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21 de nov. de 2009

CADERNOS DE VIAGEM - 14

Dia desses tive que "descer" até o litoral por razões de trabalho. Fui até a cidade portuária e histórica de Antonina, lugar onde (dizem) se festeja o melhor carnaval do estado e onde se fabricam as conhecidas balas de banana, fruta abundante na região em virtude do calor e da umidade do ar.

Antonina infelizmente é uma cidade em decadência. No passado seu porto chegou a rivalizar em importância com o de Paranaguá, que está na mesma baía. Mas de uns 40 anos para cá, quando as empresas Matarazzo deixaram o empreendimento, o terminal portuário de lá sofre fases freqüentes de inatividade que acabaram por deixar uma estrutura antiquada e pouco viável economicamente. Ainda há um segundo terminal, chamado Ponta do Félix, que ultimamente encontra-se no centro de uma polêmica envolvendo o (péssimo) governador Requião, a Copel e sua fundação de previdência.

Sobraria para o lugar explorar suas belíssimas paisagens, seu centro histórico que apesar de todos os problemas é bem cuidado e a gastronomia. No entanto, o que se nota é um certo ar de abandono. Locais como a "Ponta da Pita" que outrora eram pontos de turismo estão abandonados, e a praça que fica em frente ao pequeno Mercado Municipal também, aguardando a reinauguração do trapiche, que o governo do estado está revitalizando.

Mesmo assim, há belas vistas, bons restaurantes e uma gente simpática, de modo que vale o passeio, razão pela qual deixo aqui algumas fotos do lugar.



As duas fotos acima, são do pequeno mas bonito Mercado Municipal recentemente reformado, quando virou centro de restaurantes e souvenires. A segunda foto é de um restaurante de decoração muito bonita que existe ali. Em volta do mercado há estabelecimentos onde se ode comprar frutos do mar.



A bela estação de trem.






Vista dos casarões antigos. Estes, próximos da igreja e da praça central onde existe um coreto e é o lugar dos desfiles de carnaval, recebem o nome de músicas como "Velha Infância", "Casinha da Colina" e "Mania de Você".



Foto do Teatro Municipal, datado de 1906, várias vezes restaurado e que hoje abriga exposições de artistas plásticos locais.




E por fim uma vista que não pode faltar ao se tratar de litoral...

TODAS AS FOTOS SÃO DE MINHA AUTORIA. O USO DELAS É LIVRE NA INTERNET, CITADA A FONTE. CLIQUE SOBRE ELAS PARA AMPLIAR.

27 de jun. de 2008

CADERNOS DE VIAGEM - 7 (Serra Gaúcha - V)

São Marcos e Nova Petrópolis não são, exatamente, cidades turísticas. O forte nelas é a industria mecânica da primeira e a têxtil da segunda, sem contar a agricultura, que em toda aquela região é muito desenvolvida.

Sendo, porém, cidades de colonização italiana e alemã, encontra-se nelas a limpeza e o ajardinamento apurados, culinária típica e gente simpática e acolhedora.

Eu já conhecia São Marcos, mas tive o prazer de passar por lá desta vez, numa celebração de Corpus Christi, quando a belíssima Praça do Caminhoneiro é rodeada com o tapete mais bonito que já vi nesse tipo de celebração religiosa e cujas fotos seguem para o leitor constatar.

A última foto é uma vista parcial da praça, onde se vê o chafariz de água cristalina, prova do esmero no cuidado com o local.









Em Nova Petrópolis, a arquitetura de inspiração alemã confere o mesmo ar europeu que se encontra em Gramado e Canela, com destaque para a praça central da cidade.

Detalhe da arquitetura.





Esse é um dos bancos da praça. Para ver o por quê de eu mostrá-lo, clique sobre a foto, aumente-a e preste atenção nos detalhes dos desenhos.





Vista do labirinto verde. A casa, em primeiro plano, é uma loja de souvenires construída em estilo enxaimel.





Detalhe dos jardins.

AMPLIE AS FOTOS CLICANDO SOBRE ELAS.
USO LIVRE DAS IMAGENS NA INTERNET, CITADA A FONTE.

Na próxima semana, Mini-Mundo, Aldeia do Papai Noel e Museu do Piano em Gramado.

7 de jun. de 2008

CADERNOS DE VIAGEM - 4 (Serra Gaúcha - II)

Como prometido, hoje o Parque do Caracol em Canela.


Na verdade são dois parques, o maior, onde está a cachoeira do Caracol e o mirante elevado, e o menor, onde encontra-se o teleférico, que chega bem próximo da base da cachoeira. Vale a pena pagar as duas entradas, e também a entrada para o mirante elevado, mais 5 reais, para olhar a belíssima vista.



É possível chegar na base da cachoeira descendo uma escada com aproximadamente 470 degraus. O problema, claro, é subi-la depois, uma vez que,por ser íngreme, a descida já cansa pra caramba.

Essa foto foi tirada do parque do teleférico, mostra o mirante elevado, uma torre de 5 ou 6 andares, de onde se avista a cachoeira, o rio, os vales e cânions da região, um ótimo passeio que efetivamente vale o preço. Aquele ponto branco logo abaixo, é o mirante comum do parque, de onde a vista também é bonita.

Essa foto foi tirada do teleférico. É seguro, sobe e desce devagarinho e existe um serviço fotográfico, onde, ao subir, você é clicado com a vista da cascata ao fundo. Desculpem a pouca qualidade dela, mas mesmo com toda a segurança, eu estava paralisado de medo. Lá embaixo, é possível desembarcar e chegar à base da cascata, sem enfrentar os 470 degraus do outro parque.

E esta, uma foto do teleférico em si.

E por fim, uma foto da cachoeira vista do parque do teleférico.

CLIQUE SOBRE AS FOTOS PARA AUMENTÁ-LAS, A CÓPIA É LIVRE E O USO NA INTERNET TAMBÉM, DESDE QUE CITADA A AUTORIA.

Na próxima semana, Chateau La Cave em Caxias do Sul.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...