A Letícia citou o Alexandre Garcia, cujo link segue, porque vai de complemento ao que eu já escrevi aqui.
O fato é que as cidades brasileiras são mal administradas. Faltam-lhe quadros técnicos e pior que isso, faltam políticos honestos.
A cada vez que uma prefeitura aprova um loteamento porque um deputado qualquer interveio em favor do "empreendedor", deixando de cumprir requisitos técnicos indispensáveis, anuncia-se uma tragédia, para mais cedo ou mais tarde, mas uma tragédia.
A questão é simples: cabe ao Ministério Público ser mais atuante contra as ingerências políticas em órgãos municipais e ambientais (o IAP, órgão ambiental do Paraná, é um verdadeiro quintal do governador) e ao Judiciário ser mais rigoroso, menos formalista e principalmente, mais rápido ao decidir questões assim.
E, claro, cabe aos poderes executivos agir com lisura, mas pedir isso para políticos é cada dia mais, uma piada entre nós.
3 de dez. de 2008
1 de dez. de 2008
A PETROBRÁS ESTÁ EM ORDEM
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica emprestam R$ 2,75 bilhões à Petrobras a título de capital de giro e a grita está armada, chegando até a afetar a quotação das ações nas bolsas de valores.
Qualquer empresa toma empréstimos de capital de giro, sejam eles fora do seu país para aproveitar taxas menores de juros, sejam eles internamente, em situações como a atual, onde não há crédito sobrando no exterior. É uma decorrência da própria operação econômica: vende-se a prazo por política comercial, paga-se certas despesas e investimentos à vista e quando o fluxo de caixa é afetado, busca-se dinheiro no mercado financeiro, contabilizando os juros como despesa. Olhando o balanço de qualquer empresa, mas especialmente o da Petrobrás, facilmente se encontra uma alínea de despesas financeiras, que representam um valor considerável, mas sem o que, a operação é inviável.
O melhor negócio do mundo, já disse um economista, é uma empresa de petróleo bem administrada. O segundo melhor negócio, é uma empresa de petróleo mal administrada. A partir dessa premissa, digamos que a Petrobrás seja mal administrada. Tão mal administrada, que no terceiro trimestre deste ano, auferiu o maior lucro da sua história e isso em meio à tormenta internacional, o que é fato relevante, considerando que é uma empresa estatal, com todos os problemas que isso implica.
Tudo bem, é uma empresa que detém o monopólio de um mercado relevante e isso pode levar alguém a pensar que não precisa de empréstimos, o que é bobagem, porque toda empresa tem planos de negócios e investimentos, e essas contas sempre causam estragos no caixa, por mais que o faturamento bruto garanta os recursos.
Essa quantia é uma gota d'água no faturamento oceânico da Petrobrás. É impossível ou no mínimo inadmissível que uma operação financeira como esta possa ser considerada sinal de debilidade da Petrobrás, senão nas mentes doentias de especuladores ou de políticos de oposição ao governo Lula, que ao invés de se preocuparem em impedir outro assalto ao bolso do contribuinte com esta reforma tributária escorchante e a CSS, preferem convocar meio mundo para audiências que não resolvem absolutamente nada no Congresso Nacional.
Meio errado de especular para alguns (se bem que especulador nunca acha nada errado, certo para ele, só o lucro), meio ainda mais errado para outros fazerem oposição.
Qualquer empresa toma empréstimos de capital de giro, sejam eles fora do seu país para aproveitar taxas menores de juros, sejam eles internamente, em situações como a atual, onde não há crédito sobrando no exterior. É uma decorrência da própria operação econômica: vende-se a prazo por política comercial, paga-se certas despesas e investimentos à vista e quando o fluxo de caixa é afetado, busca-se dinheiro no mercado financeiro, contabilizando os juros como despesa. Olhando o balanço de qualquer empresa, mas especialmente o da Petrobrás, facilmente se encontra uma alínea de despesas financeiras, que representam um valor considerável, mas sem o que, a operação é inviável.
O melhor negócio do mundo, já disse um economista, é uma empresa de petróleo bem administrada. O segundo melhor negócio, é uma empresa de petróleo mal administrada. A partir dessa premissa, digamos que a Petrobrás seja mal administrada. Tão mal administrada, que no terceiro trimestre deste ano, auferiu o maior lucro da sua história e isso em meio à tormenta internacional, o que é fato relevante, considerando que é uma empresa estatal, com todos os problemas que isso implica.
Tudo bem, é uma empresa que detém o monopólio de um mercado relevante e isso pode levar alguém a pensar que não precisa de empréstimos, o que é bobagem, porque toda empresa tem planos de negócios e investimentos, e essas contas sempre causam estragos no caixa, por mais que o faturamento bruto garanta os recursos.
Essa quantia é uma gota d'água no faturamento oceânico da Petrobrás. É impossível ou no mínimo inadmissível que uma operação financeira como esta possa ser considerada sinal de debilidade da Petrobrás, senão nas mentes doentias de especuladores ou de políticos de oposição ao governo Lula, que ao invés de se preocuparem em impedir outro assalto ao bolso do contribuinte com esta reforma tributária escorchante e a CSS, preferem convocar meio mundo para audiências que não resolvem absolutamente nada no Congresso Nacional.
Meio errado de especular para alguns (se bem que especulador nunca acha nada errado, certo para ele, só o lucro), meio ainda mais errado para outros fazerem oposição.
A Defesa Civil de SC criou duas contas bancárias para receber doações para compra de mantimentos: Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7 ou Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
27 de nov. de 2008
ORGULHO DE SER BRASILEIRO!
Como eu já disse no post anterior, uma das melhores qualidades do brasileiro é ser solidário.
Claro que há os aproveitadores, os safados, os que usam da desgraça alheia para se dar bem, até porque é da natureza humana que algumas ovelhas negras aprontem das suas, o que levou, por exemplo, àqueles saques criminosos nas cidades atingidas. Viram a foto do animal que foi lá para roubar cerveja?
Mas felizmente, a maioria das pessoas, e dos brasileiros, não é como esses poucos desalmados, pelo contrário.
De segunda até hoje, só de Curitiba já saíram caminhões com 50 toneladas de donativos, arrecadadas junto ao povo daqui, que não pára de doar enchendo novos carregamentos. E o Coritiba Foot Ball Club com sua maior torcida organizada estão arrecadando alimentos e donativos até o sábado, dia do jogo contra o Vasco da Gama, após o que enviarão para Santa Catarina. Também o Clube Atlético Paranaense (é a primeira vez que cito este nome aqui no blog)e o Paraná Clube, que têm grandes torcidas no Paraná, fazem campanhas parecidas. A Prefeitura Municipal de Curitiba, por ordem do prefeito Beto Richa, enviou técnicos e maquinários e ainda doou água e produtos de limpeza. Algo parecido fez o governo do estado do Paraná, por ordem do governador Roberto Requião, apesar de haver necessitados pelo fato também no litoral daqui, se bem que em escala bem inferior.
E já soube de campanhas no Espírito Santo (por meio da Magui) e no Rio de Janeiro (Cejunior).
Enfim, acredito que o Brasil inteiro esteja dando as mãos calorosas aos catarinenses e fico orgulhoso disso. É em momentos assim que alimento minhas esperanças de ter muito mais que um país, mas uma verdadeira nação, algo que se constrói nos momentos difíceis.
De qualquer modo, pelo fato de meu pai ser catarinense de Jaraguá do Sul, por ter amigos e parentes que moram em Santa Catarina, por ser apaixonado por Joinvile e Florianópolis, deixo o meu muito obrigado.
Nas dobras do meu braço eu laço o couro e canto
Viajo em corda de aço na estrada do meu espanto
Na asa solta do vento voei sem ter paradeiro
Tentando enganar o tempo montado de cavaleiro
Viva o caminho do povo e viva o povo brasileiro
(verso de Rubinho do Vale)
A Defesa Civil de SC criou duas contas bancárias para receber doações para compra de mantimentos: Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7 ou Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
25 de nov. de 2008
VAMOS AJUDAR SANTA CATARINA!
Eu vivo reclamando aqui do povo brasileiro, dizendo que ele se omite na política, que não sabe votar, que confunde muitas coisas, etc... Mas ninguém pode negar a que, talvez, seja a melhor característica do brasileiro, a de ser solidário e de nunca negar uma mão amiga, e que é motivo de orgulho para qualquer pessoa.
Vamos nos orgulhar de nós mesmos como nação.
Estou pedindo aos meus leitores que ajudem a Santa(e Bela)Catarina, que precisa desesperadamente de colchões, cobertores, roupas e gêneros alimentícios.
Sei que já há organização pelo país afora de pontos de recepção de donativos. Se você souber de um, por favor, divulgue-os e mais do que isso, faça uma doação, mesmo que mínima.
Você também pode doar qualquer valor, pois a Defesa Civil se SC criou duas contas bancárias para receber doações para compra de mantimentos:
Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7
ou
Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0. .
Se você for aqui da minha terra, a Prefeitura Municipal de Curitiba está organizando postos de recepção de donativos, provavelmente nas Ruas da Cidadania. E se você também for meu irmão de fé Coxa-Branca, vá sábado ao jogo contra o Vasco da Gama, porque haverá Coxas de grande coração arrecadando donativos para os irmãos catarinenses. A torcida organizada Império ALvi Verde está se mobilizando e recebendo donativos em sua sede, ao lado do estádio do Coritiba R. Ubaldino do Amaral, 50. Mais informações pelo fone (41) 3253-7148.
Vamos nos orgulhar de nós mesmos como nação.
Estou pedindo aos meus leitores que ajudem a Santa(e Bela)Catarina, que precisa desesperadamente de colchões, cobertores, roupas e gêneros alimentícios.
Sei que já há organização pelo país afora de pontos de recepção de donativos. Se você souber de um, por favor, divulgue-os e mais do que isso, faça uma doação, mesmo que mínima.
Você também pode doar qualquer valor, pois a Defesa Civil se SC criou duas contas bancárias para receber doações para compra de mantimentos:
Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7
ou
Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0. .
Se você for aqui da minha terra, a Prefeitura Municipal de Curitiba está organizando postos de recepção de donativos, provavelmente nas Ruas da Cidadania. E se você também for meu irmão de fé Coxa-Branca, vá sábado ao jogo contra o Vasco da Gama, porque haverá Coxas de grande coração arrecadando donativos para os irmãos catarinenses. A torcida organizada Império ALvi Verde está se mobilizando e recebendo donativos em sua sede, ao lado do estádio do Coritiba R. Ubaldino do Amaral, 50. Mais informações pelo fone (41) 3253-7148.
24 de nov. de 2008
TRAGÉDIA EM SANTA CATARINA
Há uns 25 ou 30 anos aconteceu algo parecido em Santa Catarina. Blumenau, Itajaí e outros municípios tiveram problemas enormes como quedas de barreiras que fecharam rodovias vitais para cidades que ficaram inundadas por quase uma semana sem luz e água.
Um verdadeiro caos.
Eu lembro bem disso. Na época, Curitiba também estava na lista das cidades em estado de calamidade e a TV Bandeirantes iniciou quase que por acaso no programa Flávio Cavalcanti uma campanha, a SOS SUL, que demonstrou como o brasileiro é solidário nessas horas.
Gente que praticamente não tinha nada para comer em casa no nordeste, entrou na campanha para ajudar os irmãos sulistas. E dos poucos alimentos que pessoas humildes do norte/nordeste se esforçaram em mandar, a campanha cresceu em um ritmo impressionante a ponto de caminhões e mais caminhões de donativos virem em direção ao sul trazendo desde alimentos até roupas e colchões em quantidades excepcionais.
Mas o que eu pretendo escrever aqui é outra coisa.
O leitor já notou que essas tragédias são recorrentes e não exclusivas de estado algum? Já pensou em quantas vezes ocorreram deslizamentos no Rio de Janeiro, em Minas, no Rio Grande do Sul e mesmo em São Paulo? E quantas casas arrastadas por rios em Pernambuco, Paraná ou Mato Grosso?
Pois é, há algo que torna essas tragédias comuns dentro destes fatos, o descaso do poder público aliado à irresponsabilidade dos políticos, especialmente dos populistas, aqueles que vivem falando nos "mais pobres" e tentando justificar atos de ilegalidade com a desculpa da condição de miserabilidade dos agentes.
Naquela região de Santa Catarina onde ocorreu a tragédia, é comum que se instalem favelas e loteamentos irregulares em encostas de morro, tal qual o que acontece no Rio de Janeiro, onde isso já virou praga que nenhuma autoridade teve, na época certa, a coragem de enfrentar para salvar a cidade do caos. E uma vez instaladas, os governantes não se preocupam em tirá-las, assim como a Justiça pouco faz para reintegrar a posse a quem de direito e os órgãos ambientais se omitem em combater a devastação de tais áreas de preservação.
Os políticos tem pavor de contrariar esse povo que, dizendo não ter para onde ir, põe sua própria vida em risco, devasta o meio ambiente e destrói qualquer planejamento urbano das cidades. Mas que vota, e de regra, mal.
O resultado disso, cedo ou tarde são tragédias como estas, onde o deslizamento de encostas destruiu casas e barracos e matou pessoas, as mesmas que os políticos temem contrariar quando há tempo de salvarem.
Falamos muito do Rio de Janeiro com seus problemas insolúveis e suas favelas enormes e incorrigíveis, mas o fato é que, sob a desculpa de "não ter para onde ir" e com a benção de políticos e autoridades que desprezam a Lei e o bom senso, milhares de pessoas pelo Brasil afora invadem encostas de morros, várzeas de rios e mananciais, sujeitando-se a a perder o pouco que construíram na vida ou, pior, a mortes estúpidas de si mesmos e/ou parentes, além das mortes e problemas que causam pela irresponsabilidade ambiental. E o pior de tudo, depois que invadem, ninguém toma providências!
Cada vez que acontecem tragédias como esta de Santa Catarina, muita gente se pergunta do porque, mas o fato é que se as leis fossem cumpridas por todos, povo e políticos, a probabilidade de coisas assim acontecerem seria bem menor.
É algo a se pensar sempre, e não esquecer para esperar a próxima tragédia.
Um verdadeiro caos.
Eu lembro bem disso. Na época, Curitiba também estava na lista das cidades em estado de calamidade e a TV Bandeirantes iniciou quase que por acaso no programa Flávio Cavalcanti uma campanha, a SOS SUL, que demonstrou como o brasileiro é solidário nessas horas.
Gente que praticamente não tinha nada para comer em casa no nordeste, entrou na campanha para ajudar os irmãos sulistas. E dos poucos alimentos que pessoas humildes do norte/nordeste se esforçaram em mandar, a campanha cresceu em um ritmo impressionante a ponto de caminhões e mais caminhões de donativos virem em direção ao sul trazendo desde alimentos até roupas e colchões em quantidades excepcionais.
Mas o que eu pretendo escrever aqui é outra coisa.
O leitor já notou que essas tragédias são recorrentes e não exclusivas de estado algum? Já pensou em quantas vezes ocorreram deslizamentos no Rio de Janeiro, em Minas, no Rio Grande do Sul e mesmo em São Paulo? E quantas casas arrastadas por rios em Pernambuco, Paraná ou Mato Grosso?
Pois é, há algo que torna essas tragédias comuns dentro destes fatos, o descaso do poder público aliado à irresponsabilidade dos políticos, especialmente dos populistas, aqueles que vivem falando nos "mais pobres" e tentando justificar atos de ilegalidade com a desculpa da condição de miserabilidade dos agentes.
Naquela região de Santa Catarina onde ocorreu a tragédia, é comum que se instalem favelas e loteamentos irregulares em encostas de morro, tal qual o que acontece no Rio de Janeiro, onde isso já virou praga que nenhuma autoridade teve, na época certa, a coragem de enfrentar para salvar a cidade do caos. E uma vez instaladas, os governantes não se preocupam em tirá-las, assim como a Justiça pouco faz para reintegrar a posse a quem de direito e os órgãos ambientais se omitem em combater a devastação de tais áreas de preservação.
Os políticos tem pavor de contrariar esse povo que, dizendo não ter para onde ir, põe sua própria vida em risco, devasta o meio ambiente e destrói qualquer planejamento urbano das cidades. Mas que vota, e de regra, mal.
O resultado disso, cedo ou tarde são tragédias como estas, onde o deslizamento de encostas destruiu casas e barracos e matou pessoas, as mesmas que os políticos temem contrariar quando há tempo de salvarem.
Falamos muito do Rio de Janeiro com seus problemas insolúveis e suas favelas enormes e incorrigíveis, mas o fato é que, sob a desculpa de "não ter para onde ir" e com a benção de políticos e autoridades que desprezam a Lei e o bom senso, milhares de pessoas pelo Brasil afora invadem encostas de morros, várzeas de rios e mananciais, sujeitando-se a a perder o pouco que construíram na vida ou, pior, a mortes estúpidas de si mesmos e/ou parentes, além das mortes e problemas que causam pela irresponsabilidade ambiental. E o pior de tudo, depois que invadem, ninguém toma providências!
Cada vez que acontecem tragédias como esta de Santa Catarina, muita gente se pergunta do porque, mas o fato é que se as leis fossem cumpridas por todos, povo e políticos, a probabilidade de coisas assim acontecerem seria bem menor.
É algo a se pensar sempre, e não esquecer para esperar a próxima tragédia.
21 de nov. de 2008
QUEM DISSE QUE NÃO É BOM INVESTIR NAS FORÇAS ARMADAS?
No Brasil, sempre que se fala em re-aparelhar as forças armadas, há quem levante a tese de que o país é pacífico, que não precisa, que é bobagem, que o dinheiro seria melhor utilizado em outras áreas, apesar do dinheiro que não é investido nelas, jamais chega em outras áreas, mas fica no bolso de quem não merece.
Agora peço que você, leitor, clique nos links abaixo e constate um pequeno exemplo de relevância de forças armadas operacionais e bem equipadas:
Equipamento de combate a incêndios é testado em Campo Grande
FAB atua em combate a incêndio no Parque Nacional da Chapada Diamantina
C-130 da FAB cumpre missões de combate a incêndio na Chapada Diamantina
Aviões de transporte tático equipados com kits de uso militar (acreditem os leitores, os citados kits MAFFS tem funções militares, muito antes de usados com funções civis) ajudam a sociedade numa situação de dificuldade extrema. E não é só por conta do equipamento, porque o pessoal militar é treinado para trabalhar nas condições mais adversas e estuda profundamente os terrenos onde atua, sem contar que faz isso de modo extremanente organizado.
Por isso que eu sempre defendo aqui neste blog a valorização do pessoal militar, bem como o reequipamento das forças que, em bom estado operacional, protegem as riquezas do país, combatem o narcotráfico e o crime organizado de modo geral, promovem a evolução tecnológica da indústria nacional e atuam nas mais variadas e relevantes funções.
O Brasil precisa aprender que um sistema de defesa não é apenas uma arma de guerra ou agressão, é algo muito mais amplo, que assegura a integridade de toda a sociedade.
PS.: A foto é de divulgação da Força Aérea Brasileira.
19 de nov. de 2008
ONDE ESTÁ O DINHEIRO?
A Receita Federal do Brasil anunciou que entre janeiro e outubro de 2008, a arrecadação de impostos e contribuições federais e previdenciárias somou R$ 564,7 bilhões.
Este valor, repita-se, até outubro de 2008 é 10,33% maior que o do ano passado, após a correção monetária pelo IPCA, o que significa algo em torno de 50 bilhões de reais adicionais nos cofres da União, sem contar novembro e dezembro, ainda.
Ou seja, praticamente uma CPMF e meia, sem contar a CPMF que o aumento de arrecadação do ano passado já representou.
Mas o Executivo diz que não há dinheiro para atender a emenda constitucional da saúde, para o que depende de ressucitar a CPMF com o nome CSS.
E ao mesmo tempo, ninguém fala em rever o absurdo aumento do IOF ocorrido em fevereiro deste ano, para substituir parte do imposto que, não renovado, foi a maior derrota deste governo no Congresso Nacional.
Também não há dinheiro para o reequipamento das forças armadas e mesmo para sua operação comezinha, pois os cortes nessa área são tão grandes que a marinha opera hoje com 1/10 de seus navios, enquanto a FAB, com no máximo 30% de seus aviões.
E nem vou entrar nas outras áreas, onde há pressões salariais não atendidas, ao mesmo tempo em que se constata que nunca antes, na história deste país, foram criados (e contratados) tantos cargos em comissão, isentos de concurso público e demissíveis ad nutum, mas preenchidos por razões eminentemente políticas.
Onde está o dinheiro?
Este valor, repita-se, até outubro de 2008 é 10,33% maior que o do ano passado, após a correção monetária pelo IPCA, o que significa algo em torno de 50 bilhões de reais adicionais nos cofres da União, sem contar novembro e dezembro, ainda.
Ou seja, praticamente uma CPMF e meia, sem contar a CPMF que o aumento de arrecadação do ano passado já representou.
Mas o Executivo diz que não há dinheiro para atender a emenda constitucional da saúde, para o que depende de ressucitar a CPMF com o nome CSS.
E ao mesmo tempo, ninguém fala em rever o absurdo aumento do IOF ocorrido em fevereiro deste ano, para substituir parte do imposto que, não renovado, foi a maior derrota deste governo no Congresso Nacional.
Também não há dinheiro para o reequipamento das forças armadas e mesmo para sua operação comezinha, pois os cortes nessa área são tão grandes que a marinha opera hoje com 1/10 de seus navios, enquanto a FAB, com no máximo 30% de seus aviões.
E nem vou entrar nas outras áreas, onde há pressões salariais não atendidas, ao mesmo tempo em que se constata que nunca antes, na história deste país, foram criados (e contratados) tantos cargos em comissão, isentos de concurso público e demissíveis ad nutum, mas preenchidos por razões eminentemente políticas.
Onde está o dinheiro?
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