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16 de fev. de 2010

46664 (*)

.Nascido livre, vale a pena viver.
Mas só vale a pena viver,
porque você nasceu livre.
(da música Born Free de Andy Willians e John Barry, para o filme "A História de Elza")


Sempre digo que o século XX foi pródigo em grandes homens.

Winston Churchill, Carol Woytila (o papa João Paulo II), Franklin Delano Roosevelt, Wladimir Ilitch Lênin, Golda Meir, Margareth Thatcher, Gamal Abdel Nasser, Mohandas Ghandi, Jawaharlal Nehru, Madre Teresa de Calcutá, Lech Walesa, e muitos outros fizeram do século XX uma era de igualdade e direitos jamais imaginada no passado.

Grandes homens são o farol da civilização. O sacrifício e a coragem são, historicamente, o motor das mudanças sociais, a inspiração para grandes movimentos de progresso e realização. Quando grassa a injustiça, o ser humano prostrado precisa de um líder.

Entre 1910, ano da independência do país, e os anos finais do século XX, na África do Sul os negros foram gradualmente isolados em guetos onde não tinham autorização sequer para empreenderem atividades econômicas que lhes vislumbrassem a melhoria de suas condições sociais. A eles eram negados os direitos políticos e os econômicos, suas vidas resumiam-se a experimentar a miséria eterna sob o jugo cruel de um regime racial baseado exclusivamente na opressão violenta que lhes negava a terra onde trabalhar e mesmo a discussão sobre as injustiças que lhes acometiam (Steve Biko, ativista, foi assassinado e seus algozes jamais foram julgados por alegada falta de provas). Mesmo aos negros que eram autorizados ao convívio com os brancos, não era permitida mais que uma relação de servilismo escravo.

Faltavam pouco mais de 10 anos para o fim do século, quando a tensão social explodia e a população negra, que era a maioria absoluta naquele país chegava ao seu limite. Foi mais ou menos a época em que ouvi falar pela primeira vez de um líder incomum, condenado à prisão perpétua por traição e terrorismo e cumprindo sua pena após pegar em armas mesmo pregando a paz, revoltado com o massacre de 69 indefesos e desarmados que pediam melhores condições de vida em 1960.

Alguém que durante a vida fez declarações díspares como “...entre a bigorna que é ação da massa unida e o martelo que é a luta armada, devemos esmagar o apartheid...” e “...unam-se, mobilizem-se, lutem!...” e também pregou comiseração ao dizer que “...uma boa cabeça e um bom coração formam uma formidável combinação...” ou ainda pregar que “...não há caminho fácil para a Liberdade...”.

E da prisão sua imagem serena inspirava a luta de um povo cansado de lutar pela Liberdade, que não queria a guerra mas precisava de um líder, uma luz na escuridão da injustiça.

Então, o destino elegeu presidente dos brancos um pequeno herói de nome Frederik de Klerk, cujo grupo político compreendera que aquele regime não se sustentaria, que o mundo mudara e mesmo que entre os negros havia um líder, cuja ascendência tornaria impossível a manutenção do apartheid.

Nelson Mandela foi libertado em 12 de fevereiro de 1990. Naquela ocasião, levantou o braço direito em um ângulo de 45 graus com o punho cerrado, marca da resistência heróica do seu povo. Mas pregou a conciliação ao invés da vingança, abdicando da guerra para trabalhar pela paz como nenhum outro ser humano nos últimos 20 anos. Nem a injustiça de sua prisão e as acusações de trair o país que sempre amou e de um terrorismo que jamais praticou, foram suficientes para desviá-lo de seu sonho pelo “...dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos...”.

Mandela é advogado de formação, fundador do Congresso Nacional Africano em 1942, signatário da Carta da Liberdade de 1955, Nobel da Paz de 1993 (em conjunto com Frederick de Klerck) “pelo trabalho de pacificação com o fim do regime do Apartheid e pela fundação da nova democracia da África do Sul”(**). Em 1994 foi eleito presidente de seu país e ao contrário do que se poderia imaginar de alguém que chegara ao poder como ele, não manobrou por sua reeleição, entregando o cargo em 1999 e deixando oficialmente a vida pública em 2004, quando virou símbolo de um país saído das trevas, a pregar a Justiça e a Igualdade, a luta incesssante e sem tréguas pelos direitos humanos e pelo combate à AIDS.

É o grande herói nacional da África do Sul porque foi capaz de unir o país no complicado processo de integração racial ainda em curso, sem atentar contra a democracia nem pregar o ódio ao passado.

Mandela é um daqueles seres humanos especiais, que merecem cada uma das muitas homenagens, como o Nobel da Paz de 1993, a honraria maior da multirracial Índia, o Bharat Ratna em 1990, o título de Cidadão Honorário do Canadá em 2001 e o de Embaixador da Consciência em 2006 pela Anistia Internacional. Mas a homenagem mais singela e bonita que reconheci à sua pessoa, foi feita pelo grupo musical típico chileno, Illapu, cuja letra diz o seguinte:


La noche que anda de negro
cargada de soledad
que se levante Mandela
Mandela, mande ya

La noche que anda escondida
y sigue siempre esperando
debe ser el mediodia
o la manana cantando

Mande Mandela, Mandela ya!
que la noche se levante,
y no se vuelva acostar!


Neste ano de 2010, quando o mundo será recepcionado na terra de Mandela para uma festa esportiva, vamos prestar a merecida homenagem para este homem que honrou àqueles que acreditam na paz e entrou para a história da luta dos direitos de todos nós seres humanos.


(*) Número de inscrição de Nelson Mandela na prisão na qual ficou por 28 anos.
(**) Palavras da comissão que defere o Prêmio Nobel.

8 de nov. de 2009

20 ANOS SEM MURO


Em 9 de novembro de 1989 caiu muito mais que um muro que separava duas cidades. Na verdade, a data marca o fim de uma era da humanidade, que o historiador comunista Eric Hobsbawm bem definiu como o "breve" século XX, iniciado em 1915 com a Revolução Russa e encerrado em 1991, com a derrocada da União Soviética.

Penso que a queda do muro é que simboliza o fim daquela era, é a imagem que vai ficar marcada por gerações de seres humanos que cresceram e viveram a Guerra Fria, e que conheceram um mundo bipolar, atormentado pela ameaça diária de holocausto nuclear. Nós na faixa dos 40 anos de idade para cima, podemos dizer que vivenciamos uma mudança radical da história, fato comparável às quedas do Império Romano do Ocidente e do Oriente.

A queda do muro teve muitos artífices. O maior deles, o conjunto dos governos comunistas da "Cortina de Ferro", todos incompetentes, corruptos e incapazes de evitar que seus países virassem estados totalitários e policialescos, feudos de uma elite burocrática que nada legou a seus povos senão propaganda destituída de sentido, falta de liberdades e insuficiência econômica. A URSS e a "Cortina de Ferro" caíram primeiramente por seus próprios erros, ao dirigir suas economias de modo equivocado e eliminar a possibilidade de lucro, de ascensão social e desenvolvimento tecnológico não ligado aos complexos militares.

Outros artífices, o papa João Paulo II, cuja fé inabalável na democracia levantou o povo polonês contra a opressão servindo de exemplo para outros países. O secretário geral do Partido Comunista Mickail Gorbachev que teve a coragem de sinalizar para seu povo que o sistema em que viviam havia ruído, contrariando a cúpula composta pela velha guarda política. A primeira-ministra inglesa Margareth Thatcher, que livrou a economia de seu país das amarras estatais e de um socialismo enrustido que acabou por influenciar as políticas econômicas norte-americanas, que levaram ao governo Ronald Reagan, que por sua vez recuperou os EUA da recessão vivida na década de 70 e inviabilizou a possibilidade da URSS competir na corrida armamentista. E o chanceler alemão Helmuth Kohl, que no momento certo soube oferecer diálogo ao ditador da Alemanha Oriental.

A queda do muro acelerou o processo de globalização. Empresas transnacionais passaram a investir nos países da antiga "cortina" e que enriqueceram rapidamente, melhorando sobremaneira a qualidade de vida de sua gente. Hoje, a Rússia está voltando à condição de superpotência, desta vez pela força de sua economia e não pelo clamor das armas. Mais do que isso, o fim da guerra fria facilitou as relações econômicas com a China, que também é superpotência por que abriu mão do comunismo para agregar investimentos estrangeiros (embora não tenha aberto mão do totalitarismo)virando uma força industrial. E mesmo países menos expressivos, como a Polônia e a República Tcheca podem alardear que a abertura de 1989 foi a responsável por hoje apresentarem números sócio-econômicos pujantes, que as colocaram no chamado primeiro mundo.

Vivíamos num mundo bipolarizado entre a URSS e os EUA. Hoje, vivemos num mundo multipolar, onde há pelo menos 3 super-potências militares globalmente influentes (EUA, China, Rússia)e várias outras potências econômicas a definir os rumos do mundo (Japão, Coréia do Sul, Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Índia, Austrália e mais recentemente, o Brasil).

Ela nos deixou como legado um mundo um pouco mais seguro e bem menos dependente dos humores nos escritórios políticos de Washington e Moscou. Outra das suas heranças são a retirada de milhões de pessoas da miséria pelo globo afora, o aumento exponencial de democracias e do livre arbítrio em contraposição ao totalitarismo dirigista que ainda vige nas ditaduras de Cuba, Coréia do Norte e Venezuela.

Foi o canto do cisne do comunismo e também do capitalismo. A partir daquela época, o mundo entrou em um processo de junção dos dois sistemas, aproveitando o que cada um tem de melhor, como comprova a crise econômica de nossos dias, que demonstra que a ausência de Estado é tão deletéria para a humanidade quanto o Estado onipresente e empreendedor.

Vivemos em um mundo melhor. Talvez não seja fácil perceber isto, haverá sempre quem diga que o mundo deve retroceder ao capitalismo sem amarras ou ao comunismo totalitário.

Mas presenciamos de fato, um dos momentos mais belos da humanidade. Como descendente de alemães também chorei de alegria naquele 9 de novembro de 1989, e de certa maneira vislumbrei um pouco da verdadeira revolução pacífica que experimentamos nestas duas décadas.

7 de out. de 2009

ONTEM, HOJE E ETERNAMENTE


Frederico Fritz Essenfelder, ousado empreendedor que construiu na provinciana Curitiba uma das mais famosas marcas de pianos do mundo, trouxe do Rio Grande do Sul a primeira bola de futebol e o entusiasmo para difundir o esporte bretão em terras paranaenses. Ele arregimentou ginastas do Clube Teuto-Brasileiro e conseguiu um lugar para que treinassem e aprendessem o novo jogo. E um dia os jovens foram convidados para um “match” em Ponta Grossa que o Clube Teuto-Brasileiro proibiu em seu nome. E ele, Essenfelder, e mais uma centena de rapazes, a maioria de origem germânica como João Vianna Seiler, Walter Dietrich, Leopoldo Obladen, Artur Hauer e Artur Iwersen resolveram criar uma verdadeira religião, um exercício contínuo de fé, esperança, garra, vibração e júbilo que completará 100 anos no próximo dia 12 de outubro: o Coritiba Foot Ball Club.

Escrever sobre o Coritiba para mim é transpor as barreiras do tempo.

Se existe reencarnação, certamente a experimentei algumas vezes e fui um daqueles jovens que subscreveu a ata de fundação. Eu fiz campanha para eleger Antonio Couto Pereira presidente, martelei pregos e cimentei tijolos para construir e inaugurar o estádio Belford Duarte. Visitei São Paulo para inaugurar o estádio do Pacaembú e estive no jogo onde um pobre de espírito, querendo ofender o zagueiro Hans Egon Breyer, o chamou de “alemão, quinta coluna, coxa-branca” e como castigo divino, além da derrota daquele dia acabou criando o mantra que identifica e orgulha até hoje os adeptos do clube alviverde sediado no bairro do Alto da Glória:Coxa-Branca!!!

Vibrei com jogadas sensacionais e times fantásicos, comemorei títulos e vi a bola nos pés de craques inesquecíveis nos tempos românticos do futebol como o maior deles, a lenda Fedato, ou ainda Bequinha, Miltinho, Neno, Duílio Dias, Ninho, Pizzatinho, Tonico, Baby, Nico, Pizzatto, Merlin, Janguinho, Rei, Staco, Carazzai, Carnieri, Leocádio, Maxabomba, Breyer e Sanford, que numa encarnação seguinte seria meu tio pelos laços de amizade que ele e tia Rose construíram com meus pais.

Nasci (ou reencarnei novamente, sabe Deus!) em 03/01/1969 no bairro do Juvevê, ali pertinho do templo erguido com o mais poderoso dos materiais, o amor incondicional da comunidade Coxa-Branca, o estádio Major Antonio Couto Pereira.

Voltei a esta terra abençoada de pinheiros em plena era Evangelino da Costa Neves, o maior dos Coxas, o presidente eterno e inesquecível dos óculos fundo de garrafa e competência que transcendeu uma vida comum.








Senti desde bebê as energias positivas que emanavam do templo que se avizinha à Igreja do Perpétuo Socorro, mas assustei minha mãe ao chorar de dor no berço, em solidariedade ao herói Krüger, que quase morreu em abril de 1969 num jogo contra o Água Verde, e que recuperado com as graças de Deus e as preces de toda nação alviverde, resolveu ficar no clube para sempre, até hoje ajudando o Coxa a transpor desafios.

Nos anos seguintes, a criança calma que fui talvez tenha deixado minha mãe intrigada, por tentar fugir de casa algumas vezes. Na verdade, mesmo inconscientemente eu queria ir para a rua acompanhar a chegada dos heróis do tricampeonato (71,72, 73), do Torneio do Povo, do tetra, do penta e do hexa.

Eu saboreava a pipoca que papai trazia do estádio para agradar as crianças e que tinha um sabor diferente, de paixão que causava uma atração inexplicável, um chamado poderoso para as imediações das ruas Mauá e Ubaldino do Amaral.

Então, em um domingo dos anos 70, papai levou-me pela primeira vez ao templo em que tantas vezes estive nas minhas vidas passadas. E o como alguém louco de saudades a dar boas vindas ao filho que retornava à sua casa, o Coxa venceu por 7 x 1 a Desportiva Ferroviária do Espírito Santo. E se não bastasse, no domingo seguinte repetiu o placar contra o Ferroviário do Ceará para ter certeza que o filho nunca mais deixaria de orar ali para os deuses alviverdes.

Voltei ao templo. Não pude ver Hidalgo, Zé Roberto, Kosilec, Paulo Vecchio, Dirceu, Cláudio Marques, Paquito e Tião Abatiá nos timaços treinados por Elba de Pádua Lima, o Tim, mas estava em casa novamente para presenciar os recitais de mais gênios como o gigante de ébano Jairo, mais Manga e Mazaropi, Vilson Tadei, Luis Freire, Eli Carlos e Aladim, o maior craque que vi ostentar a camisa sagrada nesta encarnação.






E o regenerado Rafael Camarota, mais André, Gomes, Heraldo, Dida, Almir, Vavá, Marildo, Marcos Aurélio, Lela (o careta), Indio e Edson, treinados pelo grande Enio Andrade me ensinaram numa noite fria da 31/07/1985 a nunca duvidar da existência de Deus, porque foi Ele quem tirou da linha uma bola maliciosa que daria o gol e o título brasileiro daquele ano para o Bangú do Rio de Janeiro.

Vibrei com os títulos paranaenses de 1986 e 1989 tanto quando chorei de raiva contra a injusta canetada de um mafioso que condenou a minha vida a 10 anos de jejum e humilhações embora ainda assim com craques como Alex e Pachequinho, e que no dia 10 de julho de 1999 me fez chegar ao cúmulo de dizer que não torceria mais para o Coritiba por exatos 30 minutos, até que Darci empatou o jogo que deu o título ao time que tinha Reginaldo Nascimento e Cleber Arado lá no longínquo Pinheirão, onde eu não pude ir por estar me recuperando de uma pneumonia.

Enfim, o tempo foi passando e o Coxa foi se recuperando aos poucos, com alegrias extremas e algumas tristezas, e numa noite gelada de julho de 2007, ano de crise, gravei na memória a imagem mais bonita de todas as minhas vidas de Coxa-Branca.

Naquele jogo feio, em que a bola não rolava de tanto que chovia, o Coritiba perdia da Ponte Preta até os 37 do segundo tempo quando o mítico Henrique, verdadeira reencarnação de Fedato, empatou o jogo que o Coxa virou aos 48 minutos com um gol do prodígio Keirrison, representante da alma imortal de Duílio Dias.

Naquele momento, sob chuva e com os cabelos encharcados eu berrava a plenos pulmões, pulava, corria a esmo e abraçava todas as pessoas que passavam pela minha frente. Eu era pura emoção e o Coxa mística, porque naquele gramado os garotos valentes treinados pelo grande Renê Simões eram as reencarnações dos guerreiros do passado, renascidos nos garotos Coxas Edson Bastos, Henrique, Pedro Ken, Ricardinho e Keirrison e encarnados nos leões Gustavo e Túlio e no brevemente futuro herói imortal Henrique Dias.

E a cada vez que subo as escadarias das arquibancadas da Mauá o coração bate mais forte e me faz saber que aquele ato singelo acontecerá ainda por milhões de vezes e milhares de vidas pela eternidade afora, como será repetido por milhões de almas enamoradas de uma instituição de adeptos guerreiros que jamais a abandonam mesmo desafiando o tempo e o espaço por um amor que completa 100 anos, mas que não acabará jamais.



O COXA, AQUI NO BLOG:

Imagens do Coxa - 3

Imagens do Coritiba - 2

Obrigado Coxa-Branca

Cooooooooxxxxxxaaaaaaa!!!!!

O Adeus ao Maior dos Coxas

A Festa

Imagens do Coritiba

Coritiba Foot Ball Club Marschner Mayer

Convocação

97 Anos de Amor!



LIVROS SOBRE O COXA:

O Campeoníssimo - de Carneiro Neto e Vinicius Coelho, conta a saga do maior dos Coxas, o presidente Evangelino da Costa Neves.

Fedato - O Estampilla Rubia - autobiografia de Aroldo Fedato, com a colaboração de Paulo Krauss, a história do maior atleta que já vestiu a camisa alvi-verde do Alto da Glória.

Emoção Alviverde - DBA Editora, a história do clube em imagens.

Do Caos ao Topo, Uma Odisséia Coxa-Branca - do técnico Renê Simões, contando a história do dramático título brasileiro da série B em 2007.

VIDEOS SOBRE O COXA:

Da Queda ao Alto da Glória - A trajetória alviverde na conquista do campeonato brasileiro 2007 da série B, uma homenagem à torcida que nunca abandona.

REVISTAS E EDIÇÕES ESPECIAIS:

100 Anos de Glórias - Edição especial da revista Placar, editora Abril, 2009.

98 Anos - Revista comemorativa distribuída aos sócios, 2007.

Coritiba - O Orgulho de Ser Coxa-Branca - Edição especial do jornal Lance, 2005.

Coritiba Foot Ball Club 80 anos - Edição especial da revista Paraná em Páginas, 1989.

As Maiores Torcidas do Brasil - Coritiba - Edição especial da revista Placar, editora Abril, 1988.

25 de jul. de 2009

IMAGENS DO CORITIBA - 2


Fora de Curitiba, pouca gente sabe o por quê do nome Coritiba e do apelido Coxa-Branca, ao identificar o alvi-verde paranaense.

O nome é explicado porque na data de fundação do clube a cidade chamava-se Coritiba, segundo consta em razão do moralismo de um prefeito da época, que não se conformava com a primeira sílaba da palavra de origem indígena. Ademais, o clube foi batizado inicialmente com o nome Coritibano Foot Ball Club, mudado logo após para não confundir com o tradicionalíssimo Clube Curitibano.

De qualquer modo, a mudança posterior no nome da cidade não afetou o nome do clube que, assim, é grafado com o "o", o que causa alguma confusão, principalmente nas transmissões de TV, vez que a Rede Globo preocupa-se apenas com história dos clubes do eixo Rio-SP.


Já o apelido Coxa-Branca é parte da própria formação da identidade dos alvi-verdes.

Na década de 40, durante a guerra e pouco depois dela, o Coritiba ainda era um clube da colônia alemã em contraposição ao seu rival rubro-negro, que embora com fortes ligações com a colônia italiana, já admitia gente de outras raízes, se bem que anos depois o Coritiba foi o primeiro do Paraná a admitir negros no clube e no time.

Pois bem, nessa época jogava no Coritiba o zagueiro Hans Egon Breyer, cujo nome e a cor da pele denunciavam as origens germânicas.

E num jogo no estádio da Baixada, um dirigente do rival, Jofre Cabral e Silva, provocava o zagueiro chamando-o de quinta coluna coxa-branca, xingamento pesado a denunciar suposto colaboracionismo com os nazistas, embora era sabido que a torcida do Coritiba já era formada em maioria por brasileiros (mesmo de origem germânica) seriamente comprometidos contra o horror dos crimes políticos europeus.

Mas como acontece muito no futebol, o que no início soou gozação ofensiva, acabou caindo no gosto dos torcedores, de modo que pegou e virou marca registrada do clube, para desespero do dirigente do rival, cuja lingua afiada só ajudou a moldar a identidade e fortalecer o adversário.

A Mancha Verde, que não é uma torcida organizada no mau sentido da expressão, vez que se trata de uma confraria de amigos Coxas-Brancas que nunca se envolveu em confusões e violência, têm homenageado com faixas os grandes ídolos do passado Coxa-Branca, entre eles, o craque do passado que moldou o apelido que hoje se confunde com o próprio clube. Também têm sido homenageados o "flecha-loira" Krüger, Zé Roberto, Cleber Arado, Alex, o ex-presidente Evangelino da Costa Neves e o time de 1985. Faltam ainda outros ícones da história do clube, como Aladim, Pachequinho e Fedato, mas conhecendo o pessoal da Mancha, sabemos que é questão de tempo.

Neste ano de centenário marcado pela preocupante campanha em campo, nós, os Coxas, não deixamos de celebrar o passado e lembrar dos homens que forjaram a história de nossas tradições.

Vida longa ao Coritiba Foot Ball Club, sempre lembrando de guerreiros imortais como Hans Egon Breyer!

11 de nov. de 2008




Ontem, o Coritiba Foot Ball Club iniciou oficialmente as comemorações do seu centenário, que ocorrerá em 11/10/2009.

Por conta disso, entrou no ar o site Coxa 100 anos, que mostra em imagens a história do clube, um trabalho do mesmo grupo de pesquisadores que mantém o site História do Coritiba, conhecido como Os Helênicos.

Vale a pena conferir uma bela página da história do futebol brasileiro. Poucos clubes no Brasil e no mundo têm algo semelhante. E considerando que muitos dos gigantes do futebol brasileiro(*) já comemoraram 100 anos e não tiveram ação parecida, isso aumenta ainda mais os méritos da gente Coxa-Branca.

(*) Flamengo, Vasco da Gama, Vitória, Grêmio, Atlético-MG
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E não deixe de participar da blogagem coletiva: ADOÇÃO, UM ATO DE NOBREZA, clicando aqui e aqui.

5 de set. de 2008

7 DE SETEMBRO: O BRASIL NÃO FOI FORJADO NA PAZ




É comum o entendimento de que o Brasil teve uma independência pacífica, proclamada por D.Pedro I e aceita sem maior resistência por Portugal. Lembro que nos meus tempos de colégio, falava-se até numa suposta benção dada por D.João VI, coisa que jamais aconteceu.

Até 1807, o Brasil era ao mesmo tempo a jóia maior da corôa portuguesa e alvo da cobiça comercial tanto da Inglaterra quanto da França, países hegemônicos da época.

E tanto era assim, que no acordo que previu a retirada da família real portuguesa para cá em 1807 (fugindo de Napoleão Bonaparte), a Inglaterra comprometeu-se a escoltar e salvaguardá-la em troca da abertura tão somente do porto de Santa Catarina, além, claro, de não enfileirar-se com a França.

Ou seja, enquanto em Portugal a corôa aceitou abrir apenas um porto, cuidando para que os demais não saíssem do jugo colonial português. Se ao chegar aqui em 1808 D. João mudou de idéia, ou por conveniências econômicas ou mesmo pelo intuito de fundar aqui uma nova nação poderosa longe das tensões causadas pelas super-potências européias, ninguém sabe ao certo.

Porém, em 1821 D. João retorna à Portugal que, de colonizador em 1807, transformara-se em reino unido com o Brasil. Isso desencadeou um processo, digamos, constituinte, com a reunião das Cortes (representantes da aristocracia tradicional do país) que tinham clara intenção retirar do Brasil a condição de reino, transformando-o novamente em colônia. E o fez propondo uma certa autonomia a algumas de suas províncias mais ao norte, o que enfraqueceria o sabido ânimo independentista existente por aqui. Ou seja, uma manobra do império para evitar a perda total do Brasil, cujo grito de independência parecia não tardar.

Na biografia de D.João VI, escrita por Jorge Pedreira e Fernando Dores Costa, consta uma carta escrita por D.Pedro a D.João, que relata muito bem a situação econômica e política daquele momento:

Vossa Majestade, que é rei há tantos anos, conhecerá mui bem as diferentes situações e circunstâncias de cada país; por isso Vossa Majestade igualmente conhecerá que os estados independentes (digo os que nada carecem, como o Brasil) nunca são os que se unem aos necessitados e dependentes.Portugal é hoje em dia um estado de quarta ordem e necessitado, por consequência é dependente, o Brasil é de primeira e independente, atqui que a união sempre é procurada pelos necessitados e dependentes; ergo a união dos dois hemisférios deve ser (para poder durar) de Portugal com o Brasil, e não deste com aquele, que é necessitado e dependente. Uma vez que o Brasil todo está persuadido desta verdade eterna. a separação do Brasil é inevitável, a Portugal não buscar todos os meios de se conciliar com ele por todas as formas.


Era visível que o Brasil de D.Pedro já tinha plena consciência de suas potencialidades, mas isso não significava que as Cortes, e mesmo D.João, aceitariam passivamente o fim da aliança colonial tão importante à Portugal, que dela dependia.

Portanto, o processo de independência iniciou-se em 1808, com a chegada da família real e a abertura (equivocada ou não, sob o ponto de vista lusitano) dos portos para o comércio com as nações amigas.

As Cortes tentaram evitar a libertação do Brasil e, proclamada a Independência dele, D.João não deixou de tomar providências no sentido de revertê-la, mas não obteve sucesso por vários fatores, como sua fraqueza enquanto instituição (o Rei esteve longe da capital imperial entre 1807 e 1821) submetido ainda, às pressões de processo constituinte (as Cortes), a quem temia afrontar, sem contar a degradação econômica, pois Portugal enfrentava, com a autonomia do Brasil na qualidade de Reino Unido, um processo de esvaziamento comercial.

A Independência não foi um processo pacífico.

Por conta da promessa de autonomia de certas províncias, havia no Brasil defensores do Império, de tal modo que o governo de D.Pedro se viu obrigado a reestruturar o Exército e a Marinha ao custo de praticamente quebrar o Banco do Brasil (o da época) e tomar empréstimos variados à Inglaterra e adentrar às receitas alfandegárias do porto do Rio de Janeiro. Tudo isso para combater as mílícias pró-Portugal, concentradas nas províncias do norte, aquelas às quais as Cortes prometeram certa autonomia em detrimento do todo da colônia sul-americana. Nesse sentido, esse trecho do prefácio de José Honório Rodrigues em seu "Independência", é esclarecedor.

Este volume sustenta a tese de que a Independência não foi um desquite, uma separação amigável(...)Foi uma guerra, quer pela mobilização de forças no Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Cisplatina, quer pelos combates na Bahia, no Piauí, no Maranhão e no Pará. Nem a guerra foi somente na Bahia, nem a guerra na Bahia foi baiana, porque nela combateram oficiais fluminenses, pernambucanos, paraibanos, sergipanos, alagoanos e mineiros. É simples, assim, reafirmar que sem as forças armadas não seria possível conseguir a independência(...)A independência foi uma obra política e militar. Um exército improvisado fez muito mais do que dele era lícito esperar. Unidos, povo e exército se constituíram numa força revolucionária que acabou com o jugo colonial.


Portanto, houve combates e problemas sérios enfrentados pelas autoridades de época, o que de certa forma desmonta o mito de que o país nasceu endividado. Em verdade, como aconteceu em outras colônias libertas pelo mundo afora, gastou-se muito para sustentar o ato de libertação e, no caso do Brasil, após certo tempo Portugal conformou-se mediante um acordo em que até os livros da Real Biblioteca foram indenizados pela nóvel nação à corôa.

Então o Brasil não nasceu endividado, ele endividou-se para nascer.

E a importância de tudo isto, que trago ao leitor nesses dias de festejos da nossa Independência é justamente lembrar que um país não se constrói sem lutas renhidas e dedicação.

Um país é resultado de um processo constante de confronto com interesses estrangeiros em prol de um conceito maior de nacionalidade. Como eu já escrevi antes, o Brasil é um país, mas nem sempre parece ser uma nação e talvez seja isso que lhe falte para deslanchar como potência econômica, o que implica exaltar os heróis do passado e não se conformar com teses simplistas de que nasceu em meio a uma paz que jamais foi verdadeira.

Eu prefiro pensar que o Brasil nasceu em meio à guerra. Que foi forjado pelo sangue de milhares de pessoas em contraposição aos ânimos coloniais portugueses, e que foi obrigado a contrapor o Príncipe Regente D.Pedro à seu pai, que nem de longe foi o governante inepto que a história tratou de diminuir, sabe-se lá por quais motivos.

Um país que tem heróis está mais próximo de ser uma nação. E uma nação não nasce sem derramamento de sangue.

PS: Esta matéria analisa fatos históricos a partir da ótica do autor.

Leia mais sobre a Independência do Brasil:

- PEDREIRA, Jorge e COSTA, Fernando Dores, D.João VI - Um Príncipe entre dois continentes, Editora Companhia das Letras.

- SCHWARCZ, Lilia Moritz, A Grande Viagem da Biblioteca dos Reis, Editora Companhia das Letras.

- RODRIGUES, José Honório, Independência - Revolução e Contra-Revolução as Forças Armadas, Biblioteca do Exército Editora.

Esta matéria é reproduzida também no Blog Prédica e História, onde faço algumas referências ao processo de independência do Brasil:

Partidos Políticos

D.João VI

2 de fev. de 2008

PRÉDICA E HISTÓRIA

Depois de algum tempo abandonado, tem post novo em Prédica e História, o artigo
CONCILIAÇÃO: PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL.

É longo, tem 7 capítulos, citações e bibliografia, dividido em 4 blocos de publicação, para facilitar os comentários de quem quiser fazer críticas, elogios, correções ou simplesmente dar um pitaco sobre o assunto.

Conto com a leitura dos mais pacientes, apesar do tamanho.

12 de out. de 2007

CORITIBA FOOT BALL CLUB MARSCHNER MAYER



Hoje um membro querido da minha família completa 98 anos.

E chamo de membro da família, porque o Coritiba Foot Ball Club está em meu dia a dia, é parte das minhas alegrias e desilusões. Ele é como um parente querido que as vezes dá uma bola fora e deixa a família toda contrariada, mas que volta aos braços dela no momento seguinte, aos prantos, pedindo desculpas e prometendo nunca mais repetir o erro que, afinal, um adolescente de 98 anos tem muito tempo para cometer e depois corrigir.

Nascido no berço de famílias alemãs tradicionais de Curitiba, os Essenfelder, Hauer, Seiler, Iwersen, Schlenker, Obladen, Kastrup, etc... com o passar do tempo ele foi adquirindo amizades em todas as colônias. Deixou o sotaque alemão de lado e preferiu virar povão, a ponto de, hoje, ter parentes entre os Silva, os Santos e os Oliveira, sem distinção de raça e credo, como se exige de um ente tão querido.

Para juntar tantos parentes, trabalhou duro a vida inteira para construir uma casa em que suas festas pudessem abrigar todo mundo, mas não conseguiu. Sua grande casa abriga 38 mil pessoas, mas é pouco, quase nada para quem passou a vida inteira cantando "eu quero ter um milhão de amigos e assim mais forte poder cantar" e nunca deixou de lado a obrigação de alegrar, pelo menos de vez em quando, as pessoas queridas do seu círculo social.

Eu estive com ele a vida inteira. Minha família dividiu com ele (e com o também glorioso Grêmio de Foot Ball Porto-Alegrense)esses anos todos muitas de suas alegrias e desilusões. Nele dei broncas fenomenais, ameacei nunca mais olhá-lo, chorei copiosamente tanto nos seus momentos felizes quando nos tristes, voltei ao seus convívio amigo tantas vezes quantas prometi abandoná-lo, e ele sempre foi magnânimo, de braços abertos para mim e todos os que quisessem sua amizade.

Por meio dele conheci outros amigos, como Jairo, Aladim, Lela, Rafael Camarota, Tostão, Henrique, Vavá, Túlio, Rafinha, Adriano, Alex e o maior dos seus parentes, para nós da família, imortal Evangelino da Costa Neves. Enfim, é um daqueles entes queridos que agrega mais gente à nossas vidas.

Este blog é verde em homenagem a ele e este post remete às alegrias que me fez sentir por tantas e tantas vezes entre milhares de conhecidos, "Jogando pelos campos brasileiros, despertando na torcida a emoção, Coritiba, campeão do povo, alegria do meu coração". Vida longa ao Verdão Coxa-Branca!

22 de jul. de 2007

WINSTON CHURCHILL


Comecemos a semana falando de um estadista de verdade, e com bom humor. Seguem algumas tiradas geniais, do genial Winston Churchill, o mais importante governante do século XX. Foram extraídos da Wikipedia:

Telegramas trocados entre Bernard Shaw (maior dramaturgo inglês do século 20) e Churchill (maior líder inglês do século20 ).
Convite de Bernard Shaw para Churchill:
- "Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver."
Bernard Shaw
Resposta de Churchill para Bernard Shaw:
- "Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver."


O General Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Rommel na batalha da África, na IIª Guerra Mundial.
Discurso do General Montgomery:
"Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói"
Churchill ouviu o discurso e com ciúme, retrucou:
"Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele."



Bate-boca no Parlamento inglês. Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, do tipo Heloisa Helena, que pediu um aparte. Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas foi dada a palavra à deputada e ela disse em alto e bom tom:
-"Sr. Ministro, se V. Exa. fosse o meu marido, colocava veneno em seu café!"
Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, naquele silêncio em que todos estavam aguardando a resposta, exclamou:
-"Se eu fosse o seu marido, eu tomava esse café!"

O repórter pergunta ao velho Churchill, aos 80 ou 90 e poucos anos...
- Churchill, qual o segredo dessa longevidade?
- O esporte, meu caro, o esporte... nunca o pratiquei


A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos".
- Em discurso na Casa dos Comuns, em 11 de Novembro, 1947.

"O vício inerente ao capitalismo é a distribuição desigual de benesses; o do socialismo é a distribuição por igual das misérias."

"É melhor morrer em combate do que ver ultrajada a nossa nação."

"O que espero, senhores, é que depois de um razoável período de discussão, todo mundo concorde comigo."

16 de jul. de 2007

PORTO UNIÃO E AS VIAS FÉRREAS NO BRASIL

Neste fim de semana visitei as cidades de Porto União/SC e União da Vitória/PR, que foram divididas quando da questão do Contestado, muito embora sejam um único aglomerado urbano.

Meus amigos de lá me disseram que a linha férrea que cruza a cidade e demarca as divisas entre Paraná e Santa Catarina, era, há 40 anos, internacional, pois levava cargas e passageiros de São Paulo até o Uruguai e de lá, até a Argentina. O tempo passou e ficou a lindíssima estação ferroviária das fotos, com a Maria-Fumaça que resiste ao tempo e apenas uma, das duas linhas originais do trem.

Divaguei do por que de abandonar as linhas férreas desse jeito, e recebi uma resposta para pensar: houve um lobby colossal da indústria automobilística, incluindo a de pneus e a de petróleo, para acabar com as estradas de ferro e privilegiar o caminhão, com o trágico resultado do atraso do transporte ferroviário brasileiro, que seria a solução para a maior parte dos gargalos de logística que temos.

Deixo as fotos das cidades, a linda estação ferroviária, a maria-fumaça e a ponte de arcos sobre o Rio Iguaçú. Belas cidades, ambas com mais de 100 anos de existência:

Fachada da estação, na divisa entre os municípios, é simétrica, dois lados iguais.


A gare, em arquitetura arrojada.


A maria-fumaça.






Ponte dos arcos.


PS: Clique nas fotos para aumentá-las.
PS2: A data das fotos está, obviamente, errada!

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...