gás boliviano, que já na época era abundante.

Ele respondeu (mais ou menos nesses termos) que se fizesse isso, tornaria o Brasil dependente do gás de um país instável que na época vivia de quartelada em quartelada, e que isso aumentava o risco de alguém "fechar a torneira" e ferrar com o consumidor daqui.

Passados muitos anos, outro presidente, Fernando Henrique Cardoso, ingenuamente resolveu acreditar que a Bolívia entrava numa era de democracia e estabilidade.

E além de comprar o gás, durante algo em torno de 5 anos, o Brasil investiu na exploração do produto lá mesmo na Bolívia, construiu gasodutos desde a fronteira até o Rio Grande do Sul (passando por São Paulo) e expandiu o consumo de uma tal forma que hoje é dependente dos humores da tigrada boliviana.

Daí, em 2006, Evo Morales assumiu o poder e imediatamente ameaçou "fechar a torneira" sem nenhum protesto ou resistência por parte do governo Luis Inácio Lula da Silva que, em contrário, apoiou o aumento do preço e olhou impassível o que na prática foi o confisco de bens brasileiros.

Agora a Bolívia passa por mais um momento crítico, e não é improvável outra quartelada ou auto-golpe ou mesmo intervenção com as bençãos internacionais, desta vez não dos EUA, mas da Venezuela, o que é muito pior. E ao mesmo tempo, os opositores de Evo Morales descobriram que fazendo o mesmo que ele, ameaçando "fechar a torneira" do gás brasileiro, obtém meios de chantagear o país vizinho com finalidades políticas internas.

Resumo da ópera:

Geisel estava certo.

FHC foi ingênuo e incompetente (como de regra). Devia ter investido na exploração de gás no Brasil e evitado essa dependência.

Lula foi fraco (como de regra). Se tivesse batido o pé e imposto os interesses brasileiros, hoje os opositores de Morales não estariam explodindo gasodutos, pelo contrário, estariam protegendo-os.

2 de jan. de 2008

NA SELVA, DE BOBEIRA

Dizem que de boas intenções o inferno está lotado.

Eu não duvido do senso humanitário de Hugo Chaves, presidente da Venezuela.

Mesmo sendo ditador, é sabido que ele se preocupa com as pessoas mais pobres e desassistidas, razão pela qual empreende grandes programas sociais no seu país. Por mais ditador que seja, Chaves tem muito apoio popular porque fez muita coisa boa pelas pessoas, ninguém deve esquecer disso.

Por mais que muita gente possa dizer que só faz isso como forma de manter-se no poder, há que se lembrar dos muitos ditadores que preferiram se manter no poder à força, deixando o povão se funhecar, como Batista (Cuba), Kim Jong Il (Coréia), Ceaucescu (Romênia), Idi Amin (Congo) e muitos outros.

É como eu sempre digo, não há ser humano completamente mau ou completamente bom, todos somos um misto de sentimentos e ideais.

Nesse caso dos reféns colombianos, Chaves tentou unir o útil ao agradável.

Salvaria vítimas das mãos de terroristas e sairia como um arauto da paz, fazendo propaganda positiva do seu projeto bolivariano para toda América Latina. Ele achou que sendo as FARC uma organização de linha socialista, teria diálogo aberto com elas e conseguiria capitalizar um ato de pacifismo em favor de construir sua imagem de lider continental.

Enganou-se, porque as FARC não são mais um movimento político, mas apenas e tão somente terrorista e criminoso. Fossem um movimento político, já teriam deposto as armas e estariam buscando o poder pelo meio do voto, porque a Colômbia é um país democrático e todos os seus últimos governos ofereceram trégua e anistia. São apenas bandidos travestidos de revolucionários socialistas, porque essa imagem romântica atrai simpatia entre os mais incautos.

Mas as FARC vivem do tráfico de drogas, porque hoje elas são uma consequência do combate sem tréguas que os EUA empreenderam contra os cartéis da coca nas décadas de 70, 80 e 90. Os cocaleros deixaram os cartéis e uniram-se ao movimento armado e arrisco dizer que se tiverem chance de causar problemas e cultivar coca na Venezuela, no Brasil e no resto da América Latina o farão, pouco se lixando para a ideologia do governo de cada país.

Chaves levou uma invertida. Acreditou que o discurso bolivariano sensibilizaria bandidos. Esqueceu que bandido assim não tem sensibilidade nenhuma e muito menos ideologia. Chaves agiu nesse episódio como alguns governantes brasileiros agem com os traficantes cariocas: contemporizando.

E quem dá a mão para bandidos assim, está arriscado a perder o relógio, os anéis e ter o pulso cortado. Chaves devia ter deixado a Colômbia tratar sozinha da questão, mas insistiu em dar um "cala-boca" em Uribe e acabou ficando com cara de tacho.

As FARC podem muito bem libertar os tais reféns a qualquer momento. Mas não liberaram no momento pretendido por Chaves, justamente para desautorizá-lo, mostrar que ele não tem ascendência sobre a organização e que ela faz o que bem entende.

Uribe e os demais governantes colombianos sabem o que representam as FARC, Chaves acabou de descobrir.

PS:

Leia aqui, o comentário pertinente do Cejunior sobre o mesmo assunto.

3 de dez. de 2007

ASSIM NÃO

1. ASÍ NO!

Me diga o leitor:

Você trabalha numa empresa tradicional, controlada, digamos, pelo capital espanhol.

A empresa está há décadas no seu país, emprega milhares de pessoas e paga em dia, sem contar que, por ser multinacional, paga um pouco acima da média nacional e concede alguns benefícios adicionais.

Daí, o governante do seu país, se achando injustiçado, humilhado e escorraçado pela declaração do chefe de Estado da Espanha, ameaça nacionalizar a empresa em que você e mais algumas milhares de pessoas trabalham, dependendo do resultado das eleições... espanholas!

Você continuaria a votar num governante assim se lhe for dada a chance de sufragar?

Acho que Chaves se encontrou ontem com sua arrogância. E ela lhe deu um pontapé!

2. ASSIM NÃO!

O Chaves paranaense, que atende pelo nome de Roberto, veio com o discurso de classes, dizendo que ia aumentar o IPVA em 20% porque é um imposto que afeta a quem tem carro, que por sua vez, é a parcela mais rica da população.

E pretendia aumentar também o ITCMD para as heranças acima de R$ 600 mil, que para ele, é o padrão dos "ricos".

Daí o caldo entornou, e sua "base aliada" resolveu ouvir as vozes sensatas da oposição (que fez barulho)e começou a se rebelar.

Hoje o governo recolheu a mensagem e, pelo andar dos trabalhos legislativos, os paranaenses se livraram por pelo menos um ano de mais uma tungada em seus combalidos bolsos.

Provavelmente lhe disseram: Assim não, governador!

3. ASSIM NÃO, MERCADANTE!

Assisti parte do discurso do senador Mercadante, defendendo a CPMF.

Um discurso muito bonito, em que ele falou do custo que a estabilidade econômica, trabalho de vários governantes, teve para o Brasil.

Falou que a CPMF ajuda na manutenção do superávit primário que por sua vez ajuda na queda dos juros e da dívida pública.

Mas no meio da peroração, ele saiu com uma pérola, que não foi comentada pela imprensa. Disse que a arrecadação aumentou mesmo mais que uma CPMF, mas isso é porque o crescimento econômico está aí.

Ou seja, reconheceu que o governo arrecadará em 2007 mais que uma CPMF, mas deixou claro que não abre mão dela, mesmo com o governo não precisando, porque, afinal, terá em 2007, arrecadação adicional maior que ela!

Bonito discurso, mas soou falso, porque se fosse para contribuir para a estabilidade desse modo tão bonito que ele citou, ele mesmo teria votado em favor dela, naquele tempo em que éramos governados pelos tucanos.

Mas na época ele votou contra, de modo que, hoje, o discurso soou como se o país só tivesse importância para ele a partir de 2003.

Assim não, Mercadante!

29 de jul. de 2007

MUNDO BOLIVARIANO

No UOL de hoje:

Após boato de deserção, Cuba deixa o Rio às pressas.

No site do Globo Esporte:

Medo de deserção faz Cuba ir embora.

No site Reporter Diário:

Cuba assume deserção de dois membros da delegação no Pan.

No Lancenet:

Cuba relata novo caso de deserção no Pan.

Reuters:

Fidel culpa EUA por deserção de atletas durante o Pan.

É a tal coisa. Cuba é o paraíso do socialismo. É o melhor lugar das Américas onde se viver sem o opressivo capitalismo selvagem vindo dos imperialistas norte-americanos. Lá a imprensa é livre desde que não fale mal de Fidel Castro, que é o melhor governante do mundo, conquanto seja ladrão e bilionário e mantenha seu povo na miséria enquanto vive como um nababo.

Cuba é o exemplo de sociedade que querem Hugo Chaves e Evo Morales, e que têm, aqui no Brasil, fiéis seguidores, como José Dirceu, Marco Aurélio Garcia, Luciana Genro, Heloísa Helena, e outros tantos... Cuba é um lugar tão bom de viver que mesmo os privilegiados de lá, atletas de alto desempenho, que recebem muitas benesses do Estado, na primeira oportunidade, resolvem dar no pé.

E ainda tem gente com a audácia de defender aquilo lá...

12 de jul. de 2007

MUNDO BOLIVARIANO

Leiam aqui, interessante artigo sobre a relação Lula-Chaves.

É, amizade com tubarão tem dessas coisas, e quem paga a conta, claro, empresas e contribuintes brasileiros.

Apagão Argentino

E piora o apagão na Argentina. Agora já há ameaça de faltar energia também para as residências de parte do país, sem contar as filas para compra de gás e demais combustíveis.

O presidente Kichner nega a existência do problema, causado pela absoluta falta de planejamento competente.

Estão vendo agora, o preço por passar a mão na cabeça de EVo Morales e acreditar que a Bolívia daria jeito por solidariedade bolivariana.

9 de jul. de 2007

MUNDO BOLIVARIANO

Apagão na Argentina.

Mais de 300 empresas paralisaram suas atividades na Argentina, sexta-feira, por absoluta falta de energia elétrica para seu funcionamento. O presidente Kirchner, dublê de bolivariano, disse que isso é um bom sinal, decorrente do crescimento econômico recorde do país, avisando que comprará energia junto aos países vizinhos, mas preferencialmente para atender a demanda residencial.

A imprensa e a oposição afirmam que a falta de energia foi causada pelo precário planejamento econômico e político do país, enquanto o presidente e a situação gritam alto dizendo que é conspiração da direita para inviabilizar a candidatura de Kirchner ou sua esposa para ocupar a Casa Rosada por mais 5 anos.

O fato é que a Argentina cresceu apenas para recuperar o que era antes da crise da dívida que depôs 3 ou 4 presidentes em poucos meses.

Kirchner finge dar importância para o problema ao avisar que vai adquirir energia para o uso residencial e, claro, garantir a novela e o conforto de seus eleitores, nem que isso lhes custe o emprego. Bem bolivariano mesmo!

Pinóquio

a) O bolivariano governador paranaense, Roberto Requião, inscreveu o município de Curitiba no CADIN-SEFA, para impedir a liberação de verbas para obras, que seriam tocadas pelo prefeito Beto Richa, que apoiou Osmar Dias na eleição que Requião não se conforma ter vencido por apenas 10 mil votos. Alegou que se trata de uma dívida do município com o estado, decorrente da instalação da Cidade Industrial de Curitiba, isso há 35 anos atrás!

Sexta-feira a Justiça decidiu que foi um ato irregular e mandou corrigir o cadastro, liberando, por consequência, as verbas para que Curitiba proceda inúmeras obras de grande importância, mas que, claro, aumentarão a popularidade do atual prefeito, que o PMDB do governador tentará substituir por um petista no ano que vem.

b) Ao assumir, o governador Requião comprou briga com a empresa norte-americana El Paso, dona da maioria das ações de uma usina termoelétrica em Araucária. Alegava o governador que a usina, posta em funcionamento, explodiria, e que não compraria energia dela pedindo ressarcimento da parte da COPEL no negócio. Após o processo quase ir para a arbitragem internacional, ocorreu um acordo quase na surdina para dar cabo do problema.

Na sexta-feira, a usina alcançou capacidade máxima de produção, vendendo energia para... a bolivariana Argentina! E não explodiu...

A CIA e Hugo Chaves

A CIA divulgou relatório segundo o qual, afirma que Hugo Chaves mudará as leis e a Constituição do país para se manter no poder e, se eventualmente perder uma de suas eleições fraudadas, certamente inventará factóides e desculpas para não largar o osso. Isso decorreria de sua personalidade instável.

Sempre digo que, se é para divulgar o óbvio, melhor não gastar papel. Hugo Chaves mostra ser assim desde que tentou dar um golpe de estado, anos atrás. Caíram na besteira de anistiá-lo e torná-lo mártir, o resultado é o que vemos hoje.

Futebol nas Alturas

Para não fugir à regra e não deixar de ser ridículo, Evo Morales organizou grandes manifestações públicas na Bolívia, protestando contra a FIFA que, num rasgo de direitismo radical anti-bolivariano, proibiu jogos de seleções de futebol em altitudes extremas, como a de La Paz.

PS: Uma boa lembrança do "Roça" e do Cejunior: Evo Morales disse que, no ritmo atual, em 15 anos a Bolívia será uma nova Suiça! Ou significa que ele pretende ser presidente por mais 15 anos, ou significa que não tem a menor idéia de onde seja ou como seja a Suiça... o que será?

2 de jun. de 2007

O BRASIL EM TÓPICOS

1. HUGO CHAVES

Há cerca de uns 3 anos, na primeira vez em que chamei Hugo Chaves de ditador na minha coluna do Jornal RaioX, aqui de onde vivo, um amigo me mandou um e-mail indignado, dizendo que era injusto eu chamar assim alguém eleito com mais de 60% dos votos válidos naquele país.

Eu respondi para esse meu amigo, que também é militante do PT, que o tempo comprovaria minha razão.

Pois é. Meu amigo acabou por reconhecer que Chaves é ditador por desprezar a imprensa livre e as instituições, inclusive as de fora do seu país, vide o episódio com o Senado brasileiro.

Além de ditador, Chaves é ladrão e um rematado covarde. Se ele fosse corajoso como seus puxa-sacos dizem que é, ele faria esse comentário tosco contra o Senado dos EUA. Mas por ser um maricas preferiu atacar as instituições brasileiras, sabendo que alguns covardes esquerdofrênicos daqui iriam aliviar sua barra.

Se as instituições brasileiras são falhas, isso é problema nosso, não do ditador da Venezuela que buscou, com essa declaração cretina, criar um fato externo para afastar os holofotes das gigantescas manifestações de rua contra o fechamento arbitrário que promoveu contra a RCTV.

Só espero que os esquerdofrênicos nacionais prestem atenção nos fatos.

2. RENAN CALHEIROS

O Senado brasileiro não é, efetivamente, papagaio de Washington. Mas é uma confraria muito unida de amigos que já adiantaram não mexer no caso Renan Calheiros.

Acho que o presidente do Senado merece, sim, deferência e cuidados especiais no trato de acusações contra ele, mormente vindas da imprensa sem intervenção do Ministério Público. No entanto, não pode chegar ao ponto que vimos esta semana, quando o corregedor da casa, Romeu Tuma, logo após receber os documentos afirmar que está tudo bem e que não processará o acusado.

Qualquer denúncia de corrupção deve ser analisada a fundo para o próprio bem do acusado, e não pode valer a justificativa de saques em contas correntes comprovam pagamentos para a jornalista a título de pensão. Uma análise correta, deveria verificar os saques mas também a origem dos recursos e consta que isto não ficou esclarecido a contento.

Sobre esse assunto, leiam o blog Josias de Souza:

Extratos de Renan não provam repasses a jornalista



3. PAC


É impressão minha ou o Congresso está novamente paralisado em virtude das denúncias decorrentes da Operação Navalha?

Me parece que a discussão sobre o PAC ficou em segundo plano novamente...

4. O CAOS

A USP continua invadida sem que as autoridades tomem providência. Governador Serra, quando o senhor vai agir?

A UNE promove manifestações e invasões de reitorias pelo Brasil afora em solidariedade aos manifestantes da USP. A UNE virou um MST acadêmico, não tem propostas nem objetivos, limita-se a promover baderna e fazer barulho para o narcisismo de seus líderes esquerdofrênicos.

Greves de funcionalismo federal pululam por todo o lado: Universidades, INCRA e IBAMA são apenas exemplos, e o presidente Lula em Londres, assistindo partida de futebol.

Amigos,

Tive uma semana complicada em termos de trabalho e ainda por cima, fui acometido de uma gripe para piorar tudo, o que explica a falta de atualização do blog.

Obrigado pelas visitas, sinto-me lisongeado ao ver que, mesmo sem atualizações, vocês procuram ler este blog.

Abraço a todos!

17 de mai. de 2007

BLOG VENEZUELANO

"Acabo de regresar de un viaje por distintas ciudades de Venezuela y tengo la profunda sensación de vivir en un país ocupado, un país sitiado por una fuerza agresora, en este caso por los defensores de la Revolución Chavista y por su líder: Hugo Chávez".

Assim começa um post num blog de uma venezuelana corajosa em mostrar ao mundo a desgraça anti-democrática que abateu aquele país: Ana Júlia Jatar

ESTE POST É PRATICAMENTE COPIADO DO DAVID.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...