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10 de nov. de 2010

ENFIM, O COXA VOLTOU!




Imagem do site www.coritiba.com.br e, acima, homenagem à cidade de Joinvile-SC, que tão bem acolheu nós, os Coxas.


Ser rebaixado de divisão no futebol é parte do esporte. Não é vergonha disputar uma série B, C ou D, como não é vergonha não subir de série ou manter-se onde está. É tudo um jogo, é uma disputa que, encarada com o respeito às regras pré-estabelecidas, é sadia e bonita independentemente dos resultados.

Em 6 de dezembro de 2009 não foi o rebaixamento que machucou o coração dos Coxas-Brancas. Naquele dia, a violência patrocinada por uns poucos marginais que não são torcedores, mas bandidos, feriu gravemente a instituição centenária. E nos dias seguintes muito se falou, e até com sorrisos cínicos de satisfação em alguns rostos, que o Coritiba estava morto, que cairia para a série C e que não agüentaria a queda.

Em jornais e sites de Curitiba, torcedores igualmente marginais de um outro clube afirmaram em letras garrafais que todos os Coxas são bandidos e que todos mereciam acabar junto com ele, isso com a leniência de editores, muitos dos quais torciam para que isso acontecesse mesmo.

Depois o clube foi denunciado para o STJD, um tribunal esportivo que, portanto, é influenciado por simpatias clubísticas que caracterizam as condições de suspeição e/ou impedimento definidas pelos Código de Processo Civil e Penal em vigor. Mesmo assim, foi um procurador que é confesso torcedor do seu maior rival que promoveu a denúncia.

No primeiro julgamento sobrou o falso rigor. O STJD que nunca punira nenhum dos grandes clubes do eixo Rio-São Paulo com tamanha ânsia condenatória (basta lembrar que em 1996, aconteceu caso idêntico no estádio das Laranjeiras, Rio de Janeiro, e o clube responsável não sofreu pena alguma) impôs 30 jogos ao Coritiba sem analisar nenhuma das muitas atenuantes do processo(como o fato de que o clube informou por escrito à polícia da grande possibilidade de distúrbios, sem ser atendido no pedido de reforços de guarda). A pena foi reduzida tempos depois por conta da correção de interpretação do Código Brasileiro Disciplinar de Futebol, mantida em 10 partidas a serem jogadas longe do estádio Couto Pereira, mas que na prática corresponderam a 16, porque o clube foi impedido de jogar parte do campeonato paranaense em seu estádio pela recusa da CBF em vistoriá-lo.

Em verdade, eu nada tenho contra a pena. Eu mesmo defendi a punição do meu clube, como o leitor do blog bem sabe e pode comprovar lendo posts anteriores.

Injusta foi a extensão da punição em um processo que a definiu sem uma análise verdadeiramente jurídica, a partir da denúncia exarada por um procurador competente, mas no mínimo suspeito no sentido jurídico da expressão, se não impedido. Uma análise verdadeiramente jurídica teria definido uma pena menor por aplicação de atenuantes, o fato é este.

Pois bem, no ano de 2010 o Coritiba Foot Ball Club jogou 6 partidas do Campeonato Paranaense (1/3 dele) fora do seu estádio e mesmo assim foi campeão por antecipação em um jogo em que bateu seu maior rival, em um torneio em que só perdeu uma partida.

No Campeonato Brasileiro da Série B, o Coritiba mandou 10 de seus 19 jogos na simpática e acolhedora cidade de Joinvile, distante 110 quilômetros de Curitiba. E mesmo assim liderou o torneio por 18 rodadas até ontem, quando garantiu o acesso à série A, mesmo contra os prognósticos entusiasmados daqueles que diziam que cairia para a série C.

A grandeza de uma instituição se mede pela dedicação dos homens que a constituem.

Ela passa pela coragem da diretoria. Tanto do presidente que aceitou a reeleição por saber da importância do desafio, quanto dos que aderiram à ele sabendo das enormes dificuldades que viriam a partir do pleito, ainda em dezembro de 2009.

Passa pelo crédito dos patrocinadores, o Banco BMG, a IRA Motor Peças, Lotto, Nossa Saúde e muitos outros, que souberam valorizar a marca e a verdadeira gente Coxa-Branca.

Por atletas comprometidos como estes que estão vestindo a camisa alvi-verde neste ano de 2010. Alguns deles garotos criados dentro do próprio clube, como Lucas Mendes e Marcos Paulo, e outros que vindos de fora, aceitaram inclusive redução de salário para ajudar o clube, sem contar os funcionários e a comissão técnica liderada pelo (ótimo) Ney Franco, que ganhou como reconhecimento de caráter e competência a oportunidade de dirigir as seleções brasileiras de base.

E por fim, a grandeza de um clube de futebol se mede pelos seus verdadeiros torcedores. Aqueles que vão ao estádio para torcer, cantar e vibrar sem violência, como os abnegados que foram à Joinvile sob chuva e frio em horários difíceis de ir e voltar e outros, sócios, que embora não tenham ido à bela arena da cidade catarinense, mantiveram em dia ou quase em dia suas mensalidades para ajudar a instituição. Todos merecem agradecimentos e parabéns, são todos artífices do impossível conquistado contra tudo e contra quase todos.
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7 de out. de 2009

ONTEM, HOJE E ETERNAMENTE


Frederico Fritz Essenfelder, ousado empreendedor que construiu na provinciana Curitiba uma das mais famosas marcas de pianos do mundo, trouxe do Rio Grande do Sul a primeira bola de futebol e o entusiasmo para difundir o esporte bretão em terras paranaenses. Ele arregimentou ginastas do Clube Teuto-Brasileiro e conseguiu um lugar para que treinassem e aprendessem o novo jogo. E um dia os jovens foram convidados para um “match” em Ponta Grossa que o Clube Teuto-Brasileiro proibiu em seu nome. E ele, Essenfelder, e mais uma centena de rapazes, a maioria de origem germânica como João Vianna Seiler, Walter Dietrich, Leopoldo Obladen, Artur Hauer e Artur Iwersen resolveram criar uma verdadeira religião, um exercício contínuo de fé, esperança, garra, vibração e júbilo que completará 100 anos no próximo dia 12 de outubro: o Coritiba Foot Ball Club.

Escrever sobre o Coritiba para mim é transpor as barreiras do tempo.

Se existe reencarnação, certamente a experimentei algumas vezes e fui um daqueles jovens que subscreveu a ata de fundação. Eu fiz campanha para eleger Antonio Couto Pereira presidente, martelei pregos e cimentei tijolos para construir e inaugurar o estádio Belford Duarte. Visitei São Paulo para inaugurar o estádio do Pacaembú e estive no jogo onde um pobre de espírito, querendo ofender o zagueiro Hans Egon Breyer, o chamou de “alemão, quinta coluna, coxa-branca” e como castigo divino, além da derrota daquele dia acabou criando o mantra que identifica e orgulha até hoje os adeptos do clube alviverde sediado no bairro do Alto da Glória:Coxa-Branca!!!

Vibrei com jogadas sensacionais e times fantásicos, comemorei títulos e vi a bola nos pés de craques inesquecíveis nos tempos românticos do futebol como o maior deles, a lenda Fedato, ou ainda Bequinha, Miltinho, Neno, Duílio Dias, Ninho, Pizzatinho, Tonico, Baby, Nico, Pizzatto, Merlin, Janguinho, Rei, Staco, Carazzai, Carnieri, Leocádio, Maxabomba, Breyer e Sanford, que numa encarnação seguinte seria meu tio pelos laços de amizade que ele e tia Rose construíram com meus pais.

Nasci (ou reencarnei novamente, sabe Deus!) em 03/01/1969 no bairro do Juvevê, ali pertinho do templo erguido com o mais poderoso dos materiais, o amor incondicional da comunidade Coxa-Branca, o estádio Major Antonio Couto Pereira.

Voltei a esta terra abençoada de pinheiros em plena era Evangelino da Costa Neves, o maior dos Coxas, o presidente eterno e inesquecível dos óculos fundo de garrafa e competência que transcendeu uma vida comum.








Senti desde bebê as energias positivas que emanavam do templo que se avizinha à Igreja do Perpétuo Socorro, mas assustei minha mãe ao chorar de dor no berço, em solidariedade ao herói Krüger, que quase morreu em abril de 1969 num jogo contra o Água Verde, e que recuperado com as graças de Deus e as preces de toda nação alviverde, resolveu ficar no clube para sempre, até hoje ajudando o Coxa a transpor desafios.

Nos anos seguintes, a criança calma que fui talvez tenha deixado minha mãe intrigada, por tentar fugir de casa algumas vezes. Na verdade, mesmo inconscientemente eu queria ir para a rua acompanhar a chegada dos heróis do tricampeonato (71,72, 73), do Torneio do Povo, do tetra, do penta e do hexa.

Eu saboreava a pipoca que papai trazia do estádio para agradar as crianças e que tinha um sabor diferente, de paixão que causava uma atração inexplicável, um chamado poderoso para as imediações das ruas Mauá e Ubaldino do Amaral.

Então, em um domingo dos anos 70, papai levou-me pela primeira vez ao templo em que tantas vezes estive nas minhas vidas passadas. E o como alguém louco de saudades a dar boas vindas ao filho que retornava à sua casa, o Coxa venceu por 7 x 1 a Desportiva Ferroviária do Espírito Santo. E se não bastasse, no domingo seguinte repetiu o placar contra o Ferroviário do Ceará para ter certeza que o filho nunca mais deixaria de orar ali para os deuses alviverdes.

Voltei ao templo. Não pude ver Hidalgo, Zé Roberto, Kosilec, Paulo Vecchio, Dirceu, Cláudio Marques, Paquito e Tião Abatiá nos timaços treinados por Elba de Pádua Lima, o Tim, mas estava em casa novamente para presenciar os recitais de mais gênios como o gigante de ébano Jairo, mais Manga e Mazaropi, Vilson Tadei, Luis Freire, Eli Carlos e Aladim, o maior craque que vi ostentar a camisa sagrada nesta encarnação.






E o regenerado Rafael Camarota, mais André, Gomes, Heraldo, Dida, Almir, Vavá, Marildo, Marcos Aurélio, Lela (o careta), Indio e Edson, treinados pelo grande Enio Andrade me ensinaram numa noite fria da 31/07/1985 a nunca duvidar da existência de Deus, porque foi Ele quem tirou da linha uma bola maliciosa que daria o gol e o título brasileiro daquele ano para o Bangú do Rio de Janeiro.

Vibrei com os títulos paranaenses de 1986 e 1989 tanto quando chorei de raiva contra a injusta canetada de um mafioso que condenou a minha vida a 10 anos de jejum e humilhações embora ainda assim com craques como Alex e Pachequinho, e que no dia 10 de julho de 1999 me fez chegar ao cúmulo de dizer que não torceria mais para o Coritiba por exatos 30 minutos, até que Darci empatou o jogo que deu o título ao time que tinha Reginaldo Nascimento e Cleber Arado lá no longínquo Pinheirão, onde eu não pude ir por estar me recuperando de uma pneumonia.

Enfim, o tempo foi passando e o Coxa foi se recuperando aos poucos, com alegrias extremas e algumas tristezas, e numa noite gelada de julho de 2007, ano de crise, gravei na memória a imagem mais bonita de todas as minhas vidas de Coxa-Branca.

Naquele jogo feio, em que a bola não rolava de tanto que chovia, o Coritiba perdia da Ponte Preta até os 37 do segundo tempo quando o mítico Henrique, verdadeira reencarnação de Fedato, empatou o jogo que o Coxa virou aos 48 minutos com um gol do prodígio Keirrison, representante da alma imortal de Duílio Dias.

Naquele momento, sob chuva e com os cabelos encharcados eu berrava a plenos pulmões, pulava, corria a esmo e abraçava todas as pessoas que passavam pela minha frente. Eu era pura emoção e o Coxa mística, porque naquele gramado os garotos valentes treinados pelo grande Renê Simões eram as reencarnações dos guerreiros do passado, renascidos nos garotos Coxas Edson Bastos, Henrique, Pedro Ken, Ricardinho e Keirrison e encarnados nos leões Gustavo e Túlio e no brevemente futuro herói imortal Henrique Dias.

E a cada vez que subo as escadarias das arquibancadas da Mauá o coração bate mais forte e me faz saber que aquele ato singelo acontecerá ainda por milhões de vezes e milhares de vidas pela eternidade afora, como será repetido por milhões de almas enamoradas de uma instituição de adeptos guerreiros que jamais a abandonam mesmo desafiando o tempo e o espaço por um amor que completa 100 anos, mas que não acabará jamais.



O COXA, AQUI NO BLOG:

Imagens do Coxa - 3

Imagens do Coritiba - 2

Obrigado Coxa-Branca

Cooooooooxxxxxxaaaaaaa!!!!!

O Adeus ao Maior dos Coxas

A Festa

Imagens do Coritiba

Coritiba Foot Ball Club Marschner Mayer

Convocação

97 Anos de Amor!



LIVROS SOBRE O COXA:

O Campeoníssimo - de Carneiro Neto e Vinicius Coelho, conta a saga do maior dos Coxas, o presidente Evangelino da Costa Neves.

Fedato - O Estampilla Rubia - autobiografia de Aroldo Fedato, com a colaboração de Paulo Krauss, a história do maior atleta que já vestiu a camisa alvi-verde do Alto da Glória.

Emoção Alviverde - DBA Editora, a história do clube em imagens.

Do Caos ao Topo, Uma Odisséia Coxa-Branca - do técnico Renê Simões, contando a história do dramático título brasileiro da série B em 2007.

VIDEOS SOBRE O COXA:

Da Queda ao Alto da Glória - A trajetória alviverde na conquista do campeonato brasileiro 2007 da série B, uma homenagem à torcida que nunca abandona.

REVISTAS E EDIÇÕES ESPECIAIS:

100 Anos de Glórias - Edição especial da revista Placar, editora Abril, 2009.

98 Anos - Revista comemorativa distribuída aos sócios, 2007.

Coritiba - O Orgulho de Ser Coxa-Branca - Edição especial do jornal Lance, 2005.

Coritiba Foot Ball Club 80 anos - Edição especial da revista Paraná em Páginas, 1989.

As Maiores Torcidas do Brasil - Coritiba - Edição especial da revista Placar, editora Abril, 1988.

17 de set. de 2009

IMAGENS DO COXA - 3


A foto não é de ontem, porque não levo aparelhos eletrônicos para o estádio em dia de casa cheia. Mas é uma amostra do que a torcida do Coritiba fez no jogaço contra o próximo centenário do futebol brasileiro, o Corinthians, cuja torcida também fez uma festa bonita no belo embate. No portal Globo.com você pode assistir a festa de ontem, que certamente será comum nos estádios brasileiros de agora em diante, idéia da torcida Coxa!

KRUGER:

Nesta foto, a torcida homenageia um dos maiores ídolos da história do clube, Kruger, o flecha-loira.

Jogador altamente técnico, chegou no Alto da Glória em 1966, de onde nunca mais saiu, porque acabada a carreira de atleta, virou auxiliar técnico, depois técnico, depois supervisor de futebol e atualmente cuida das categorias de base do clube.

Conta a lenda que fazia dupla com outro jogador de sobrenome germânico, Kosilec, que apesar de bom atleta, não se comparava ao flecha. E um dia um diretor do Vasco da Gama veio comprar Kruger mas não lembrava do sobrenome do rapaz. Acabou levando Kosilec, dada a esperteza do inesquecível presidente Coxa, Evangelino da Costa Neves.

E num jogo do campeonato paranaense de 1970, numa jogada brusca, Kruger sofreu um gravíssimo rompimento de alças intestinais e esteve com a vida por um fio, chegou a receber a extrema-unção.

Toda a sociedade Coxa-Branca acorreu para ajudá-lo e mesmo torcedores dos adversários rezaram por ele (o presidente do rubro-negro da capital encomendou uma missa pela sua recuperação), que milagrosamente voltou aos campos, claro, vestindo a camisa do Coritiba, onde atuou até 1976.

Campeão paranaense em 1968, 69, 71, 72, 73, 74, 75 e 76, do Torneio do Povo em 1973 e campeão brasileiro como auxiliar técnico em 1985, Kruger (e uma equipe de profissionais do clube, como o professor Miro) é responsável pela descoberta de talentos como Henrique, Pedro Ken e Keirrison.

Um dos maiores Coxas da história, um ícone a ser homenageado neste ano de centenário e mais do que isso, um exemplo de amor ao clube, pois em fevereiro completou 41 anos de competentes serviços em seu favor.

25 de jul. de 2009

IMAGENS DO CORITIBA - 2


Fora de Curitiba, pouca gente sabe o por quê do nome Coritiba e do apelido Coxa-Branca, ao identificar o alvi-verde paranaense.

O nome é explicado porque na data de fundação do clube a cidade chamava-se Coritiba, segundo consta em razão do moralismo de um prefeito da época, que não se conformava com a primeira sílaba da palavra de origem indígena. Ademais, o clube foi batizado inicialmente com o nome Coritibano Foot Ball Club, mudado logo após para não confundir com o tradicionalíssimo Clube Curitibano.

De qualquer modo, a mudança posterior no nome da cidade não afetou o nome do clube que, assim, é grafado com o "o", o que causa alguma confusão, principalmente nas transmissões de TV, vez que a Rede Globo preocupa-se apenas com história dos clubes do eixo Rio-SP.


Já o apelido Coxa-Branca é parte da própria formação da identidade dos alvi-verdes.

Na década de 40, durante a guerra e pouco depois dela, o Coritiba ainda era um clube da colônia alemã em contraposição ao seu rival rubro-negro, que embora com fortes ligações com a colônia italiana, já admitia gente de outras raízes, se bem que anos depois o Coritiba foi o primeiro do Paraná a admitir negros no clube e no time.

Pois bem, nessa época jogava no Coritiba o zagueiro Hans Egon Breyer, cujo nome e a cor da pele denunciavam as origens germânicas.

E num jogo no estádio da Baixada, um dirigente do rival, Jofre Cabral e Silva, provocava o zagueiro chamando-o de quinta coluna coxa-branca, xingamento pesado a denunciar suposto colaboracionismo com os nazistas, embora era sabido que a torcida do Coritiba já era formada em maioria por brasileiros (mesmo de origem germânica) seriamente comprometidos contra o horror dos crimes políticos europeus.

Mas como acontece muito no futebol, o que no início soou gozação ofensiva, acabou caindo no gosto dos torcedores, de modo que pegou e virou marca registrada do clube, para desespero do dirigente do rival, cuja lingua afiada só ajudou a moldar a identidade e fortalecer o adversário.

A Mancha Verde, que não é uma torcida organizada no mau sentido da expressão, vez que se trata de uma confraria de amigos Coxas-Brancas que nunca se envolveu em confusões e violência, têm homenageado com faixas os grandes ídolos do passado Coxa-Branca, entre eles, o craque do passado que moldou o apelido que hoje se confunde com o próprio clube. Também têm sido homenageados o "flecha-loira" Krüger, Zé Roberto, Cleber Arado, Alex, o ex-presidente Evangelino da Costa Neves e o time de 1985. Faltam ainda outros ícones da história do clube, como Aladim, Pachequinho e Fedato, mas conhecendo o pessoal da Mancha, sabemos que é questão de tempo.

Neste ano de centenário marcado pela preocupante campanha em campo, nós, os Coxas, não deixamos de celebrar o passado e lembrar dos homens que forjaram a história de nossas tradições.

Vida longa ao Coritiba Foot Ball Club, sempre lembrando de guerreiros imortais como Hans Egon Breyer!

11 de nov. de 2008




Ontem, o Coritiba Foot Ball Club iniciou oficialmente as comemorações do seu centenário, que ocorrerá em 11/10/2009.

Por conta disso, entrou no ar o site Coxa 100 anos, que mostra em imagens a história do clube, um trabalho do mesmo grupo de pesquisadores que mantém o site História do Coritiba, conhecido como Os Helênicos.

Vale a pena conferir uma bela página da história do futebol brasileiro. Poucos clubes no Brasil e no mundo têm algo semelhante. E considerando que muitos dos gigantes do futebol brasileiro(*) já comemoraram 100 anos e não tiveram ação parecida, isso aumenta ainda mais os méritos da gente Coxa-Branca.

(*) Flamengo, Vasco da Gama, Vitória, Grêmio, Atlético-MG
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CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...