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26 de jul. de 2009

A DIPLOMACIA TORTA DO PRESIDENTE LULA

Sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso tínhamos um líder que teimava em enfrentar todos os problemas com aumentos de impostos, taxas e juros. O negócio era sempre atacar o bolso dos brasileiros e sair bonito na foto como o salvador do país.

Agora, vemos um fenômeno parecido quando o assunto é política externa.

O presidente Lula gosta de posar como líder dos países pobres e por esta razão trata todos os problemas externos do Brasil sob a ótica da ajuda humanitária e para isto, abre os cofres do Tesouro Nacional e, por consequência, prejudica a nós, contribuintes, fazendo mesuras na forma de ajudas em dinheiro ou mesmo revisões de contratos e tratados.

Além do apoio velado e quase cínico para ditadores africanos como Robert Mugabe e Muhamar el Khadafi, Lula se deixou humilhar por Evo Morales e Hugo Chaves no episódio do gás boliviano, em que inobstante a necessidade de preservar o fornecimento, o que poderia ser resolvido apenas com aquele draconiano aumento de preço, o Brasil praticamente doou duas refinarias pagas com o dinheiro da Petrobrás (e, portanto, embutido nos altíssimos preços de combustíveis do país e no impostos que pagamos) sem fazer menção à mínima resistência.

E semana passada repetiu a dose, aceitando as pressões paraguaias (país governado por um demagogo apoiado na surdina pelo ladrão Hugo Chaves) e deixando no ar a incógnita: Quem pagará pelo acréscimo de preço da energia elétrica de Itaipu?

O fato é que tanto faz se o acréscimo será suportado pelo Tesouro Nacional ou pelo aumento de tarifa interna, porque em ambos os casos, é o contribuinte brasileiro que pagará a conta, enquanto o senhor presidente posa de pai dos pobres da América Latina, fazendo o jogo político sujo de governantes que desrespeitam tratados e contratos internacionais ao mesmo tempo em que colam no Brasil a imagem de imperialista e opressor a fomentar a miséria de seus vizinhos.

Que eu saiba, diplomacia implica defender intransigentemente os interesses do seu país. É assim nos EUA, na Rússia, na Coréia do Norte e até mesmo no Paraguai e na Bolívia.

Mas aqui no Brasil, não.

Aqui, desde 2003, a diplomacia é a arte de doar recursos próprios para países corruptos, liderados por caudilhos de verniz esquerdopata, a discursarem sempre falando dos pobres e dos oprimidos, como se essa preocupação com miseráveis vá além da manutenção de seu próprio poder.

Não há justificativa nenhuma para deferir ao Paraguai um preço diferenciado para a energia de Itaipú. O Brasil construiu a usina praticamente sozinho e o tratado é claro, informando que isso é compensado por uma política tarifária vigente por 5 décadas, após o que, o Paraguai faz da sua parte o que quiser, pois efetivamente torna-se dono do empreendimento.

Sob a diplomacia frouxa do governo Lula, um demagogo como Lugo impôs ao contribuinte brasileiro mais uma despesa. Nos resta torcer que, pelo menos, ela gere algum resultado social positivo no país vizinho, o que, porém, é improvável se considerarmos o histórico do lado de lá do Rio Paraná.

16 de out. de 2008

O DESPERTAR, FINALMENTE!

A tal usina que o Equador alega não estar operacional, foi entregue com 9 meses de antecedência e há suspeitas de que tenha sido utilizada acima de suas capacidades, o que causou os problemas que levaram ao imbróglio, com o possível calote.

Ou seja, é provável que aquele país tenha causado o problema e aplicado o chamado "migué", culpando a empreiteira brasileira e defendendo o não pagamento, especialmente porque os problemas ocorreram às vésperas de um plebiscito importante para o projeto político de seu presidente Rafael Corrêa.

Mas ao contrário do que aconteceu com a Bolívia, país de quem o Brasil ficou gás-dependente, Brasília aumentou o tom, cancelando a missão ministerial que trataria de novas obras lá, com financiamento pelo BNDES.

Ato contínuo, Corrêa teve a petulância de dizer que isso foi uma arbitrariedade, como se ele fosse um poço de bom senso ao usar um país amigo para seus desígnios políticos, onde seu projeto de constituição autoriza praticamente sua eternização no cargo.

Tanto o cancelamento da missão ministerial quanto a edição do Decreto 6592 ao determinar que “São parâmetros para a qualificação da expressão agressão estrangeira, dentre outros, ameaças ou atos lesivos à soberania nacional, à integridade territorial, ao povo brasileiro ou às instituições nacionais, ainda que não signifiquem invasão ao território nacional.” e mesmo a declaração de hoje por parte do ministro Celso Amorin de que "...Então, vai acabar o comércio entre Brasil e Equador porque o empréstimo é lastreado no CCR (Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos). Eu não entendo como deixar de pagar porque tem a garantia do CCR, que é uma garantia comercial...". foram avisos claros de que, parece, o Brasil terá menos tolerância com o populismo que o usa para auferir votos em países vizinhos, sempre em prejuízo do suado dinheiro dos impostos do contribuinte daqui.

Brasília finalmente reagiu!

Talvez constatando que, se não fizesse isso, seria alvo de outros achaques continentais. Basta dizer que houve um ensaio disso por parte de Fernando Lugo, presidente do Paraguai, que pleiteou a aquisição, por Itaipú, de um avião presidencial.

Estava na hora. Será que a influência deletéria do assessor de coisa nenhuma, Marco Aurélio Garcia, está decrescendo?

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