Está nos jornais de hoje: o tributarista Gilberto Luiz do Amaral, do Instituto Brasileiro de Direito Tributário, afirma que cada brasileiro trabalha pelo menos 7 dias por ano para pagar a CPMF, que já arrecadou 265 bilhões de reais, mas que não melhorou em nada a saúde. Por outro lado, o projeto de orçamento prevê a contratação de mais 56 mil funcionários públicos, e tramita no Congresso uma medida para contratar sem concurso, 500 mil funcionários que prestam serviços desde antes da Constituição Federal de 1988. Vale lembrar que cada gabinete de deputado federal custa, só em ajudas de custo, R$ 70 mil reais mensais, e que parlamentares, juízes e promotores de justiça têm direito a 60 dias de férias anuais. E o pior de tudo, os milhares de cargos em comissão, mais bem remunerados que o funcionalismo permanente e concursado, que drenam recursos públicos e impõe o aumento constante de impostos. Chega de CPMF, o melhor mesmo é uma reforma administrativa que torne o Estado brasileiro mais eficiente!
Fábio, e não só a CPMF... trabalhamos 4 meses por ano, só para sustentar essas quadrilhas que se revezam no governo! :(
ResponderExcluire quanto mais noticias surgem, mais a sociedade vai se omitindo... a classe baixa, feliz com o aumento do salario e com os cartoes esmola que recebe, a classe média nao muito ai pra tudo, e a classe alta só definindo quem será o boneco de posto da vez... abraços!
ResponderExcluirps: acho que o coxa sobe, torço por isso... e que o tricolor daqui caia, classico de verdade, só com vcs...
Viva Fábio:
ResponderExcluirGostaria de te dizer que quando quero consultar artigos bem interessantes sobre a realidade política brasileira, o teu blogue é um dos que previlegio pela sua objectividade e sensatez.
Sobre o tema é um facto que cada país tem os seus impostos, sempre do desagrado do contribuinte.
O grave é, como dizes, quando se verifica que se desconta... para nada, ou muito pouco.
Um abraço,
Qualquer dona-de-casa sabe que só pode gastar aquilo que se tem.
ResponderExcluirUm enxugamento da máquina pública é mais que necessário. Hoje é primordial.
Só que o atual governo,pra variar, está sempre no caminho contrário.
Abração,Fabio!!
Fábio, ainda vamos ver muito absurdo até 2010....
ResponderExcluirTanto, tanto dinheiro e nenhum retorno, nada a não ser os costumeiros abusos a que você se referiu.
ResponderExcluirOs investimentos na área social, cujo atendimento é a principal tarefa do Estado, limitam-se às ações eleitoreiras do governo (?).
este não tem plano, não tem interesse e nem competência para administrar. Só sabe distribuir nosso dinheiro para os apaniguados que o garante no poder.
Até quando, eu me pergunto.
beijo
Fábio, consisere ainda um dia de trabalho por ano de cada trabalhador para sustentar aqueles que não trabalham, além da reversão salarial. Somando-se que a Ex-BBB recebe Bolsa Familia. Você acerta em cheio não deixando que tais coisas caiam no esquecimento. Abraços meu amigo.
ResponderExcluirA má gestão na base de grandes problemáticas...
ResponderExcluirBeijinhos
O Flávio tem razão!
ResponderExcluirA sorte é que gente como você e ele não nos deixam esquecer desses absurdos!
Vamos correr atrás e mudar isso tudo!
Abração, meu amigo.
Obrigado pela visita.
Fábio,
ResponderExcluirEu conheço o Gilberto Amaral há muitos anos e é um dos profissionais mais qualificados em sua área – tributária. Mas com relação a CPMF o absurdo é gritante. Essa montanha de dinheiro que deveria estar a serviço da Saúde do país, e, por certo, teria mudado essa triste rotina nos hospitais, além da falta de remédios como se vê todos os dias.
Estão morrendo dezenas de pessoas todos os dias e o governo continua insensível em resolver esse problema. Aliás, que pulverizou os discursos de Lula durante todo o tempo em que era candidato à Presidente!
Acho que a discussão no Congresso em torno da aprovação desses recursos, em caso de insistência de sua necessidade para os gastos do governo, em rubricas já comprometidas, deveria ter, por obrigatoriedade, no mínimo 50% do valor arrecadado repassado para a Saúde.
Hoje o ministro Palocci, relator do assunto, deixou claro que não pretende dividir o montante com Estados e municípios. O dinheiro tem que ficar integralmente para a União.
E mais ainda. Na coluna de hoje do jornalista Cláudio Humberto Palocci diz que “essa verba da CPMF é importantíssima para o governo, para dar continuidade ao Bolsa Família”. Viram só?
Para a saúde, que era o fundamento do imposto, não tem repasse. Mas para o Bolsa Família é indispensável.
Portanto, morrer nos corredores hospitalares, parece, será a sina dos brasileiros desprestigiados pelo governo, que tem a obrigação de suprir essas necessidades da população.
E mais: como arrumará dinheiro para pagar funcionários públicos desnecessários, já que o serviço público é cada vez pior, mas não tem o suficiente para o básico necessário: saúde e segurança, por exemplo? Ora, tem alguma coisa muito estranha por trás disso. Ou, está tudo errado. Até parece que estão somente garimpando votos. Isso é uma vergonha!
Fábio, excelente post! Somente isso que você citou já configuraria escândalo que em outros países derrubaria um primeiro ministro. Aqui não acontece nada - muito pelo contrário, é considerado normal.
ResponderExcluirFinalmente, o PSDB deu uma de oposição e parece que vai fechar questão contra a aprovação do projeto que prevê a prorrogação da CPMF até 2011.
Aproveito para convidar para a “blogagem coletiva”, solicitando a cassação do presidente do Senado, Renan Calheiros, incluindo no alto do post mais recente, o banner “Vá Pra Casa, Renan”, na véspera da votação em Plenário.
O banner está disponível, no final do artigo mais recente (5.SET), em meu blog. Todos agradecemos pelo apoio.
Forte abraço.
EU QUERO FUNCIONARIOS NO CONSULADO BRASILEIRO EM FRANKFURT. Vai rolar algum nessas contratacoes???
ResponderExcluirEu sei que o setor de saude e uma complicacao..cuidar de tanta gente, como existe no Brasil, deve ser um super problemas, mas o pior do Brasil e esse desvio de tudo, de dinheiro, de moral, etc
ResponderExcluirreforma administrativa é mais do que necessária... Fábio estou passando pra te convidar pra dar uma passada no blog e ver algumas idéias pro dia 07 de setembro ..
ResponderExcluirhttp://30ealguns.com.br/?p=380
Cara! Mais uma postagem crítica sho de bola. Nunca me lembro dos números... milhões, bilhões de reais que saem dos bolsos do cidadão de bem pra bancar essa cambada do funcionalismo público. Realmente, é mto dinheiro...
ResponderExcluirReforma administrativa não sei se vai sair não. O emendão (EC 19/98) veio pra dar um toque na necessidade de primar pela EFICIÊNCIA da Administração (até acrescentou um principiozinho administrativo lá no art. 37, caput, da Constituição), não mudou qse nada. Previu-se necessidade maior de concursos, frequencia a cursos para subir de cargo, medidas para que os cidadãos denunciem ineficiências (reclamações)... e o q virou??? Melhorou alguma coisa??? Temos visto cidadãos utilizando-se do direito de reclamação previsto pela nossa Constituição???
Nada! Nada mesmo! É assim, e sempre vai ser assim.
Em tempo: uma esperança! Quem sabe o STF nos surpreende, em especial após o julgamento do mensalão, e começa a acatar ADINs q venham a ser interpostas em razão de leis tão ABSURDAMENTE INCONSTITUCIONAIS como aquele projeto que visa efetivar funcionários em cargo de comissão??? O Brasil pode dar uma guinada...
Mas, sinceramente... DUVIDO MUITO!!!
Abraços o/ Ah, sim! Desta vez, fiz um comentário sério... hehehe
oi, vim lhe agradecer o elogio...muito obrigada, viu. bjo!
ResponderExcluire o incrível é que com tantos aspones, o serviço público-notadamente o federal-, é, via de regra, podre.
ResponderExcluirninguém sabe nada sobre coisa nenhuma.
e a cpmf é mais uma aberração nesta freakland.
que ogum nos ajude!
Mutumutum,
ResponderExcluirA Emenda que você citou trouxe poucos, mas bons benefícios em áreas sensíveis do governo. EU posso atestar que a Receita Federal, por exemplo, melhorou muito depois dela.
Tom,
Há órgãos no governo que são altamente competentes, como a Receita Federal o BACEN e a Procuradoria da Fazenda, basicamente porque estes órgãos não tem chefias indicadas por critérios políticos, mas técnicos.
A regra é que os órgãos mais bagunçados sejam os que tenham mais cargos em comissão na equação de mando.
Renata,
Eu é que agradeço. Bj.