11 de set. de 2007

MOBILIZAÇÃO

Fiesp entrega mais de 1 milhão de assinaturas contra CPMF
do jornal VALOR ECONÔMICO, no portal UOL.

Não que a mobilização contra a CPMF vá adiantar alguma coisa, porque o imposto será renovado mesmo, mas pelo menos houve uma prova de que é possível mobilizar pessoas no Brasil, em torno de causas justas, agindo com democracia e bom senso.

Muito melhor que esse movimento cretino para reestatizar a Companhia Vale do Rio Doce, que hoje recolhe 10 vezes mais impostos do que quando estatal, além de empregar o dobro de pessoas e atuar no mercado global.

A perda da CPMF seria um impecilho para o governo que por isso a defende, embora, como me alertou um leitor anônimo, o PT votou contra ela durante o governo FHC. Apesar da incoerência do PT, que votou contra, mas nunca foi desfavorável a idéia do tal imposto, o governo tem o direito de defendê-lo, tal qual a sociedade tem o direito de lutar contra ela.

O governo ganhou a parada, acho. Mas se a perdesse, não teria maiores problemas em arrumar a casa, porque ficou comprovado no processo que cortes de despesas inúteis (cargos em comissão, por exemplo) e rigor administrativo dariam conta do recado.

Já a reestatização da CVRD seria uma catástrofe para o governo e o país. Poria o Brasil em crise econômica instantânea: imaginem o que aconteceria nos mercados financeiros se o governo praticasse a arbitrariedade de estatizar uma companhia global, com ações em bolsas pelo mundo afora? Só malucos, esquerdofrênicos e irresponsáveis defendem coisa assim, tanto que o próprio presidente da República deixou claro que isso não está na pauta do seu governo, em entrevista coletiva na semana passada.

8 de set. de 2007

IMAGENS DE CURITIBA - 4

O Largo da Ordem é chamado de centro histórico da cidade, uma série de casarões antigos muito bem preservados em ruas calçadas com paralelepípedos gastos e lustrados pelo tempo, bem próximos do marco zero da capital paranaense, que situa-se na Praça Tiradentes.

A primeira foto, é uma perspectiva geral de quem inicia a descida do Largo na esquina da Alameda Dr. Muricy. À direita, casarões da Fundação Cultural de Curitiba, a loja de artesanato do PROVOPAR municipal, e a loja de brinquedos artesanais Gepeto, o prédio vermelho e branco. À esquerda, em primeiro plano, uma escadinha de onde é possível olhar o Relógio de Flores e mais ao fundo a Igreja do Rosário. Ao lado dela, o Solar do Rosário, onde há uma galeria de arte e um ótimo restaurante de comida alemã.




Na 2ª e na 3ª, a Igreja do Rosário e o repuxo do cavalo, criado na gestão Rafael Greca de Macedo, muito criticado mas que eu acho bonito, justamente por sua simplicidade.
PS:CLIQUE SOBRE AS FOTOS PARA AUMENTÁ-LAS.




Na 4ª foto, a Igreja Presbiteriana, com seu belo campanário.





Na 5ª foto, o ponto d'água, que é reconhecido como o marco-zero do Largo, em volta do qual há vários barzinhos, a Casa Romário Martins e a Igreja da Ordem, a mais antiga da cidade, cujas imagens deixo para outra ocasião.




E na 6ª foto, já do outro lado do Largo, o mural de autoria de Poty Lazarotto, um dos maiores artistas plásticos paranaenses, que enfeita umas paredes antigamente cruas e sem vida, ajudando a compor a imagem do Largo no geral, onde acontece todos os domingos a tradicional feirinha de artesanato, que de "inha" não tem nada e onde é possível comprar obras de arte a preços acessíveis, olhar carros antigos em exposição e ouvir grupos de velhinhos tocando de tudo, especialmente chorinho, ali no espaço do Relógio de Flores.














-----------------------------------------------------------------------------
Post novo, o primeiro inédito em Prédica e História. A forma da proclamação da República teria efeitos na política brasileira de nossos dias?

7 de set. de 2007

7 DE SETEMBRO


A Veridiana Serpa convocou essa blogagem coletiva, para tratar do dia da Pátria.

Da minha parte, acho que a única atitude que pode servir para melhorar o Brasil é o empunhar a bandeira irrestrita e universal da ética, acabando com o jeitinho e com as meias-verdades que permeiam não só a atividade política, mas também o dia a dia de todos os cidadãos.

Se é verdade que políticos roubam e, quando descobertos, inventam histórias mirabolantes e fantasiosas (como a dos bois mágicos) se prevalecendo de artimanhas processuais para salvar a pele, mas, ao mesmo tempo, não é mentira que o brasileiro é acostumado a furar filas, a estacionar em fila dupla ou tripla, a fraudar programas sociais como o bolsa-família (vide a mãe da "atriz") e o seguro-desemprego ou mesmo a comprar mercadoria que sabe que foi roubada, por que ela é mais barata.

Os políticos brasileiros têm repetido à exaustão os valores que o brasileiro médio adota. Quando eles traficam influência e se apoderam de recursos públicos, estão apenas repetindo em escala maior coisas como comprar DVD(s) piratas, distribuir mercadorias de sacoleiros ou fazer "acordo" com o empregador para sacar o FGTS e ficar seis meses recebendo um adicional pelo seguro-desemprego. Pode ser até que os políticos roubem mais, mas há muita gente, aliás, milhões de pessoas, cujos atos são idênticos, o que explica, talvez, a exagerada leniência do eleitorado com políticos atolados em denúncias de corrupção.

Para o Brasil melhorar e efetivamente virar uma nação, terá que empunhar a bandeira da ética.

6 de set. de 2007

UMA FURTIVA LAGRIMA...


Faleceu hoje o cantor lírico Luciano Pavarotti.

Graças ao seu carisma e talento inigualável, milhares de pessoas pelo mundo afora passaram a apreciar música erudita, entre elas, este que vos escreve, que se apaixonou por ópera no dia em que ouviu o grande tenor cantar a ária que começa com as palavras do título da postagem. Deixará grandes saudades aquele que, para os estudiosos da música lírica, foi a voz que melhor representou o século XX.

Uma grande perda.

5 de set. de 2007

RENAN, VÁ PRA CASA!


O Marcus Mayer convocou e achei pertinente fazer um post.

O Senador Renan Calheiros já teve acesso às mais amplas oportunidades de defesa e a relatoria do seu processo votou por sua cassação, o que foi aprovado pelo Conselho de Ética nesta tarde, inclusive com votos da chamada base aliada do governo que, parece, entendeu agora que está sendo prejudicado pela manutenção do mandato do atual presidente da casa.

O governo defende a prorrogação da CPMF, mas não a conseguirá se o Senado não estiver pacificado. Logo, eu penso que o governo deveria trabalhar tanto por seus próprios objetivos, quanto pelo objetivo maior do país, que é combater situações como estas.

Os fatos que foram agregados desde a primeira denúncia, os problemas de substituição de relatores e demais senões do caso, complicaram a situação e acirraram os ânimos a ponto da tentativa recente do senador em procurar o ministro Jobim e mesmo o presidente, tiveram mais é um resultado contrário.

É óbvio que sou contra a CPMF e não a quero aprovada. Mas pensando bem, quero que seja rejeitada no voto, e não na recusa a ele, que a continuidade do processo de Renan Calheiros vai acabar levando. Repito, se o governo defende a CPMF, deverá ser mais ativo para dar uma solução ao caso Renan Calheiros e não contrariar o que o próprio Senado já demonstra no Conselho de Ética: ele deve ser cassado!

4 de set. de 2007

PARA NÃO ESQUECER...

Está nos jornais de hoje: o tributarista Gilberto Luiz do Amaral, do Instituto Brasileiro de Direito Tributário, afirma que cada brasileiro trabalha pelo menos 7 dias por ano para pagar a CPMF, que já arrecadou 265 bilhões de reais, mas que não melhorou em nada a saúde. Por outro lado, o projeto de orçamento prevê a contratação de mais 56 mil funcionários públicos, e tramita no Congresso uma medida para contratar sem concurso, 500 mil funcionários que prestam serviços desde antes da Constituição Federal de 1988. Vale lembrar que cada gabinete de deputado federal custa, só em ajudas de custo, R$ 70 mil reais mensais, e que parlamentares, juízes e promotores de justiça têm direito a 60 dias de férias anuais. E o pior de tudo, os milhares de cargos em comissão, mais bem remunerados que o funcionalismo permanente e concursado, que drenam recursos públicos e impõe o aumento constante de impostos. Chega de CPMF, o melhor mesmo é uma reforma administrativa que torne o Estado brasileiro mais eficiente!

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...