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17 de set. de 2015

O PAÍS DAS EMPRESAS ESTATAIS


Segundo o site do Ministério do Planejamento, a União detém o controle de 149 empresas, distribuídas entre a Presidência da República (1) e 14 ministérios, com os destaques para o da Fazenda, com 27 empresas e o de Minas e Energia  com 74.

Destas 149, nada menos que 44 foram criadas de 2003 para cá, ou seja, pelos governos do PT, cada uma com várias diretorias e conselhos de administração e aconselhamento.

Dentro do emaranhado de empresa estatais há de tudo: há uma administradora de consórcios e outra de "leasing", há uma empresa de nitrogenados, uma companhia têxtil, uma locadora de equipamentos petrolíferos, uma fábrica de asfaltos, uma empresa de tecnologia (COBRA - Computadores do Brasil), uma empresa de capitalização (mesma atividade do Silvio Santos), duas empresas de trens urbanos e uma empresa de material bélico.

Outro fato curioso, que também demonstra o caos que representa esse acúmulo absurdo de companhias estatais, é o fato de que a Empresa Brasileira de Administração Hospitalar, a EBSERH, está vinculada ao Ministério da Educação, não ao da Saúde, como seria o esperado. Outra coisa estranha é que a Empresa Brasileira de comunicação está vinculada à Presidência, e não ao Ministério das Comunicações. O Ministério da Fazenda vincula uma empresa de turismo e viagens, a BBTurismo. O Ministério das Cidades controla a Companhia de Trens Urbanos de Porto Alegre.

Há dezenas de empresas geradoras e distribuidoras de energia elétrica, há dezenas de subsidiárias integrais da Petrobrás e do Banco do Brasil, além de companhias portuárias e da INFRAERO, que é aeroportuária.

Em essência, há pelo menos 100 destas companhias que podiam ser facilmente privatizadas ou fechadas, com enorme economia de recursos públicos, contraprestação pela venda e ganho em eficiência, além da extinção pura e simples de milhares de diretorias e cargos de aconselhamento que são verdadeiros focos de corrupção, como a Operação Lava Jato comprovou ao indiciar e condenar diretores dos conselhos da Petrobrás.

E não fariam falta nenhuma, porque o Brasil tem agências reguladoras em todas as áreas e porque o patrimônio da União ficaria intocável, já que continua detendo o monopólio sobre os produtos minerais, especialmente os petrolíferos, além de ser a detentora sobre direitos portuários e aeroportuários. Ademais, um governo não precisa vender títulos de capitalização (deixemos isso pro Silvio Santos, que é muito mais eficiente no assunto), nem contratos de leasing, muito menos ser controlador do CEAGESP ou locador de equipamentos petrolíferos.

Enfim, se o governo Dilma quer "fazer dinheiro" e ao mesmo tempo conseguir economia de recursos, deveria começar a privatizar todas essas companhias agora, salvando o Brasil do empreguismo, da burocracia e focando a administração pública em suas reais atribuições, que certamente não passam por fabricar emulsão asfáltica!

Veja a lista completa:
http://antigo.planejamento.gov.br/ministerio.asp?index=4&ler=c638
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_empresas_estatais_do_Brasil

11 de set. de 2007

MOBILIZAÇÃO

Fiesp entrega mais de 1 milhão de assinaturas contra CPMF
do jornal VALOR ECONÔMICO, no portal UOL.

Não que a mobilização contra a CPMF vá adiantar alguma coisa, porque o imposto será renovado mesmo, mas pelo menos houve uma prova de que é possível mobilizar pessoas no Brasil, em torno de causas justas, agindo com democracia e bom senso.

Muito melhor que esse movimento cretino para reestatizar a Companhia Vale do Rio Doce, que hoje recolhe 10 vezes mais impostos do que quando estatal, além de empregar o dobro de pessoas e atuar no mercado global.

A perda da CPMF seria um impecilho para o governo que por isso a defende, embora, como me alertou um leitor anônimo, o PT votou contra ela durante o governo FHC. Apesar da incoerência do PT, que votou contra, mas nunca foi desfavorável a idéia do tal imposto, o governo tem o direito de defendê-lo, tal qual a sociedade tem o direito de lutar contra ela.

O governo ganhou a parada, acho. Mas se a perdesse, não teria maiores problemas em arrumar a casa, porque ficou comprovado no processo que cortes de despesas inúteis (cargos em comissão, por exemplo) e rigor administrativo dariam conta do recado.

Já a reestatização da CVRD seria uma catástrofe para o governo e o país. Poria o Brasil em crise econômica instantânea: imaginem o que aconteceria nos mercados financeiros se o governo praticasse a arbitrariedade de estatizar uma companhia global, com ações em bolsas pelo mundo afora? Só malucos, esquerdofrênicos e irresponsáveis defendem coisa assim, tanto que o próprio presidente da República deixou claro que isso não está na pauta do seu governo, em entrevista coletiva na semana passada.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...