Hoje vou mostrar a Ópera de Arame e a Pedreira Paulo Leminski, que ficam num parque próximo de dois outros, o São Lourenço e o Tanguá, que já mostrei aqui. Como Trata-se de mais uma área doada ao município pela família Gava, que ali mantinha atividades de mineração até que a região virou cidade e inviabilizou o negócio, a partir do que, a prefeitura resolveu montar um espaço para shows e num lance de ousadia, o então prefeito Jaime Lerner resolveu transformar o lugar num dos pontos turísticos símbolos da cidade.
A Ópera de Arame, apesar de muito bonita, não é um bom teatro. Falta espaço nas coxias, a acústica é considerada péssima pelo excesso de eco e não raro, mesmo com a manutenção apurada do prédio, o espectador é surpreendido com goteiras, culpa da belíssima arquitetura em tubos de aço, chapas de acrílico e paredes de vidro.
Mesmo assim, é um local prestigiado para eventos em Curitiba, pela sua beleza e harmonia com o meio ambiente.
A primeira foto é da entrada, onde há a bilheteria. Após ela, há uma ponte sobre o lago artificial, que leva ao teatro. No lago, há peixes ornamentais e em volta dele, vivem pequenos animais, como patos, garças e cágados.
A segunda foto, a vista clássica do local, após o hall de entrada.
Nesta foto, vista do palco, da platéia e da cúpula de acrílico.
Aqui, a cachoeira e o lago. Ao lado da cachoeira, um paredão, onde são fixadas placas homenage- ando as pessoas ilustres e os eventos marcantes tanto da Ópera quanto da Pedreira. Ali há homenagens a políticos que visitaram Curitiba, palestrantes, artistas e entidades. Citando algumas há Paul McCartney (show na Pedreira), Tom Jobim, Roberto Carlos (vigília de Páscoa na Pedreira), José Carreras (que fez na Pedreira o inesquecível concerto dos 300 anos da cidade, transmitido para todo o Brasil ao vivo pela TV Bandeirantes), Chico Buarque de Holanda, os pianistas Arthur Moreira Lima e Arnaldo Cohen, a bailarina Ana Botafogo, os escritores Alvin Tofler e Mário Vargas Llosa, o montanhista Waldemar Niclewicz, o então presidente de Portugal Mário Soares, o então presidente do BIRD Enrique Iglesias, a Camerata Antíqua de Curitiba e a Orquestra Sinfônica Brasileira.
No canto inferior direito da foto, mesinhas de um ótimo café que funciona ali, em atendimento ao turista e/ou aos espectadores.
Já a pedreira é um espaço interessante para shows ao ar livre. Mas com aquela área é residencial, existem restrições de uso. O problema é que essas restrições foram levantadas depois de inúmeras ações judiciais e, um dia, chegou-se a um acordo, para o uso do local uma vez por mês, com encerramento dos trabalhos e do barulho impreterivelmente à 1 e 30 da manhã. Infelizmente, logo após isso, aconteceu um show country e as pessoas que acompanham esse tipo de evento, notoriamente sem educação e sem muito apreço a regras, fizeram arruaça até o sol raiar. O resultado é que a Justiça proibiu eventos noturnos na pedreira, em defesa do direito aop sossego, dos cidadãos que moram em volta.
De qualquer modo, ela homenageia o boêmio poeta curitibano, que foi parceiro de composições de Paulo Coelho e Raul Seixas e que tinha a cidade na alma. Tanto, que é um dos seus símbolos.
Na primeira foto, uma visão geral. Note o detalhe da imponente Araucária (araucaria angustifolia) ao fundo. Na segunda, um dos prédios de apoio com homenagem ao poeta, que é para Curitiba, o que Mário Quintana representa para Porto Alegre.
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O USO NA INTERNET É LIVRE, CITADA A FONTE.
Essa postagem é feita em conjunto com o blog Imagens de Curitiba, onde você pode conferir toda a série.
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