Foto: Placar/Editora Abril .
Hoje abri o jornal e atônito, li um colunista de Curitiba fazer insinuações separando a pessoa Edson Arantes do Nascimento do atleta Pelé, como para diminuí-lo, dando à ele uma dimensão muito menor que a que alcançou em décadas de uma vida inteira dedicada ao esporte e às boas causas, por mais que eventualmente a pessoa Edson também sofra dos mesmos defeitos morais que todo ser humano tem.
Hoje em dia, acusa-se o Edson Arantes do Nascimento de ter sido mau pai, de não ter reconhecido uma filha senão por sentença judicial, de se omitir na luta pela democracia (onde ele nada podia fazer), de ter tido problemas com sócios e até de ter sido garoto propaganda de vitamina e remédio de disfunção sexual. Falam até que é mau cantor...
Incrível que no Brasil ainda se diminua a figura de Pelé levantando essas picuinhas inerentes a qualquer ser humano, e especialmente aceitando discutir comparações ao obtuso Diego Armando Maradona, quando comparação só seria plausível e minimamente aceitável entre Pelé e Di Estéfano ou Pelé e Puskas, sendo que o brasileiro vence qualquer uma delas com folga e quem diz ou disse isso não sou eu, mas as pessoas que vivenciaram aquela época dourada do futebol, inclusive o próprio Puskas.
Eu prefiro cultuar a figura do atleta exemplar que treinava além dos colegas e que estudava o estilo de jogo de cada um deles para obter melhor rendimento. O atleta que não bebia quando não podia beber, e não festava quando não podia festar. O atleta que nunca teve uma fase ruim de rendimento técnico, a ponto de encerrar a carreira ainda no auge do seu esplendoroso futebol. O atleta que marcou mais de 1000 gols, que foi 5 vezes campeão mundial, 2 vezes da América, 8 vezes campeão brasileiro e que colecionou dezenas de outros títulos, inclusive como artilheiro da maioria dos torneios que disputou.
Quer mais? Cultuo o Atleta do Século XX escolhido por jornalistas do mundo inteiro, o indivíduo que foi capaz de causar um cessar-fogo numa guerra para que seu futebol pudesse ser visto, o então rapaz que ao marcar seu milésimo gol pediu para o Brasil olhar pelas suas crianças, coisa que o país não fez até hoje, o embaixador da UNICEF pela Paz e do Esporte, que visitou centenas de chefes de Estado e Governo pelo mundo afora, o negro que encantou um mundo racista e encurtou o caminho da igualdade das gentes, o patrocinador de projetos sociais como o do Hospital Infantil Pequeno Príncipe aqui de Curitiba, o Rei do Futebol cujos feitos e espetáculos são vívidos mesmo na memória de pessoas que nem nascidas eram àquela época.
E ainda o bom rapaz que nunca esqueceu a família, os amigos e suas raízes, que não fugiu do serviço militar obrigatório quando podia ter apelado para o jeitinho, que quando estava alcançando as glórias que nenhum jogador antes dele conseguira, resolveu estudar e dar exemplo. O jogador que recusou salários polpudos em times da Europa para continuar defendendo o seu amado Santos FC, e que deixou o glamour de Milão, Roma e Madrid para ficar aqui mesmo no Brasil.
A vida de Pelé deu tantos bons exemplos ao Brasil e ao mundo, que destacar a pessoa Edson Arantes que têm defeitos morais como eu ou como você, leitor, do mito Pelé, é injusto, é cruel, é aviltante à importância dele para a humanidade.
O século XX foi generoso para a humanidade, nele o mundo vivenciou vidas e feitos de grandes homens e mulheres, tais como Winston Churchill, Nelson Mandela, Madre Teresa, Golda Meir, etc... no esporte, Pelé foi e é até hoje o maior expoente de uma época dourada da humanidade, alguém que deixou sua marca para todo o sempre, e que será lembrado por gerações como um dos ícones das boas coisas que o ser humano pode fazer.
Parabéns ao Rei do Futebol, nunca existiu um atleta como ele!
Hoje abri o jornal e atônito, li um colunista de Curitiba fazer insinuações separando a pessoa Edson Arantes do Nascimento do atleta Pelé, como para diminuí-lo, dando à ele uma dimensão muito menor que a que alcançou em décadas de uma vida inteira dedicada ao esporte e às boas causas, por mais que eventualmente a pessoa Edson também sofra dos mesmos defeitos morais que todo ser humano tem.
Hoje em dia, acusa-se o Edson Arantes do Nascimento de ter sido mau pai, de não ter reconhecido uma filha senão por sentença judicial, de se omitir na luta pela democracia (onde ele nada podia fazer), de ter tido problemas com sócios e até de ter sido garoto propaganda de vitamina e remédio de disfunção sexual. Falam até que é mau cantor...
Incrível que no Brasil ainda se diminua a figura de Pelé levantando essas picuinhas inerentes a qualquer ser humano, e especialmente aceitando discutir comparações ao obtuso Diego Armando Maradona, quando comparação só seria plausível e minimamente aceitável entre Pelé e Di Estéfano ou Pelé e Puskas, sendo que o brasileiro vence qualquer uma delas com folga e quem diz ou disse isso não sou eu, mas as pessoas que vivenciaram aquela época dourada do futebol, inclusive o próprio Puskas.
Eu prefiro cultuar a figura do atleta exemplar que treinava além dos colegas e que estudava o estilo de jogo de cada um deles para obter melhor rendimento. O atleta que não bebia quando não podia beber, e não festava quando não podia festar. O atleta que nunca teve uma fase ruim de rendimento técnico, a ponto de encerrar a carreira ainda no auge do seu esplendoroso futebol. O atleta que marcou mais de 1000 gols, que foi 5 vezes campeão mundial, 2 vezes da América, 8 vezes campeão brasileiro e que colecionou dezenas de outros títulos, inclusive como artilheiro da maioria dos torneios que disputou.
Quer mais? Cultuo o Atleta do Século XX escolhido por jornalistas do mundo inteiro, o indivíduo que foi capaz de causar um cessar-fogo numa guerra para que seu futebol pudesse ser visto, o então rapaz que ao marcar seu milésimo gol pediu para o Brasil olhar pelas suas crianças, coisa que o país não fez até hoje, o embaixador da UNICEF pela Paz e do Esporte, que visitou centenas de chefes de Estado e Governo pelo mundo afora, o negro que encantou um mundo racista e encurtou o caminho da igualdade das gentes, o patrocinador de projetos sociais como o do Hospital Infantil Pequeno Príncipe aqui de Curitiba, o Rei do Futebol cujos feitos e espetáculos são vívidos mesmo na memória de pessoas que nem nascidas eram àquela época.
E ainda o bom rapaz que nunca esqueceu a família, os amigos e suas raízes, que não fugiu do serviço militar obrigatório quando podia ter apelado para o jeitinho, que quando estava alcançando as glórias que nenhum jogador antes dele conseguira, resolveu estudar e dar exemplo. O jogador que recusou salários polpudos em times da Europa para continuar defendendo o seu amado Santos FC, e que deixou o glamour de Milão, Roma e Madrid para ficar aqui mesmo no Brasil.
A vida de Pelé deu tantos bons exemplos ao Brasil e ao mundo, que destacar a pessoa Edson Arantes que têm defeitos morais como eu ou como você, leitor, do mito Pelé, é injusto, é cruel, é aviltante à importância dele para a humanidade.
O século XX foi generoso para a humanidade, nele o mundo vivenciou vidas e feitos de grandes homens e mulheres, tais como Winston Churchill, Nelson Mandela, Madre Teresa, Golda Meir, etc... no esporte, Pelé foi e é até hoje o maior expoente de uma época dourada da humanidade, alguém que deixou sua marca para todo o sempre, e que será lembrado por gerações como um dos ícones das boas coisas que o ser humano pode fazer.
Parabéns ao Rei do Futebol, nunca existiu um atleta como ele!