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15 de jul. de 2010

CADA UM POR SI E TODO MUNDO A REBOQUE DO LULA!

Osmar Dias negociou com o "ying" e o "yang", ou seja, antes da formação do chapão que ele encabeça como candidato ao governo, flertou com os tucanos de José Serra e Beto Richa e chegou a aventar uma candidatura ao Senado para que seu irmão, Álvaro, fosse vice na chapa do ex-governador de São Paulo para a presidência.

Mas ele mudou de idéia.

Orlando Pessutti, atual governador, dizia até dez dias atrás que seria candidato ao Palácio Iguaçú e que isso não estava em negociação.

Mas ele também mudou de idéia.

Quando governador, o Sr. Requião dizia apoiar a candidatura de Pessutti para sua sucessão. Saindo do governo,Requião desentendeu-se com Pessutti e passou a trabalhar contra. Chegou a insinuar que apoiaria José Serra e Beto Richa, flertou com os tucanos pelo medo de enfrentar Osmar Dias, Gleisi Hoffmann e Gustavo Fruet e eventualmente perder a vaga que tem como sua no Senado.

Ele mudou de idéia um par de vezes, se o leitor quer saber.

Daí vieram as primeiras pesquisas com Dilma Roussef declarada candidata e ela passou José Serra e todo mundo que supostamente fazia parte da "base aliada" do governo Lula mas flertava com os tucanos, mudou de idéia e resolveu aderir de corpo e alma à candidata do presidente antes que a popularidade de Lula lhes prejudicasse a eleição.

E depois de muitas idas e vindas, chegou-se na seguinte equação:

Convenceram Pessutti de que ele não teria chances de eleição para o governo. Ele abdicou do pleito, vai apoiar Dias e Gleise, mas não ajudará Requião de jeito nenhum. Juntaram na mesma chapa o arrependido Requião e seus desafetos Gleisi Hoffmann (com seu marido Paulo Bernardo, que mantém ação de danos morais contra o ex-governador) e Osmar Dias (tratado por Requião como um bandido, por ter perdido a eleição passada por apenas 10 mil votos), sendo que Gleisi vai apoiar Osmar, sendo que os dois não querem aproximação senão protocolar com Requião. E todo mundo apoiando Dilma, por mais que Requião e Osmar Dias não estejam muito contentes nem muito seguros dessa opção, vez que antes, aventaram subir ao palanque de José Serra.

Uma chapa tão heterogênea que coloca todos em dúvida sobre sua viabilidade. Hoje, Requião é favorito para o Senado, mas seus seguidos chiliques não o garantem em Brasília em 2011. Osmar Dias também não emplacou ainda, mesmo sendo apoiado por Gleisi e mais ou menos apoiado por Requião. Por enquanto a única pessoa mais ou menos tranquila é Gleisi Hoffmann, que disputa a segunda vaga do Senado com o (ótimo parlamentar) Gustavo Fruet, por ser a candidata ao Senado chancelada pelo presidente Lula. Mas nesse contexto, nada impede que ela seja a primeira colocada na eleição e Requião tenha que disputar a segunda vaga com Fruet, vez que hoje os tucanos estão na dianteira na eleição para o governo e isso pode ter efeitos no pleito para o Senado.

Todos eles apostam na popularidade de Lula para se garantir, mas apenas Gleisi tem dedicação sincera em favor de Dilma Roussef.

16 de mar. de 2010

"ALIADOS"

O governador do Paraná, Roberto Requião, posa de bolivariano e esteve alegre e sorridente nos palanques do presidente Lula em 2002 e 2006, quando pôs toda sua capacidade oratória e sua ideologia esquerdista radical, populista e ultrapassada para guinar o conservadorismo do estado onde Lula sempre teve (até então) votações menores e onde o PT é um partido tido como pequeno.

Mas atualmente vive um dilema com consequências nas eleições para o governo estadual e a presidência.
Ora ele defende uma aproximação com o tucanato do estado para apoiar ao governo o prefeito de Curitiba Beto Richa, ora tece loas ao seu atual vice e candidato declarado à sucessão, Orlando Pessutti.

Daí ameaça bandear para a candidatura presidencial de José Serra (o que, convenhamos, causa calafrios nos tucanos) mesmo com a maior parte do PSDB paranaense fazendo-lhe cerrada oposição. Vejam a frase dita por ele há pouco tempo:

"Se o presidente Lula vier ao Paraná pedir votos para Osmar Dias (PDT), fecho um acordo com Serra e passo a mostrar as maracutaias do PT. O candidato de Lula no Paraná tem de ser o Orlando Pessutti".


O que mais impressiona é a alternativa que o governador deu: se o presidente apoiar Pessutti, o governador não mostra as supostas maracutaias do PT, mas se apoiar, as maracutaias (termo usado pelo próprio governador) serão expostas.

Bem, se atos irregulares, maracutaias, chegam ao conhecimento de um governador de estado, ele tem a obrigação de denunciá-los, doa a quem doer, seja o autor quem for, sem que isso seja usado como trunfo eleitoral na formação de alianças.

Essa declaração do governador do Paraná causa constrangimentos à ele mesmo (que deu a entender que esconde maracutaias por motivos eleitorais), ao PT e ao presidente Lula. E mais do que isso, afasta Requião tanto dos palanques de Dilma quanto de Serra, até porque parece óbvio que o presidente vai apoiar Osmar Dias num embate contra o PSDB de Richa e Serra.

Mas é interessante notar a atitude de muitos "aliados" do presidente Lula e do PT.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...