14 de jan. de 2012
DE PRÓTESES DE SILICONE A BOMBAS DE GASOLINA
9 de jan. de 2012
NÃO, O MUNDO NÃO VAI ACABAR!
Ao final do ano passado, com a chuva no litoral estive zapeando pelas TV(s) por assinatura e me impressionei com a quantidade de programas afirmando que o mundo não passa de de 21 de dezembro próximo e que vamos todos desta para melhor. Tem um canal que eu gostava, que só fazia programas sobre história e biografias mas que hoje em dia limita-se a falar de antiguidades e do fim do mundo. Chega a afirmar que se o mundo não acabar por conta do calendário Maia, acaba porque o ser humano vai dar um jeitinho de provocar uma hecatombe global para coincidir com ele, apostando no espírito de porco global!
Uma coisa é certa, e só ela: se o mundo não acabar, o canal acaba, ficará difícil manter a programação só com revolucionários produtos Polishop se os programas sobre o fim do mundo não tiverem mais espaço na grade de programação.
Todos os programas seguem a mesma linha. Especulam sobre o por quê do calendário, sobre os números e coincidências de datas, dizem que Nostradamum também previu o fim do mundo, que ele nunca errou (embora também nunca tenha acertado, porque suas poesias hecatômbicas são interpretáveis ao gosto do leitor), que o mundo tá uma m..., que o meio-ambiente tá fraquejando, que as pessoas “tão nem aí”.
Mas nunca, absolutamente jamais dizem como efetivamente o mundo acabaria na epifânia índia prevista por uma “avançadissima”civilização que precedeu incas e a ocupação espanhola, mas que não conseguiu sobreviver aos 6 séculos que separavam ela do fim do mundo que seus próprios escritos dizem que supostamente vai acontecer.
Estranho, não? Os caras eram avançados pra caramba mas o fim do mundo para eles chegou antes?
Se os “historiadores” Maia me dissessem que o mundo vai acabar por alguma razão concreta, como um meteoro, uma invasão de extra-terrestres malvados ou um juízo final vindo do além com inquisidores espanhóis ressucitados para julgar os ímpios, eu até pensaria no assunto. Mas sinceramente, essa história de que vai acabar porque vai acabar já encheu o saco!
Tem um indivíduo nos EUA que já previu o fim do mundo umas 7 ou 8 vezes durante a vida, amealhou seguidores e até se preparou para passar desta para melhor sempre em alguma sexta-feira dramaticamente pré-anunciada. E chegava a sexta-feira e o mundo continuava tropicando como sempre, mas existindo apesar das bombas nucleares de russos, americanos e chineses, da loucurada do Ahmadinejad e do Hugo Chaves e mesmo da péssima voz do Michel Teló...
Quando milênio passado ia acabar, chamaram os intérpretes das bobagens do Nostradamus e afirmaram que a guerra do Iraque e Saddam Hussein estavam previstos e que de 31/12/2000 o mundo não passava, até porque o “bug” dos computadores ia gerar uma catástrofe global: gente sem telefone celular e TV a cabo porque os malditos pc(s) e mac(s) iam falhar, como se essas porcarias não falhassem todos os dias para atormentar pobres mortais.
Mas estamos quase todos aqui em 2012 e não foi o aquecimento global, nem Saddam Hussein e a Al Qaeda, nem o É o Tchan que acabaram com o mundo.
Quer saber?
O mundo não vai acabar. Processos naturais não funcionam assim destruindo tudo de uma vez só, uma guerra nuclear até é possível mas mesmo os militares mais empedernidos pensam muito antes de explodir um artefato tão poderoso e meteoros perigosos são monitorados pelas autoridades espaciais do mundo todo... sobraria a invasão de alienígenas malvados mas, pensemos bem... será que os caras viajariam zilhões de anos-luz para vir aqui destruir tudo como adolescentes bêbados destróem canteiros de praças?
O negócio é esperar até 21/12 para ver se voltam as biografias eletrônicas e acabam com a encheção de linguiça sobre o fim do mundo... e aguentar o Michel Teló mesmo achando melhor o mundo acabar do que ouvir aquilo!
Leia mais aqui.
22 de dez. de 2011
BOAS FESTAS!
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12 de nov. de 2011
A CRISE DA EUROPA É DE DESENVOLVIMENTO
12 de set. de 2011
AS ESCOLAS BRASILEIRAS SÃO PIORES QUE O ENEM
Não adentra nos subjetivos que estão em aspectos como a falta do interesse dos pais no desempenho escolar, ou ainda, o interesse de outros pais em se livrarem dos filhos chatos depositando-os nas escolas para que nelas pratiquem a falta dos modos que não aprendem em casa.
Notaram os ótimos resultados de escolas militares? Que fator às faz mais eficientes?
Pois é! O Brasil experimentou uma onda libertária com o fim do regime militar. A partir de 1985, toda disciplina imposta de cima para baixo passou a ser tratada como algo ruim e "não pedagógico". O resultado é o que está aí - não existe mais autoridade nas escolas - professor virou refém ou dos alunos mal-educados ou dos pais incapazes de contrariarem seus reizinhos particulares, impondo o primado do quem pode mais, a prática do vale-tudo, o "sabe com quem está falando?", o clientelismo e uma relação consumidor-fornecedor e ao cúmulo de escolas públicas terem virado palco da politicagem mais rasteira de prefeitos e vereadores analfabetos, com regras estúpidas de "eleição" de diretores que no passado eram escolhidos por competência, não por votação.
Tudo o que desde então se ganhou em universalização foi anulado na incapacidade das escolas em impor disciplina para ensinar alguma coisa. Há mais alunos estudando, há transporte, uniformes, livros e materiais gratuitos nas escolas públicas e inovações tecnológicas de ponta nas escolas privadas.
Mas em essência, a escola virou um lugar para diversão e suposta socialização dos alunos sem muita relação obrigacional com quem quer que seja. Professor não apita mais nada (isso quando não é pura e simplesmente agredido) e a antiga chamada para a sala do diretor virou motivo para processos de dano moral, partidos de famílias cujos pais envergonhados com sua falta de tempo para os filhos, lhes dão razão em tudo mesmo nas situações mais extremas.
O brasileiro pobre tende a pensar que a escola vai por freios nos filhos que não soube educar e o brasileiro rico acha que pagando, isso será suficiente para seu filho aprender valores. Etiqueta não se produz em sala de aula e valores não se compram apesar da publicidade agressiva das escolas que dizem formar cidadãos, mas em verdade formam consumidores com suas listas enormes de material escolar, com a tolerância com mochilas cada vez mais caras estampadas com os astros de TV do momento, suas festas juninas animadas com sertanejo universitário a ensinar a "pegação" e a bebedeira como formas de alegria (e nesse item, não diferente nas escolas públicas), e suas mil formas de nunca reprovarem ninguém porque isso pode expor o jovem a uma situação supostamente vexatória.
As Leis de diretrizes e bases da educação esqueceram de blindar as escolas da paranóia generalizada contra a autoridade confundida com autoritarismo.
Se um professor não tiver a prerrogativa de ralhar com um aluno ou se o diretor não puder suspendê-lo, o fato é que as famílias lenientes com os maus modos (e diga-se de passagem, estas são a maioria)do jovem vão apelar para a velha desculpa da perseguição que hoje é corroborada com ameaças de processos com inversão do ônus da prova por se tratar ou de relação com o Estado, ou de relação de consumo.
A escola tem que voltar a ser obrigação, o desempenho escolar precisa ser cobrado. É inaceitável que um país que nas últimas décadas tenha aumentado (e muito, eles praticamente foram multiplicados por 5 na esteira do aumento do percentual sobre o PIB e do próprio PIB) os recursos para a educação, não consiga sequer dar um passo a frente nesse assunto, sujeitando-se a uma falta dramática de mão-de-obra em todos os setores, desde os menos necessitados de formação, mas especialmente nos que mais dependem dela.
O ENEM apenas demonstrou que o Brasil está é completamente paralisado quando o assunto é educação.
*Mas fica a pergunta: Se Lula governou por 8 anos sempre com crescimento econômico e em céu de brigadeiro, já não deveríamos estar no ano 5 ou 6 deste processo?
8 de set. de 2011
AS UPP(S) VIRARAM SUCO?
Os últimos acontecimentos comprovaram que as UPP(s) são uma boa idéia, mas não solucionam coisa alguma.
São uma boa idéia porque representam policiamento ostensivo, que em qualquer lugar do mundo é a melhor arma contra a violência do dia a dia. Polícia na rua, afinal, significa pronto atendimento às pequenas ocorrências, que não raro viram grandes ocorrências.
Mas solução definitiva efetivamente não são.
Já escrevi aqui antes, posso estar errado, mas o que soluciona o problema de violência nas favelas do Rio (e de qualquer lugar) é urbanização. Acabar com os guetos, melhorar as condições de vida e facilitar a ascensão social.
O Estado brasileiro, especialmente no Rio de Janeiro, é preguiçoso. Ele quer dar uma esmola qualquer aos cidadãos, no caso as UPP(s), para dizer que solucionou problemas, mas não se mexe de modo efetivo para fazer ações efetivas de desenvolvimento.
As UPP(s) seriam apenas o primeiro passo de um processo que necessariamente tem que passar por derrubar barracos e fazer arruamento, recompor topos de morro com vegetação, construir praças, postos de saúde e quadras esportivas, dotar as regiões de linhas de ônibus e corredores de transporte por onde circulem pessoas e valorizem os imóveis para que seus proprietários montem negócios e façam florescer a economia local. Uma vez havendo economia, naturalmente o progresso chega e melhora sensivelmente as condições de segurança, até porque isso gera empregos e ocupação econômica que tira pessoas do tráfico.
Mas buscou-se pintar as UPP(s) como a panacéia, o ovo de Colombo, a solução definitiva gestada em 1 ano, para um problema causado pela irresponsabilidade política de mais de século, que começou com a desapropriação de cortiços para a urbanização da parte central da cidade do Rio há muito tempo atrás, e que de omissão em omissão legou um complexo colossal de favelas nascidas da inexistência de ação estatal.
As UPP(s), como solução definitiva viraram suco. Será que desta vez as autoridades vão entender que esse problema só se resolve com ação integrada do Estado por décadas e começar já a investir nessas favelas, integrando-as às cidades?
CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.
No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...
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A foto é de autoria de "O Globo" Acusados de eleitos com recursos ilegais da Venezuela (o que é crime em qualquer país do mundo),...
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É sintomático. Quando em campo as coisas não vão bem aparecem propostas de construir um novo estádio ou de reformar o Couto Pereira, ...
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