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15 de jan. de 2016

CALMARIA PERIGOSA

O cidadão brasileiro sofre muito mais quando há férias e calmaria na política.

Quando os políticos estão gozando de suas férias pagas com o dinheiro dos impostos é que entram em vigor os aumentos de tributos e de mordomias que eles projetaram no ano anterior. Ano passado, durante essas férias de janeiro, a presidente anunciou o aumento das contas de energia elétrica (em módicos 50%), o corte de programas sociais e os aumentos de impostos que se fazem todos os anos. Na mesma época, foi anunciado que os juízes receberiam auxílio-moradia, mesmo que tivessem residência no lugar onde trabalham. 

Agora, em 2016, entraram em vigor as consequências da Emenda Constitucional 87/2015 que, feita na surdina supostamente para conter a guerra fiscal entre os estados, aumentou o ICMS em até dois pontos percentuais sobre produtos "supérfluos". E aqui, no Paraná, o governo Beto Richa considerou como supérfluos dois produtos que quase ninguém usa: a gasolina e a água mineral! No Rio de Janeiro, o governador Pezão elevou a alíquota básica do ICMS para 19%, a maior do país. Além do Paraná e do Rio, mais 18 estados aumentaram o ICMS, mas aguardem que, nas férias de 2017, todos os estados vão conseguir aumentar suas respectivas alíquotas básicas também para 19%, sob a alegação de que, se tem no Rio, pode ter neles também. Já o STF anunciou que vai disponibilizar um veículo 155 mil reais para cada ministro, assim, do nada, em plena crise, mas nas férias, para os brasileiros otários que estão na praia não reclamarem.

Será que Pezão é alguma alusão ao que ele fez com o traseiro dos fluminenses? Bem disse o José Simão hoje de manhã: - Descobriram que Jesus Cristo era brasileiro! Ele fazia milagres, andava sempre sem dinheiro e foi morto pelo governo!

O fato prático é este: janeiro é mês de pagar IPVA, IPTU e DPVAT, de calcular a perda de renda decorrente dos novos impostos que todos os anos são aprovados por unanimidade, e de passar raiva com a ostentação de políticos e altos funcionários públicos, que abusam das mordomias como reis europeus do século XVIII para os brasileiros burros, que só protestam pelos 30 centavos adicionais nas tarifas de ônibus.

12 de ago. de 2007

XÔ CPMF!



Qualquer país sério do mundo faz política fiscal, ou seja, em épocas de economia próspera, diminui os impostos e, em época de crise, os aumenta. O Brasil vive um ciclo de prosperidade que o governo diz ser o melhor da história e, ao mesmo tempo, este mesmo governo não abre mão da CPMF por quê?

As receitas do governo brasileiro crescem à razão de 5 a 8% ao ano desde a década de 90, mas as despesas do governo não páram de aumentar, e no último exercício cresceram 13%. O crescimento de receita tributária no ano de 2006 equivaleu a 2 CPMF(s) e, porém, a exigência que se ouve é de aprovar logo a prorrogação deste imposto burro e anti-econômico criado pelo governo burro e anti-econômico de FHC e mantido por pura hipocrisia no governo Lula, até porque, o PT nunca votou contra nenhum aumento de impostos durante os 8 anos de governo do PSDB.

Mais do que isso, o advento do chamado "Super Simples" também caracterizou aumento de impostos, que vai se refletir nos preços praticados por todas as empresas pois, dada a sistemática adotada, mesmo aquelas tributadas pelo sistema normal serão afetadas pelo aumento havido para as pequenas e médias, à guisa de criar um sistema simplificado, o que, porém, limitou-se apenas a arrancar mais dinheiro do contribuinte, roubar empregos e gerar inflação.

Para abrir mão da CPMF e deixá-la de contingência para eventuais crises, bastava o governo fazer um mínimo esforço fiscal e conter as despesas, como, por exemplo, os funcionários da INFRAERO, indicados por motivos meramente políticos e sem razões técnicas, descobertos pelo ministro Nelson Jobim e noticiados nos jornais deste domingo que passou.

A equação e simples: menos cargos em comissão e menos despesas = menos impostos!



Provavelmente a CPMF será aprovada por este Congresso Nacional de irresponsáveis, preocupados apenas e tão somente com seus interesse paroquiais, vez que já começou a mobilização do governo em entregar cargos e benesses (e, portanto, gerar despesa pública) para caciques políticos fisiológicos em troca de mais impostos.

É hora de haver mobilização e pressão sobre os parlamentares para acabar com esse aumento constante de impostos.

Caro leitor, se você souber de um parlamentar que vote (ou votará) em favor da CPMF, divulgue o seu nome e foto e faça campanha contra a sua reeleição. É o que podemos fazer para evitar essa irresponsabilidade constante com o dinheiro público.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...