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14 de nov. de 2008

COMEÇAM A APARECER OS CULPADOS PELA TRAGÉDIA DE CONGONHAS

Na Agência Estado, hoje, via UOL:

Perícia aponta falhas de TAM, piloto, pista e Anac em acidente em Congonhas

Bem, se a perícia aponta falhas da ANAC e na pista (portanto, INFRAERO), na tragédia com o avião da TAM em Congonhas, o governo é responsável pelo menos em parte pelo acidente, o que não é menos grave, nem o isenta de responsabilidades.

A despeito do "top-top" do sinistro senhor Marco Aurélio Garcia, que festejou a suposta não-responsabilidade do governo a partir de falhas INFRAERO, houve sim, engendrada no Palácio do Planalto, uma verdadeira "caça às bruxas" em razão do acidente, pois ocorreu a substituição do Ministro da Defesa, do presidente da ANAC, além de diversos diretores da mesma ANAC e da INFRAERO.

Em outras palavras, o governo já sabia, pouco após o acidente, que tinha responsabilidades. Só não sabia a extensão, mas se delas estivesse livre, não teria forçado a renúncia do senhor Zuanazzi nem substituído Waldir Pires por Nelson Jobim.

Agora, começam a surgir as confirmações.

Não são águas passadas, porque a partir de um laudo como este, as famílias das vítimas podem e devem requisitar indenizações contra o Estado brasileiro, que se deixou levar pelos interesses comerciais das empresas de aviação e negligenciou a adequação do sistema, mesmo bradando aos quatro ventos sobre a exuberância e o crescimento da economia, que refletia na demanda por serviços aeroportuários.

Se por um lado, a responsabilidade não é do presidente Lula, por outra, é do governo que ele preside, que tem apoio de amplo espectro político, incluindo partidos como o próprio PT, o PMDB, o PP e o PTB, entre outros, sempre ávidos por muitos cargos em comissão, cargos estes que, criados às dezenas de milhares desde 2003, roubaram verbas e dinheiro que poderia ser aplicado em obras e, consequentemente, aeroportos.

Se o governo investisse mais em infra-estrutura e menos em contratação de comissionados, teria boas chances de evitar essa tragédia. Aliás, só depois dela houve algum movimento do PAC em direção ao sistema aeroportuário.

Portanto, o governo merece a crítica, mesmo que sua responsabilidade seja parcial e indireta.

7 de out. de 2008

PENDENGAS NO EQUADOR

Evo Morales inventou uma irregularidade qualquer no contrato, aumentou preços unilateralmente e por fim, expropriou bens brasileiros. Agora, Rafael Corrêa do Equador vai pelo mesmo caminho a julgar pelo noticiário de hoje, na Folha de S. Paulo. E o mesmo só não aconteceu na Venezuela porque lá, os investimentos da Petrobrás são ínfimos.

No Paraguai o caldo ainda não entornou, basicamente porque seu presidente bolivariano não tem maioria no Congresso e não conseguirá aprovar uma nova constituição. Aliás, não conseguirá nem discutir algo nesse sentido, razão pela qual mantém o diálogo com o Brasil em bons termos, embora certamente tenha ânimo de afrontá-lo, desta vez no caso de outro investimento brasileiro, Itaipu Binacional.

O Brasil não deve negar a esses países seus direitos sobre riquezas naturais. Mas ao mesmo tempo, não pode deixar de protestar veementemente contra a tentativa velada deles de afrontar interesses brasileiros e confiscar patrimônio do nosso povo. Se o petróleo é equatoriano, os equipamentos de extração são nossos. Se o gás é boliviano, aquelas refinarias expropriadas foram construídas com dinheiro dos impostos brasileiros, de tal modo que o presidente Lula jamais poderia "doá-las" como insinuou o senhor Evo Morales.

Mas o governo brasileiro está impassível. Sempre disposto a negociar, mas sem ensaiar dar alguns murros na mesa para fazer valer sua condição de investidor, coisa que faz com o dinheiro que em última instância, sai da carga tributária mais injusta do mundo. O brasileiro paga impostos demais e recebe quase nada de um Estado gastador, que enche sua classe política de mordomias as vezes nem consoantes com a legalidade.

Quando um indivíduo como o senhor Rafael Corrêa, formado em Harvard mas com a mentalidade de um vereador analfabeto de Rio Branco do Sul/PR afronta os interesses brasileiros desse modo, quem está pagando a conta não é o presidente Lula, muito menos o assessor de coisa nenhuma, Marco Aurélio Garcia. Quem paga a conta somos nós, que pagamos e exportamos impostos e ultimamente só temos importado problemas de nossos vizinhos.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...