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21 de nov. de 2008

QUEM DISSE QUE NÃO É BOM INVESTIR NAS FORÇAS ARMADAS?



No Brasil, sempre que se fala em re-aparelhar as forças armadas, há quem levante a tese de que o país é pacífico, que não precisa, que é bobagem, que o dinheiro seria melhor utilizado em outras áreas, apesar do dinheiro que não é investido nelas, jamais chega em outras áreas, mas fica no bolso de quem não merece.

Agora peço que você, leitor, clique nos links abaixo e constate um pequeno exemplo de relevância de forças armadas operacionais e bem equipadas:

Equipamento de combate a incêndios é testado em Campo Grande

FAB atua em combate a incêndio no Parque Nacional da Chapada Diamantina

C-130 da FAB cumpre missões de combate a incêndio na Chapada Diamantina

Aviões de transporte tático equipados com kits de uso militar (acreditem os leitores, os citados kits MAFFS tem funções militares, muito antes de usados com funções civis) ajudam a sociedade numa situação de dificuldade extrema. E não é só por conta do equipamento, porque o pessoal militar é treinado para trabalhar nas condições mais adversas e estuda profundamente os terrenos onde atua, sem contar que faz isso de modo extremanente organizado.

Por isso que eu sempre defendo aqui neste blog a valorização do pessoal militar, bem como o reequipamento das forças que, em bom estado operacional, protegem as riquezas do país, combatem o narcotráfico e o crime organizado de modo geral, promovem a evolução tecnológica da indústria nacional e atuam nas mais variadas e relevantes funções.

O Brasil precisa aprender que um sistema de defesa não é apenas uma arma de guerra ou agressão, é algo muito mais amplo, que assegura a integridade de toda a sociedade.

PS.: A foto é de divulgação da Força Aérea Brasileira.

12 de fev. de 2008

O SUBMARINO NUCLEAR BRASILEIRO


Há quem faça careta para o programa nuclear da Marinha do Brasil, cujo objetivo é dotar o país de tecnologia para construir submarinos e porta-aviões nucleares (isso em um segundo momento).

A mania brasileira do deixa disso, alegando que somos pacíficos e não-intervencionistas, leva muitas pessoas a crer que é desnecessário investir em armamentos sofisticados, o que é um equívoco que pode ser comprovado.

Vejam os países líderes do mundo atualmente: EUA, Rússia, China, França, Inglaterra, Alemanha e Japão. Apenas os dois últimos não detém tecnologia nuclear militar e não é por que não querem, mas basicamente porque sua segurança é provida ou pela OTAN no caso da Alamanha, ou pelos EUA, no caso japonês.

Todos os demais investiram e investem em programas nucleares para suas forças armadas, porque isso mantém o seu "status" de nações poderosas e gera dividendos em todas as áreas de suas economias. Cada centavo investido em tecnologia militar, gera pelo menos o triplo de lucro em aplicações civis, o que explica o por que de países como os EUA e a Rússia, armados até os dentes com poder de destruição global, continuarem estudando novos armamentos.

Alemanha e Japão só não aderiram às pesquisas nucleares de caserna por que perderam a II Guerra. De qualquer modo, esses países já eram superpotências ao fim do conflito deflagrado pela loucura de Hitler, e mesmo derrotadas não deixaram de ser. Já Rússia e China não eram, mas alcançaram o status primeiro por poderio militar e depois, bem depois, por poderio econômico.

Portanto, se o Brasil quer ser um "player" global tem sim que desenvolver tecnologias militares, aplicá-las e virar exportador de armamentos. Mantendo-se na posição de cordeiro do mundo, o país nunca deixará de ser um exportador de matérias-primas que só é lembrado pelo seu futebol e pela libidinagem carnavalesca mostrada em escala global a cada fevereiro.

Mas há outros aspectos internos ao Brasil, que merecem ser considerados.

O primeiro deles é a extensão de nossos mares territoriais, que seriam patrulhados com muito mais eficiência com submarinos e porta-aviões nucleares, garantindo assim a soberania e a exploração econômica saudável de riquezas animais e vegetais, além, claro, de garantir o tremendo potencial petrolífero das bacias que existem de norte a sul do Oceano Atlántico brasileiro.

Outro, é a segurança interna e a luta contra o crime organizado. Li há pouco na revista Força Aérea deste mês, que o programa A-29 Super-Tucano, posto em operação apenas parcial, já diminuiu em 35% o número de vôos ilícitos sobre o Pantanal e a Amazônia, e isso sem necessidade de disparar um único tiro.

Uma frota de superfície bem guardada por submarinos nucleares, faria sua parte na luta contra o tráfico na fronteira marítima, seria uma enorme contribuição para diminuir os índices de violência interna no Brasil ao estrangular o crime organizado.

Materiais militares sempre causam polêmicas, porque as pessoas tem a idéia errada de que eles são adquiridos para atacar alguém.

Isso não é verdade, um soldado é formado para lutar, mas ao mesmo tempo, para obedecer, de modo que comandantes bem preparados (e as academias militares brasileiras são centros de excelência em formação intelectual)não saem atacando ninguém sem justos motivos e sem obedecer estritamente uma cadeia de comando.

O Brasil precisa deixar de pensar pequeno e assumir uma condição de aspirante a ser potência, e isso passa por gastos militares que o tornem uma figura politicamente relevante no mundo.

Eu sou a favor do submarino nuclear e da aquisição de tecnologia para a construção de aviões de caça e sistemas de defesa, isso á parte do desenvolvimento econômico e até político de uma nação.

Leia mais:

Portal Defesanet
Agência Linha de Defesa
No portal BOL:
Sarkozy acena com transferência de tecnologia militar ao Brasil
Acordo entre Brasil e França para submarino nuclear causa debates na Europa

28 de ago. de 2007

POR QUE O BRASIL PRECISA DE DEFESA?

Faço um comentário adicional a uma matéria da revista ISTOÉ desta semana, reproduzida no site Defesanet:

Há quem diga que o Brasil não tem inimigos e, portanto, não precisa investir nas forças armadas. Há quem nem goste de pensar em investir em equipamento das forças armadas, com medo que elas ponham a tropa na rua como já aconteceu algumas vezes na conturbada história republicana do país.

Esse receio político contra as forças armadas não faz mais sentido, porque o mundo em que vivemos hoje não é o mesmo da década de 60. A dita "regra democrática" impede que se instaure na maioria dos países relevantes do mundo um regime militar. E quando digo relevantes, cito países cujos títulos públicos são negociados nos mercados financeiros, países sujeitos a sanções econômicas não de entidades pouco eficientes como ONU e OEA, mas sanções dos mercados, que geram prejuízo imediato e grande desgaste político a governantes que não consideram essa equação.

Podem perguntar, e a Venezuela?

A Venezuela não é um país relevante. Seu único produto de exportação é o petróleo que ela vende para os EUA sem pestanejar. Seu mercado consumidor praticamente não existe mais e a única empresa de lá com relações internacionais é a estatal PDVSA. Enquanto a Venezuela continuar vendendo petróleo barato para os EUA, não terá relevância nenhuma para os mercados financeiros a quem pouco importa quem seja o ditador de plantão.

O Brasil, por sua vez, é um país de economia diversificada com empresas multinacionais, um dos maiores mercados consumidores do mundo, grande importador e exportador. Não há paralelo econômica entre o Brasil e a Venezuela.

O fato é que equipar bem as forças armadas e ter um programa estratégico de renovação constante dos seus meios agrega tecnologia e conhecimentos ao país, que geram riquezas em outras áreas. O programa AMX, por exemplo, possibilitou a EMBRAER a criação da família de E-Jets, EMB 145 a 195, exportados para o mundo todo em negócios que chegam a bilhões de dólares e é sabido que é muito melhor exportar aviões que minério de ferro, dado o valor agregado.

Investir em armamentos é uma estratégia econômica de todas as nações efetivamente ricas. A pequena Suécia, por exemplo, detentora de indústrias eletro-eletrônicas poderosas todas elas trabalhando em conjunto com o setor militar. Basta dizer que a Suécia mantém há décadas uma indústria aeréa própria, voando em aviões "Vigen" ou "Gripen", ao invés dos americanos F16 ou franceses Mirage. Tá certo que há componentes estrangeiros nas aeronaves, mas o fato é que há uma indústria própria.

Dizer que o Brasil é pacífico e não tem inimigos também não é desculpa. Riquezas nacionais têm sido roubadas das Amazônias (a verde e a azul, nossos mares territoriais), e há uma necessidade premente de proteção destas riquezas, além das reservas petrolíferas e das fronteiras. O Brasil pode não ter inimigos, mas não pode virar território aberto para marginais, como o que está acontecendo com grupos traficantes.

Um programa de reequipamento das forças armadas, que preveja troca de tecnologia com os fornecedores e produção própria aqui, só traria benefícios para a economia do país, gerando empregos, receitas tributárias e progresso econômico. As forças armadas não são inimigas da democracia, são uma parte importante de um conjunto econômico que se quer consistente.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...