Não me conformo com essa polêmica envolvendo o Ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, fritado porque foi visto em um bar conversando com os amigos enquanto está de licença médica na corte.
O leitor bem sabe como eu critico a magistratura brasileira, como eu reclamo das idiossincrasias de nossa Justiça. Este blog tem sido, ao longo destes quase 4 anos, um crítico feroz do jeito brasileiro de não solucionar problemas em juízo, de arrastar decisões finais, do formalismo excessivo e do excesso de mordomias deferidas aos juízes, desembargadores e ministros.
No entanto, ainda assim, não vejo motivos para essa crítica contra o ministro Joaquim Barbosa, que está em tratamento de problemas de coluna.
Este senhor tem um histórico de vida exemplar. Nascido pobre, saiu de casa aos 16 anos para trabalhar como gráfico no jornal Correio Braziliense. Estudou sempre em escola pública e formou-se pela Universidade de Brasília. Trabalhou no Itamaraty, foi advogado e depois procurador da república e professor universitário.
Uma vez indicado pelo presidente Lula, caracterizou-se pela independência em suas decisões. Foi ele quem relatou e abriu processo criminal contra um monte de indiciados pelo Mensalão, inclusive o todo-poderoso José Dirceu, em sessões do STF onde demonstrou firmeza institucional e não se vergou em momento algum aos interesses do governo que lhe indicou.
Agora, se está doente, nada o impede de visitar os amigos e ter momentos de lazer.
Ora, quem de nós nunca foi gripado a uma festa de amigos? Quem de nós nunca ignorou uma ordem médica para não perder um momento de lazer?
A crítica ao ministro está em ele ter sido visto com amigos, em um bar, bebendo um aperitivo.
Quem lê meste blog também sabe que sou um ativista contra o álcool, mas não podemos demonizar o ministro por ter amigos e não consta que ele beba além da conta.
Que eu lembre, são poucos os tratamentos médicos que impedem o uso eventual de álcool. E tenho certeza que nenhum deles prescreve afastar-se dos amigos.
Enfim, não vejo absolutamente nada de errado no comportamento do Ministro.
O leitor bem sabe como eu critico a magistratura brasileira, como eu reclamo das idiossincrasias de nossa Justiça. Este blog tem sido, ao longo destes quase 4 anos, um crítico feroz do jeito brasileiro de não solucionar problemas em juízo, de arrastar decisões finais, do formalismo excessivo e do excesso de mordomias deferidas aos juízes, desembargadores e ministros.
No entanto, ainda assim, não vejo motivos para essa crítica contra o ministro Joaquim Barbosa, que está em tratamento de problemas de coluna.
Este senhor tem um histórico de vida exemplar. Nascido pobre, saiu de casa aos 16 anos para trabalhar como gráfico no jornal Correio Braziliense. Estudou sempre em escola pública e formou-se pela Universidade de Brasília. Trabalhou no Itamaraty, foi advogado e depois procurador da república e professor universitário.
Uma vez indicado pelo presidente Lula, caracterizou-se pela independência em suas decisões. Foi ele quem relatou e abriu processo criminal contra um monte de indiciados pelo Mensalão, inclusive o todo-poderoso José Dirceu, em sessões do STF onde demonstrou firmeza institucional e não se vergou em momento algum aos interesses do governo que lhe indicou.
Agora, se está doente, nada o impede de visitar os amigos e ter momentos de lazer.
Ora, quem de nós nunca foi gripado a uma festa de amigos? Quem de nós nunca ignorou uma ordem médica para não perder um momento de lazer?
A crítica ao ministro está em ele ter sido visto com amigos, em um bar, bebendo um aperitivo.
Quem lê meste blog também sabe que sou um ativista contra o álcool, mas não podemos demonizar o ministro por ter amigos e não consta que ele beba além da conta.
Que eu lembre, são poucos os tratamentos médicos que impedem o uso eventual de álcool. E tenho certeza que nenhum deles prescreve afastar-se dos amigos.
Enfim, não vejo absolutamente nada de errado no comportamento do Ministro.