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14 de mai. de 2009

ATÉ QUE PONTO UM JOVEM TEM CAPACIDADE DE ASSUMIR CARGO POLÍTICO?

O deputado estadual do PR, Fernando Ribas Carli Filho (23 anos, PSB) envolveu-se em um gravíssimo acidente de automóvel semana passada. Seu Passat alemão blindado, destruiu um Honda Fit e matou dois jovens na hora, numa violência tamanha, que houve dificuldade na identificação dos corpos.

O deputado encontra-se em recuperação do traumatismo craniano que sofreu, e as famílias dos jovens mortos contrataram um advogado para buscar as punições legais, pois testemunhas afirmam que o deputado dirigia em altíssima velocidade, e há quem jure que no local do aciente se pode verificar o velocímetro parado na marca de 190 Km/h.

Hoje, com a continuidade das investigações, os jornais noticiam que a equipe do SIATE anotou que o deputado estava em estado etílico, cheirando a álcool, o que é corroborado por testemunhas que estiveram com ele antes do acidente. E, pior, aventa-se que ele estaria com a carteira de motorista cassada, com 130 pontos acumulados, a maioria por excesso de velocidade.

Poucas vezes vi uma onda de indignação tão grande contra um político aqui no Paraná. Hoje a Assembléia Legislativa deu início ao processo de cassação dele por quebra do decoro parlamentar, e é grande a pressão popular para que faça isso o mais rápido possível.

Quem ouviu o depoimento desesperado da mãe de uma das vítimas não conseguiu conter as lágrimas. Uma senhora serena, pedindo não a punição do deputado, mas Justiça terrena para ele e também para amenizar a dor da sua família, se dizendo desamparada por uma sociedade onde uma pessoa responsável por fazer Leis age de modo temerário e irresponsável.

A questão fica para comentário dos meus leitores, mas eu ponho uma adicional:

Uma pessoa de 23 anos tem maturidade para assumir um cargo de poder como o de deputado?

Sempre desconfiei do velho discurso do jovem na política justamente porque sempre achei que é preciso um pouco de experiência de vida e temperança para lidar com o destinos de pessoas. Um jovem, ainda mais um jovem rico que nunca trabalhou na vida e nunca enfrentou as agruras da vida, não está preparado, por melhor que seja sua formação acadêmica, para experimentar a sensação de poder. Se é verdade que esse rapaz acumulou 130 pontos na carteira desde que assumiu o cargo, e que dirigia a 190 km/h. numa avenida cheia de radares, é justamente porque sentia-se acima da Lei.

16 de out. de 2008

O DESPERTAR, FINALMENTE!

A tal usina que o Equador alega não estar operacional, foi entregue com 9 meses de antecedência e há suspeitas de que tenha sido utilizada acima de suas capacidades, o que causou os problemas que levaram ao imbróglio, com o possível calote.

Ou seja, é provável que aquele país tenha causado o problema e aplicado o chamado "migué", culpando a empreiteira brasileira e defendendo o não pagamento, especialmente porque os problemas ocorreram às vésperas de um plebiscito importante para o projeto político de seu presidente Rafael Corrêa.

Mas ao contrário do que aconteceu com a Bolívia, país de quem o Brasil ficou gás-dependente, Brasília aumentou o tom, cancelando a missão ministerial que trataria de novas obras lá, com financiamento pelo BNDES.

Ato contínuo, Corrêa teve a petulância de dizer que isso foi uma arbitrariedade, como se ele fosse um poço de bom senso ao usar um país amigo para seus desígnios políticos, onde seu projeto de constituição autoriza praticamente sua eternização no cargo.

Tanto o cancelamento da missão ministerial quanto a edição do Decreto 6592 ao determinar que “São parâmetros para a qualificação da expressão agressão estrangeira, dentre outros, ameaças ou atos lesivos à soberania nacional, à integridade territorial, ao povo brasileiro ou às instituições nacionais, ainda que não signifiquem invasão ao território nacional.” e mesmo a declaração de hoje por parte do ministro Celso Amorin de que "...Então, vai acabar o comércio entre Brasil e Equador porque o empréstimo é lastreado no CCR (Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos). Eu não entendo como deixar de pagar porque tem a garantia do CCR, que é uma garantia comercial...". foram avisos claros de que, parece, o Brasil terá menos tolerância com o populismo que o usa para auferir votos em países vizinhos, sempre em prejuízo do suado dinheiro dos impostos do contribuinte daqui.

Brasília finalmente reagiu!

Talvez constatando que, se não fizesse isso, seria alvo de outros achaques continentais. Basta dizer que houve um ensaio disso por parte de Fernando Lugo, presidente do Paraguai, que pleiteou a aquisição, por Itaipú, de um avião presidencial.

Estava na hora. Será que a influência deletéria do assessor de coisa nenhuma, Marco Aurélio Garcia, está decrescendo?

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7 de out. de 2008

PENDENGAS NO EQUADOR

Evo Morales inventou uma irregularidade qualquer no contrato, aumentou preços unilateralmente e por fim, expropriou bens brasileiros. Agora, Rafael Corrêa do Equador vai pelo mesmo caminho a julgar pelo noticiário de hoje, na Folha de S. Paulo. E o mesmo só não aconteceu na Venezuela porque lá, os investimentos da Petrobrás são ínfimos.

No Paraguai o caldo ainda não entornou, basicamente porque seu presidente bolivariano não tem maioria no Congresso e não conseguirá aprovar uma nova constituição. Aliás, não conseguirá nem discutir algo nesse sentido, razão pela qual mantém o diálogo com o Brasil em bons termos, embora certamente tenha ânimo de afrontá-lo, desta vez no caso de outro investimento brasileiro, Itaipu Binacional.

O Brasil não deve negar a esses países seus direitos sobre riquezas naturais. Mas ao mesmo tempo, não pode deixar de protestar veementemente contra a tentativa velada deles de afrontar interesses brasileiros e confiscar patrimônio do nosso povo. Se o petróleo é equatoriano, os equipamentos de extração são nossos. Se o gás é boliviano, aquelas refinarias expropriadas foram construídas com dinheiro dos impostos brasileiros, de tal modo que o presidente Lula jamais poderia "doá-las" como insinuou o senhor Evo Morales.

Mas o governo brasileiro está impassível. Sempre disposto a negociar, mas sem ensaiar dar alguns murros na mesa para fazer valer sua condição de investidor, coisa que faz com o dinheiro que em última instância, sai da carga tributária mais injusta do mundo. O brasileiro paga impostos demais e recebe quase nada de um Estado gastador, que enche sua classe política de mordomias as vezes nem consoantes com a legalidade.

Quando um indivíduo como o senhor Rafael Corrêa, formado em Harvard mas com a mentalidade de um vereador analfabeto de Rio Branco do Sul/PR afronta os interesses brasileiros desse modo, quem está pagando a conta não é o presidente Lula, muito menos o assessor de coisa nenhuma, Marco Aurélio Garcia. Quem paga a conta somos nós, que pagamos e exportamos impostos e ultimamente só temos importado problemas de nossos vizinhos.

12 de set. de 2008

FECHAR A TORNEIRA

Uma vez perguntaram para o então presidente Ernesto Geisel por que o Brasil não comprava gás boliviano, que já na época era abundante.

Ele respondeu (mais ou menos nesses termos) que se fizesse isso, tornaria o Brasil dependente do gás de um país instável que na época vivia de quartelada em quartelada, e que isso aumentava o risco de alguém "fechar a torneira" e ferrar com o consumidor daqui.

Passados muitos anos, outro presidente, Fernando Henrique Cardoso, ingenuamente resolveu acreditar que a Bolívia entrava numa era de democracia e estabilidade.

E além de comprar o gás, durante algo em torno de 5 anos, o Brasil investiu na exploração do produto lá mesmo na Bolívia, construiu gasodutos desde a fronteira até o Rio Grande do Sul (passando por São Paulo) e expandiu o consumo de uma tal forma que hoje é dependente dos humores da tigrada boliviana.

Daí, em 2006, Evo Morales assumiu o poder e imediatamente ameaçou "fechar a torneira" sem nenhum protesto ou resistência por parte do governo Luis Inácio Lula da Silva que, em contrário, apoiou o aumento do preço e olhou impassível o que na prática foi o confisco de bens brasileiros.

Agora a Bolívia passa por mais um momento crítico, e não é improvável outra quartelada ou auto-golpe ou mesmo intervenção com as bençãos internacionais, desta vez não dos EUA, mas da Venezuela, o que é muito pior. E ao mesmo tempo, os opositores de Evo Morales descobriram que fazendo o mesmo que ele, ameaçando "fechar a torneira" do gás brasileiro, obtém meios de chantagear o país vizinho com finalidades políticas internas.

Resumo da ópera:

Geisel estava certo.

FHC foi ingênuo e incompetente (como de regra). Devia ter investido na exploração de gás no Brasil e evitado essa dependência.

Lula foi fraco (como de regra). Se tivesse batido o pé e imposto os interesses brasileiros, hoje os opositores de Morales não estariam explodindo gasodutos, pelo contrário, estariam protegendo-os.

3 de jul. de 2007

CARA-DE-PAU!

A que ponto chega a cara-de-pau! Estas palavras aí embaixo, são de EVo Morales em entrevista para a Folha de S.Paulo, extraída do portal Defesanet:


"Lula deveria pensar também na Bolívia, e não só no Brasil. Não confiscamos os bens da Petrobras, o que significa que não fomos agressivos. Mas estamos procurando uma maneira de trabalhar juntos, na indústria petroquímica".

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...