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27 de jul. de 2010

URIBE ESTÁ CERTO

Antes leia AQUI.
De repente a Venezuela corta relações com a Colômbia e um monte de gente acorre à UNASUL para tratar de um "acordo de paz".

Mas ao invés de tratar de termos para o reatamento de relações entre os dois países, sugere-se para a Colômbia afrouxar suas relações com os terroristas das FARC.

Isso porque a Venezuela cortou relações unilateralmente negando abrigar os terroristas em seu território, mesmo admitindo que eles estão lá e nada fazendo garantir sua soberania, afinal, as FARC são forças armadas irregulares! Pois bem. Chaves foi rápido ao fechar fronteiras e colocar de prontidão suas tropas por entender que a Colômbia quer violar sua soberania. Mas as FARC violaram a soberania da Venezuela e ele não foi capaz de mandar um pelotão de soldados para tratar disso.

A Colômbia jamais atacaria a Venezuela, salvo nos delírios de Hugo Chaves.

Mas as FARC são uma ameaça à Colômbia e agora, se preparam para ameaçar também a Venezuela.

Uribe está certo. Nada de afrouxar a corda para terroristas, eles tem mais é que serem combatidos, presos e julgados. E se assim não quiserem, que sejam mortos!

27 de ago. de 2009

BASES NA COLÔMBIA: O BRASIL VAI SE APROVEITANDO


Como já havia escrito aqui, o Brasil já entendeu perfeitamente a extensão da polêmica das supostas bases norte-americanas na Colômbia, que em nada nos afetam e não trazem risco algum para a América Latina.

Vejam o que saiu na Reuters/Estadão hoje:

Brasil e Colômbia decidem fortalecer cooperação militar
Ministros da Defesa anunciaram acordo mais amplo para aumentar luta contra o narcotráfico em breve


O governo brasileiro faz um certo jogo de cena ao aparentar preocupação com as tais "bases", mas na prática simplesmente se aproveita do assunto, conforme o noticiário tem deixado claro.

No mínimo a análise é de que a polêmica é mais um ato de histrionismo do ditador venezuelano, que chegou a afirmar que vai cortar relações diplomáticas com a Colômbia.

E se o fizer, estará dando um tiro no pé... o problema é que esse tiro seria de bazuca!

A Colômbia exporta produtos de primeira necessidade para a Venezuela, como sabonetes, escovas de dente e xampús, coisas que o país de Hugo Chaves não produz, visto que sua economia é "petróleodependente", incapaz de produzir pelo menos imediatamente, uma mínima parte do que o seu presidente quer substituir em importações.

Mesmo que ele substitua produtos colombianos por brasileiros e argentinos, ainda assim será com sacrifício dos venezuelanos, porque o custo do transporte deles e consequentemente o preço final será muito mais alto, afinal, a Colômbia os encaminha por fronteiras secas de pequena distância, o que não aconteceria a partir do Brasil e da Argentina.

Sem contar que tais economias precisam ter excedentes para exportar, o que é plausível mas não certo.

O fato é que o Brasil tem a ganhar não só com a postura colombiana de reforçar o combate ao narcotráfico a partir de acordos com os EUA, como com a postura idiota de Hugo Chaves, porque, afinal de contas, vamos exportar mais para a Venezuela, podendo fazer o preço com as eventuais necessidades prementes naquele país.

Dando uma no cravo e outra na ferradura, o Brasil está é tirando proveito da polêmica estúpida.

Ponto para o Itamaraty.

7 de fev. de 2008

MAIS UM CANDIDATO A DITADOR

Vejam, conforme a Folha de S.Paulo, que a onda de reformas constitucionais "latrino" americanas não atinge apenas os regimes bolivarianos. Aliados dos EUA, como Álvaro Uribe, também querem entrar no bloco do "fica mais 4 anos prorrogando o quanto puder":

Aliados de Alvaro Uribe voltam a propor reforma por terceiro mandato

Não difere em quase nada de Hugo Chaves.

2 de jan. de 2008

NA SELVA, DE BOBEIRA

Dizem que de boas intenções o inferno está lotado.

Eu não duvido do senso humanitário de Hugo Chaves, presidente da Venezuela.

Mesmo sendo ditador, é sabido que ele se preocupa com as pessoas mais pobres e desassistidas, razão pela qual empreende grandes programas sociais no seu país. Por mais ditador que seja, Chaves tem muito apoio popular porque fez muita coisa boa pelas pessoas, ninguém deve esquecer disso.

Por mais que muita gente possa dizer que só faz isso como forma de manter-se no poder, há que se lembrar dos muitos ditadores que preferiram se manter no poder à força, deixando o povão se funhecar, como Batista (Cuba), Kim Jong Il (Coréia), Ceaucescu (Romênia), Idi Amin (Congo) e muitos outros.

É como eu sempre digo, não há ser humano completamente mau ou completamente bom, todos somos um misto de sentimentos e ideais.

Nesse caso dos reféns colombianos, Chaves tentou unir o útil ao agradável.

Salvaria vítimas das mãos de terroristas e sairia como um arauto da paz, fazendo propaganda positiva do seu projeto bolivariano para toda América Latina. Ele achou que sendo as FARC uma organização de linha socialista, teria diálogo aberto com elas e conseguiria capitalizar um ato de pacifismo em favor de construir sua imagem de lider continental.

Enganou-se, porque as FARC não são mais um movimento político, mas apenas e tão somente terrorista e criminoso. Fossem um movimento político, já teriam deposto as armas e estariam buscando o poder pelo meio do voto, porque a Colômbia é um país democrático e todos os seus últimos governos ofereceram trégua e anistia. São apenas bandidos travestidos de revolucionários socialistas, porque essa imagem romântica atrai simpatia entre os mais incautos.

Mas as FARC vivem do tráfico de drogas, porque hoje elas são uma consequência do combate sem tréguas que os EUA empreenderam contra os cartéis da coca nas décadas de 70, 80 e 90. Os cocaleros deixaram os cartéis e uniram-se ao movimento armado e arrisco dizer que se tiverem chance de causar problemas e cultivar coca na Venezuela, no Brasil e no resto da América Latina o farão, pouco se lixando para a ideologia do governo de cada país.

Chaves levou uma invertida. Acreditou que o discurso bolivariano sensibilizaria bandidos. Esqueceu que bandido assim não tem sensibilidade nenhuma e muito menos ideologia. Chaves agiu nesse episódio como alguns governantes brasileiros agem com os traficantes cariocas: contemporizando.

E quem dá a mão para bandidos assim, está arriscado a perder o relógio, os anéis e ter o pulso cortado. Chaves devia ter deixado a Colômbia tratar sozinha da questão, mas insistiu em dar um "cala-boca" em Uribe e acabou ficando com cara de tacho.

As FARC podem muito bem libertar os tais reféns a qualquer momento. Mas não liberaram no momento pretendido por Chaves, justamente para desautorizá-lo, mostrar que ele não tem ascendência sobre a organização e que ela faz o que bem entende.

Uribe e os demais governantes colombianos sabem o que representam as FARC, Chaves acabou de descobrir.

PS:

Leia aqui, o comentário pertinente do Cejunior sobre o mesmo assunto.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...