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5 de jun. de 2009

PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA - PONTA GROSSA/PR

No município de Ponta Grossa, distante 110 Km de Curitiba, no segundo planalto do estado, região conhecida como os "Campos Gerais", situa-se uma das belezas naturais mais importantes do Paraná, o Parque Estadual de Vila Velha.

Administrado pelo Instituto Ambiental do Paraná, Vila Velha encontra-se em processo de recuperação. A devastação da mata e da flora à sua volta puseram em risco os próprios arenitos, que são pedras desgastadas pela ação dos ventos. Além disso, ocorre ali uma infestação de javalis, animais que não fazem parte do ecossistema original, destruindo plantas nativas e impedindo a proliferação dos animais silvestres.

Quando criança visitei o local e lembro que as lojas de suvenires e lanchonetes ficavam grudadas às pedras, onde era livre para qualquer um subir e mesmo vandalizar, o que explica as muitas pixações que ainda se encontram no local.

O governo do estado interveio e o parque foi fechado. A partir disso, criou-se longe dos arenitos, uma instalação de apoio ao turista. A partir dela, a visitação depende do pagamento de uma taxa e as pessoas são levadas de ônibus, em número limitado até os arenitos onde se estipularam trilhas das quais o turista não pode sair, até que se decida se é viável ou não a visitação em todas as formações rochosas, muitas delas tão danificadas pela ação turística predatória, que teme-se pelo seu desabamento.

Quando criança conheci o parque na sua inteireza, subi no platô de pedra, do qual há uma vista espetacular dos Campos Gerais, mas penso que o governo está certo. Fui lá novamente há uns tempos, e constatei respeito por um monumento que representa o próprio estado, tanto quanto as Araucárias e as belezas urbanísticas de Curitiba.

Os leitores que vierem ao Paraná, não deixem de visitá-lo. Além das formações rochosas, há um lago,uma cachoeira e um complexo de furnas, cujas fotos deixarei para outra ocasião. Mas pelas imagens a seguir, podem notar que é um patrimônio natural inestimável.


Esta é uma vista geral do complexo dos arenitos.











O bico do papagaio.
















A garrafa de Coca-Cola.
















A bota.














Um dos símbolos do estado do Paraná, talvez a formação mais famosa do lugar. A taça.

















Notem a fragilidade da formação rochosa e a beleza multicolorida. Muitas destas pedras, esfarelam ao toque, daí a necessidade do cuidado.


















Hoje é dia do meio-ambiente e este post é de alerta para que preservemos nossas belezas naturais. Mas ao mesmo tempo, é uma comemoração pela obra de Deus, que foi generoso com a minha terra, da qual lhes mostro um pequeno pedaço.


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18 de abr. de 2009

IMAGENS DE CURITIBA - 17

No último dia 29 de março, aniversário da cidade, ocorreu a re-inauguração do antigo prédio da prefeitura municipal, agora denominado Paço da Liberdade.

Um verdadeiro presente que ajuda na revitalização de uma área central importante, que tem recebido investimentos esporádicos ao longo das últimas décadas.

É um lindíssimo prédio em estilo art nouveau, cuja inauguração ocorreu em 1916 na gestão do prefeito Cândido de Abreu. Foi a sede do Executivo municipal até 1969, quando a prefeitura mudou-se para o horroroso palácio onde está até hoje.

Após 1969, passou por períodos de abandono ou fechamento, tendo abrigado por alguns anos o Museu Paranaense.

É situado na Praça Generoso Marques, que é paralela à Rua XV, ambas cortadas pela Rua Barão do Rio Branco.

Sua fachada traseira é voltada para a que antigamente era a Praça do Pelourinho, onde hoje estão instaladas bancas de jornais e floriculturas, em complemento à equipagem da Praça Tiradentes, tudo muito próximo à Catedral Basílica e ao Largo da Ordem, de modo que o leitor que vier a Curitiba já sabe que pode visitar tudo à pé, numa tarde.

Com a saída da prefeitura daquele local e posteriormente, a chegada da linha exclusiva do ônibus expresso, que passou por ali até os anos 90, a região toda, que engloba uma parte da Rua XV, entrou em processo de degradação e mesmo a instalação do Museu Paranaense naquele prédio não foi suficiente para evitar vandalismo ou puro e simples abandono do local.

Na década de 90 a linha do expresso foi transferida para a Rua Presidente Faria que é mais larga e de menor importância histórica. Ao mesmo tempo, foi feita uma pequena reforma no local, que ganhou um ajardinamento com a pintura do seu prédio principal. Pouco antes, ainda, inaugurou-se um pequeno shopping-center que restaurou fachadas dos casarões da família Tacla.

Mesmo assim, a reforma não pegou a a área continuou degradada, inclusive com a pixação inclemente da estátua do Barão de Rio Branco e do próprio paço, que ficou fechado por muitos anos.

A administração municipal chegou a aventar o retorno do gabinete do prefeito para ali, o que foi descartado pelos altos custos e pela dificuldade de operação da proposta, pois o alcaide estaria de um lado da cidade, e a burocracia de outro.

Por fim, o SESC e a Fecomércio resolveram assumir o encargo de restaurá-lo, transformando-o em um centro cultural, o que foi reforçado com a reforma do prédio histórico do Clube Curitibano pelo Banco J. Malucelli, que é ali pertinho.

Aquela área está ganhando novos ares e novamente valorizando. O presente dado à cidade aproveita a todos, pois resgata a Curitiba do passado.


Na primeira foto, a visão noturna da fachada e dos chafarizes.















O detalhe do relógio.












Detalhes da arquitetura.
















A fachada traseira, vista da Praça do Pelourinho, onde existem um chafariz e floricultu- ras.














Vista a partir do pavilhão das floricultu- ras.









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28 de mar. de 2009

IMAGENS DE CURITIBA - 16

Conta a lenda que o General Eleodoro Ébano Pereira veio em expedição vencendo a Serra do Mar para encontrar ouro e índios. E que chegando no planalto, deparou com a tribo Tingui dos Tupis-Guaranis, e ali nasceu um entreposto de mercadorias para os que se aventuravam em explorar o interior do Paraná.

E em 1693 resolveu-se erguer uma capela com vias a fundar uma vila. E no dia da sua inauguração, batizaram a nova povoação de Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.

Porém, naquele ato estavam presentes os índios tribo, verdadeiros habitantes do local. E seu cacique, feliz ou contrariado, ninguém sabe ao certo, chamou a atenção de todos, gritou a palavra "coré-etuba" e fincou no chão uma estaca de madeira.

Nascera a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, terra de "corá-etuba" (muito pinhão) com o marco-zero ali, na praça onde encontra-se hoje a Catedral Basílica e a homenagem ao herói da Inconfidência. E a estaca de madeira virou uma das frondosas árvores do local.

Realidade ou fantasia, a povoação de muito pinhão, "coré-etuba" nascera sob o símbolo do arrojo do cacique que, sem deixar-se intimidar pelo poderoso colonizador, mostrou que aquela terra tinha nome e que novos habitantes eram bem vindos desde que a reconhecessem como "coré-etuba".

E os novos habitantes vieram.

Portugueses, alemães, italianos, japoneses, ucranianos, poloneses, árabes, libaneses e africanos vieram juntar-se com os índíos Tupis-Guaranis e continuar a saga inaugurada pelo cacique. Cresceu, desenvolveu e acabou por reconhecer sua verdadeira identidade: De Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, virou Vila de Curii-tyba, Curi-tyba, Cory-tiba, Coritiba e finalmente, Curitiba, terra de muito pinhão, muitas gentes e muitas raças.


Hoje, vou mostrar um pouco de Curitiba sem me ater a um lugar específico, pois amanhã a cidade completa 316 anos, e como seu filho, presto-lhe uma homenagem. A a despeito dos muitos problemas, ela é motivo de orgulho, júbilo e consideração de todos nós, "corés-etubas", herdeiros a homenagear o Cacique Tindiquera, o primeiro dos nossos heróis, aquele que moldou nossa identidade.






Este é o relógio da Praça Osório, onde tem início a menor avenida do mundo, a Luiz Xavier, que depois vira Rua XV.

Estátua em homenagem a Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico. Ao fundo o atual Palácio do Governo do Estado, o das Araucárias.







Monumen- to na rótula em frente à prefeitu- ra, que está à esquerda. Ao fundo, outro símbolo da cidade, um Ligeirinho da frota do sistema de transporte coletivo. Também ao fundo, o Palácio Iguaçú, sede histórica do Governo do Estado, atualmente em reformas.





A serpente e o olho do Museu Oscar Niemeyer.









A Rua XV e seu bondinho.










Fachada do Museu do Expedicio- nário, homena- gem de Curitiba aos bravos brasileiros da FEB, que lutaram na Itália pela liberdade do mundo.





O prédio mais belo da cidade. A sede central da UFPR, onde encontra-se a Faculdade de Direito, lugar de muitas de minhas melhores lembranças.



O Jardim Botânico.







Estátua do Homem Nú, na Praça 19 de Dezembro,homenageia o povo paranaense pelo centenário da Emancipação Política do estado.










A "vista alegre" no bairro de mesmo nome, foto tirada do Memorial da Imigração Alemã.






O pagode, Memorial da Imigração Japonesa, na Praça do Japão. Batel, bairro mais valorizado da cidade.










O mais belo dos seus muitos parques, o Tanguá.







Estátua de Nicolau Copérnico, presente da República da Polônia à terra que recebeu com carinho muitos de seus emigrantes.








Parque Barigüi, a praia curitiba- na, seus pedalinhos e gramados. Ao fundo, a torre da Telepar, símbolo do progresso da cidade.



A bailarina tímida e solitária da Ópera de Arame.





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21 de fev. de 2009

IMAGENS DE CURITIBA - 15

Hoje vou mostrar a Ópera de Arame e a Pedreira Paulo Leminski, que ficam num parque próximo de dois outros, o São Lourenço e o Tanguá, que já mostrei aqui. Como Trata-se de mais uma área doada ao município pela família Gava, que ali mantinha atividades de mineração até que a região virou cidade e inviabilizou o negócio, a partir do que, a prefeitura resolveu montar um espaço para shows e num lance de ousadia, o então prefeito Jaime Lerner resolveu transformar o lugar num dos pontos turísticos símbolos da cidade.

A Ópera de Arame, apesar de muito bonita, não é um bom teatro. Falta espaço nas coxias, a acústica é considerada péssima pelo excesso de eco e não raro, mesmo com a manutenção apurada do prédio, o espectador é surpreendido com goteiras, culpa da belíssima arquitetura em tubos de aço, chapas de acrílico e paredes de vidro.

Mesmo assim, é um local prestigiado para eventos em Curitiba, pela sua beleza e harmonia com o meio ambiente.

A primeira foto é da entrada, onde há a bilheteria. Após ela, há uma ponte sobre o lago artificial, que leva ao teatro. No lago, há peixes ornamentais e em volta dele, vivem pequenos animais, como patos, garças e cágados.

A segunda foto, a vista clássica do local, após o hall de entrada.














Nesta foto, vista do palco, da platéia e da cúpula de acrílico.
















Aqui, a cachoeira e o lago. Ao lado da cachoeira, um paredão, onde são fixadas placas homenage- ando as pessoas ilustres e os eventos marcantes tanto da Ópera quanto da Pedreira. Ali há homenagens a políticos que visitaram Curitiba, palestrantes, artistas e entidades. Citando algumas há Paul McCartney (show na Pedreira), Tom Jobim, Roberto Carlos (vigília de Páscoa na Pedreira), José Carreras (que fez na Pedreira o inesquecível concerto dos 300 anos da cidade, transmitido para todo o Brasil ao vivo pela TV Bandeirantes), Chico Buarque de Holanda, os pianistas Arthur Moreira Lima e Arnaldo Cohen, a bailarina Ana Botafogo, os escritores Alvin Tofler e Mário Vargas Llosa, o montanhista Waldemar Niclewicz, o então presidente de Portugal Mário Soares, o então presidente do BIRD Enrique Iglesias, a Camerata Antíqua de Curitiba e a Orquestra Sinfônica Brasileira.

No canto inferior direito da foto, mesinhas de um ótimo café que funciona ali, em atendimento ao turista e/ou aos espectadores.


Já a pedreira é um espaço interessante para shows ao ar livre. Mas com aquela área é residencial, existem restrições de uso. O problema é que essas restrições foram levantadas depois de inúmeras ações judiciais e, um dia, chegou-se a um acordo, para o uso do local uma vez por mês, com encerramento dos trabalhos e do barulho impreterivelmente à 1 e 30 da manhã. Infelizmente, logo após isso, aconteceu um show country e as pessoas que acompanham esse tipo de evento, notoriamente sem educação e sem muito apreço a regras, fizeram arruaça até o sol raiar. O resultado é que a Justiça proibiu eventos noturnos na pedreira, em defesa do direito aop sossego, dos cidadãos que moram em volta.

De qualquer modo, ela homenageia o boêmio poeta curitibano, que foi parceiro de composições de Paulo Coelho e Raul Seixas e que tinha a cidade na alma. Tanto, que é um dos seus símbolos.

Na primeira foto, uma visão geral. Note o detalhe da imponente Araucária (araucaria angustifolia) ao fundo. Na segunda, um dos prédios de apoio com homenagem ao poeta, que é para Curitiba, o que Mário Quintana representa para Porto Alegre.













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Essa postagem é feita em conjunto com o blog Imagens de Curitiba, onde você pode conferir toda a série.

30 de jan. de 2009

CADERNOS DE VIAGEM - 12 - LAPA



Lapa é uma cidade histórica distante 71 Km de Curitiba. Ela estava no antigo caminho dos tropeiros que vinham do sul em direção a São Paulo, Rio e Minas. Em determinado momento foi tão importante quanto Curitiba para a economia do estado. No Paraná, nos referimos à ela como "Terra de Heróis" em virtude do episódio do Cerco da Lapa, ocorrido nos primórdios da República, que eu contarei com mais detalhes em 9 de fevereiro próximo, data em que se comemora 115 anos do fato, que é motivo de orgulho de todos os paranaenses, mas, claro, especialmente dos lapeanos.

É um lindo lugar com seus casarões impecavelmente preservados, a igreja antiga, ruas limpíssimas, monumentos e museus que contam sua rica história ao mesmo tempo em que promovem o orgulho das pessoas dali pelo heroísmo de seus antepassados.

Vou mostrar mais da cidade, mas hoje vou tratar apenas do Theatro São João.

Ao chegar ao teatro, fomos recebidos pela curadora, Nádia Burda, que nos mostrou as dependências e contou a história do prédio, que foi levantado por seu tatataravô, Francisco Terezio Porto Neto.

No entanto, não se sabe ao certo quando o prédio foi levantado. A inscrição mais antiga que se conhece, está numa tábua de arremate de um dos camarotes, com a data de 9 de maio de 1876.


Dizem os lapeanos que o Theatro São João não tem similar no mundo, porque a arquitetura do espaço da platéia forma uma espécie de ferradura cuja abertura é o palco, traços que se repetem nos camarotes, tudo em estilo que remete aos teatros Elizabetanos onde William Shakespeare criou o o teatro moderno.



Por outro lado, o palco é em estilo italiano, com grande espaço para as coxias e a fachada em neo-clássico.





No guia LAPA. MEMÓRIA VIVA, distribuído pela prefeitura municipal da cidade, o teatro é descrito assim:

"Um dos poucos teatros brasileiros construídos no estilo neo-clássico italiano, foi inaugurado em 1876 como sede da Associação Literária Lapeana e Biblioteca. Foi visitado por D.Pedro II em 1880. Foi convertido em enfermaria durante o Cerco da Lapa, nessa época bastante avariado pelas balas de canhões das tropas que assediavam a cidade.Tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional".


















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16 de jan. de 2009

IMAGENS DE CURITIBA - 14

O maior parque urbano de Curitiba é o Tingüi. Localizado no bairro do Tanguá, e muito próximo de outros parques e monumentos curitibanos (o parque Tanguá, a Ópera de Arame e a Unilivre), ele abriga quadras esportivas, churrasqueiras, ciclovia e alguns monumentos, entre eles, o Memorial da Imigração Ucraniana, motivo das fotos de hoje.

Em Curitiba, há vários memoriais homenageando as muitas correntes migratórias que formaram a cidade. Já mostrei aqui, os memoriais da imigração alemã e polonesa, e agora repito com esta, avisando que ainda há outras nacionalidades que serão homenageadas.




A primeira foto é da entrada do memorial. O prédio principal é a réplica em madeiras nobres da igreja da comunidade de imigrantes ucranianos da Serra do Tigre, no município paranaense de Mallet. Este monumento foi inaugurado na gestão do prefeito Rafael Greca de Macedo, durante o governo estadual de Jaime Lerner, com a presença do então presidente da Ucrânia, Leonid Kutchma.

Visão geral do local, tirada por detrás da igreja. À esquerda, uma pêssanka estilizada e à direita, o campanário da igreja. O leitor me perdoe pela lixeira em primeiro plano.

Escultura estilizada de uma pêssanka. Pêssankas, são ovos decorados, uma tradição ucraniana de páscoa e se não me engano, também natalina. Dentro da réplica da igreja, há uma mostra permanente de arte ucraniana. Dezenas de pêssankas lindíssimas, quadros e toalhas bordadas, pinturas e esculturas num ambiente em que se ouve baixinho, ao fundo, músicas típicas ucranianas.

Esta imagem tirada da porta do monumento, eu ponho aqui para que o leitor entenda o efeito de um parque urbano numa cidade. Em volta do parque Tingüi existem agora dezenas de condomínios de luxo e mansões. Áreas que poderiam transformar-se em favelas, foram bem aproveitadas pela municipalidade, gerando empregos na construção civil e riquezas que melhoram a vida de todo o município. O parque e o monumento já se pagaram várias vezes, além de trazer turistas.

E próximos dali, mais patos...















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6 de dez. de 2008

IMAGENS DE CURITIBA - 13

Na década de 70, o então jovem prefeito Jaime Lerner inventou uma grande avenida que unia a região do Parque Barigüi às áreas habitáveis mais afastadas do centro, como o bairro do Campina do Siqueira e o mais adiante, Tatuquara.

Chamou-a de conectora 5, que anos depois a oposição raivosa disse que unia o nada ao coisa nenhuma. Mas o tempo passou, e o que unia o nada ao coisa nenhuma passou a receber prédios, condomínios e grandes estabelecimentos de comércio, virando a área de crescimento urbano ordenado da cidade.

Hoje interesses mesquinhos de incorporadoras querem que o bairro tenha a horrorosa denominação de "Ecoville". Mas pelo menos para mim, continuará sendo o tradicional Campina do Siqueira, lugar onde, de modo muito inteligente, instalou-se o campus principal da Universidade Positivo.

Um lugar aberto ao público da região, onde em meio a laboratórios e salas de aula, há pista de cooper, lagos, farta arborização e ajardinamento, além de equipamentos destinados a uso exclusivo da comunidade acadêmica, como quadras esportivas. E como uma universidade que se preze tem que agregar cultura e idéias, a instituição construiu neste mesmo local o maior teatro da América Latina, a trabalhar em conjunto com o segundo maior, o Guaíra, que está no centro da capital paranaense.

Estive lá para visitar a Exposição sobre Darwin, e acabei descobrindo mais um lugar sensacional da capital paranaense, digno da visita turística.

A 1ª foto é uma imagem do Campus, vista de quem adentra à ele, passando antes pelo teatro, que está em primeiro plano no complexo, em meio a estacionamentos..














A 2ª, outra imagem do campus, apenas para o leitor perceber a arquitetura moderna em meio ao verde.















Vista do lago.


















As duas fotos que seguem, a fachada e a parte de trás, do grande teatro.














E um casal de faceiros habitantes do local.












PS.:

Todas as fotos são de minha autoria, o uso na internet é livre, citada a fonte.
Clique sobre elas para ampliar.

8 de nov. de 2008

IMAGENS DE CURITIBA - 12

Próximo ao Centro Cívico e praticamente na mesma área verde que abriga o Museu Oscar Niemeyer, existe em Curitiba o Memorial da Imigração Polonesa, comumente chamado de Bosque Polonês ou Bosque do Papa, vez que foi parte do roteiro da visita de João Paulo II, quando esteve em Curitiba.

É a reprodução de uma vila de imigrantes, com suas casas rústicas erguidas em madeira encaixada, que abrigam uma loja de souvenires, uma capela onde o "papa do povo" rezou uma das missas em Curitiba e um museu, que homenageia os imigrantes e também o saudoso Carol Wojtyla.

A primeira foto é a entrada do parque. À esquerda, antes da ponte, há uma confeitaria que vende doces típicos poloneses, que eu recomendo.




Esta é a capela, uma das várias casas típicas polonesas que existem no local.






As duas fotos que seguem, são detalhes das janelas, por fora, e por dentro a partir da casa que abriga a loja de souvenires.












Única parte do acervo do museu que é possivel fotografar, os utensílios usados pelos imigrantes, num estábulo que é parte do complexo.




As fotos que seguem, são de monumentos em homenagem a dois dos mais famosos poloneses da história, Nicolau Copérnico, estátua que foi inaugurada quando da visita do também histórico presidente polonês, Lech Walesa,e, claro, a de outro bravo soldado da democracia, o papa João Paulo II.



















Estas fotos não saíram com a qualidade desejada, porque eu estava inaugurando minha nova câmera e ainda não havia entendido boa parte de seus recursos. Aliás, não entendo até agora.

No mesmo local, ainda há a sede de um núcleo escoteiro, com outro belo monumento de autoria do curitibano Poty Lazarotto que, de tão apaixonado pela cidade, deixou suas marcas espalhadas por ela, algumas das quais já mostrei aqui, mas que serão objeto de um Imagens de Curitiba especial, em homenagem ao grande artista plástico.

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CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

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