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18 de jul. de 2008

CADERNOS DE VIAGEM - 9 (Serra Gaúcha - VII)

Hoje encerro a série sobre a Serra Gaúcha, que fiquei devendo semana passada.

MUSEU DO AUTOMÓVEL

Na estrada que liga Gramado a Canela, há algumas atrações temáticas. É uma pena que não tive a oportunidade de conhecer o Mundo Vapor, porque simplesmente acabou o tempo.

Mas não deixei de visitar o Museu do Automóvel.

A entrada é decorada lembrando o Rei Elvis Presley, cujas músicas são tocadas dentro do museu, que conta com um exemplar de "Cadillac Coupe Deville", o carro eleito por Sua Majestade do Rock.

São dezenas de automó- veis e motocicle- tas clássicos, além de objetos, como bombas de combustível, "jukebox" e motores. Não vou postar imagens de muitos veículos, muito menos do carro do Rei, por duas razões: 1. Minha máquina não é muito boa em captar o brilho de objetos em espaço fechado (e aqueles veículos pareciam estar ali à venda, zero quilômetro!) e, 2. minha máquina fez greve, e todas as baterias arriaram lá dentro. Mas fique o leitor com duas jóias raras:

Cadillac 193O, Coupè Cabriolet.

O veículo mais antigo do acervo, motocicleta Harley Davidson Peashooter 255cc, 1926.






GRAMADO

Infelizmente, tudo o que é bom, dura pouco, e esta série se encerra aqui. Deixo algumas imagens urbanas de Gramado que, tal como Canela, é lindamente ajardinada, limpa e com uma lindíssima arquitetura em motivos europeus. Pelas ruas notam-se detalhes especiais como a calçada da fama do Festival de Cinema, esculturas, estátuas e mobiliário urbano todo próprio do lugar. Gramado é linda por si própria, nem precisaria das muitas atrações que possui.



Vista do Lago Negro, parque lindo, de acesso gratuito e, portanto, ponto de encontro dos Gramaden- ses.


Praça e Chafariz que existem na saída para Porto Alegre, num fim de tarde ensolarada.

Vista da cidade.













CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIÁ-LAS.
USO LIVRE NA INTERNET, CITADA A FONTE.

5 de jul. de 2008

CADERNOS DE VIAGEM - 8 (Serra Gaúcha - VI)

A própria cidade de Gramado é uma atração, com sua arquitetura em motivos alemães e suiços, lojas simplesmente espetaculares de móveis, bons restaurantes, bares e passeios bem cuidados, o que eu vou mostrar no próximo, e último, capítulo desta série.

Mas para reforçar a vocação turística, Gramado ainda conta com atrações temáticas.

O Mini Mundo foi criado como atração de um hotel próximo a ele (aliás, um lindo hotel). É um conjunto de maquetes extremamente fiéis de prédios históricos do mundo inteiro. Quem curte arquitetura (como eu) certamente fica impressionado com a riqueza e perfeição dos detalhes. É como viajar pelo mundo em alguns passos.

Castelo de Neuchwan- stein, Baviera, Alemanha.

Esta foto foi tirada próximo ao solo, da maquete que representa uma pequena cidade alemã. À primeira vista, se você não notar a pessoa ao fundo, pode pensar que a foto é de um lugar de verdade.

Igreja de São Francisco de Assis, Ouro Preto.

Usina do Gasômetro, Porto Alegre.

O Mini Mundo ainda conta com uma linda loja de souvenires, café e parque infantil. É uma atração imperdível, que está sempre em desenvolvimento, já era possível notar que preparavam novos espaços.

O Museu do Piano, em verdade, é uma loja da empresa Person Pianos, dedicada à restauração, compra e venda destes belíssimos instrumentos musicais. Na loja, há pequeno espaço para recitais corretamente denominado "Sala Mozart", alguns pianos à venda e outros que estão lá pelo prazer que seus proprietários sentem em mostrá-los às pessoas. A família Person conserva esta loja em Gramado, mas suas atividades econômicas estão principalmente em Porto Alegre.

A fachada.




Estas fotos são de uma pianola marca Kohler & Campbell, fabricada em Nova York em 1917, que funciona com pedal tal qual uma antiga máquina de costura. Seu rolo de composição, certamente é um dos primeiros "softwares" produzidos pelo homem.


Lindo, e raríssimo piano de cauda branco marca Plattner, que o senhor Person não deixa ninguém tocar.














A Aldeia do Papai Noel em verdade, é uma chácara de propriedade da família Knorr (a mesma que criou os caldos culinários com o mesmo nome). Consta que o casal de patriarcas viveu a maior parte de sua vida ali e, em determinado momento, a senhora Knorr já não podia mais se locomover, senão com cadeira de rodas. Então, seu marido resolveu dotar o lugar com passeios que facilitavam ao máximo o uso da cadeira. Não sou muito bom para escrever sobre fatos assim, mas nada mais é que uma linda história de amor e dedicação à companheira.

Quando os Knorr faleceram, o Grupo Varig adquiriu a área e a transformou num parque temático de Natal, onde, inclusive, há visitas periódicas de crianças carentes convidadas no Brasil inteiro pra conhecer a casa do bom velhinho no Brasil.

Esta é a entrada.

Esta é a Pirâmide de Natal. Trata-se de uma tradição alemã. Ela é feita para ser giratória e, ao girar, irradia bons sentimentos e espanta as calamidades. Dizem que foi essa tradição que deu origem às árvores de Natal.



Casa de Papai Noel, que em verdade, foi a residência dos Knorr. Todo o mobiliário dela é o que foi deixado pela tradicional família gramadense, com a decoração adequada à representação do Natal. É emocionante entrar ali, porque a decoração nos faz voltar à infância e em acreditar no bom velhinho. No interior dela é difícil fotografar, porque o flash é proibido, por isso, vou deixar apenas uma imagem do escritório do Papai Noel. Notem a antiga máquina de escrever e as cartas no chão.

A Aldeia ainda conta com um espaço para a exibição do vídeo que conta a sua história, renas de verdade, um quiosque dos desejos, mirantes para as vistas estonteantes da região à volta, passeios de charrete e até um espaço onde se pode experimentar a sensação da neve.

CLIQUE SOBRE AS FOTOS PARA AMPLIAR.
USO LIVRE NA INTERNET, CITADA A FONTE.


Na próxima semana eu encerro esta série com imagens urbanas de Gramado e alguma coisa sobre o Museu do Automóvel.

PS: As séries CADERNOS DE VIAGEM e IMAGENS DE CURITIBA vão compor uma nova página na internet, para que os leitores tenham as visitas facilitadas para revê-las. Imagens de Curitiba voltará após o fim desta série da SERRA GAÚCHA.

27 de jun. de 2008

CADERNOS DE VIAGEM - 7 (Serra Gaúcha - V)

São Marcos e Nova Petrópolis não são, exatamente, cidades turísticas. O forte nelas é a industria mecânica da primeira e a têxtil da segunda, sem contar a agricultura, que em toda aquela região é muito desenvolvida.

Sendo, porém, cidades de colonização italiana e alemã, encontra-se nelas a limpeza e o ajardinamento apurados, culinária típica e gente simpática e acolhedora.

Eu já conhecia São Marcos, mas tive o prazer de passar por lá desta vez, numa celebração de Corpus Christi, quando a belíssima Praça do Caminhoneiro é rodeada com o tapete mais bonito que já vi nesse tipo de celebração religiosa e cujas fotos seguem para o leitor constatar.

A última foto é uma vista parcial da praça, onde se vê o chafariz de água cristalina, prova do esmero no cuidado com o local.









Em Nova Petrópolis, a arquitetura de inspiração alemã confere o mesmo ar europeu que se encontra em Gramado e Canela, com destaque para a praça central da cidade.

Detalhe da arquitetura.





Esse é um dos bancos da praça. Para ver o por quê de eu mostrá-lo, clique sobre a foto, aumente-a e preste atenção nos detalhes dos desenhos.





Vista do labirinto verde. A casa, em primeiro plano, é uma loja de souvenires construída em estilo enxaimel.





Detalhe dos jardins.

AMPLIE AS FOTOS CLICANDO SOBRE ELAS.
USO LIVRE DAS IMAGENS NA INTERNET, CITADA A FONTE.

Na próxima semana, Mini-Mundo, Aldeia do Papai Noel e Museu do Piano em Gramado.

21 de jun. de 2008

CADERNOS DE VIAGEM - 6 (Serra Gaúcha - IV)

O Parque da Ferradura fica 8 km adiante do Parque do Caracol, por uma estrada de chão que está "mais ou menos". Mas vale o passeio. Ele é composto basicamente de trilhas no meio da mata, de onde se pode avistar o cânion do Rio Caí, levando a diversos mirantes e mesmo à margem do rio, se você se dispuser a caminhar por 52 minutos de ida e outros tantos para a volta em subida íngreme.


Esta, é a "ferradu-ra", que captei com minha limitada máquina.


Cachoeira. É possível chegar à sua base, caminhan-do muito, o que, naquele dia e nas condições físicas em que nos encontrávamos, não tivemos coragem de fazer.


E uma foto deste que vos escreve em um dos mirantes, para dar idéia da profundidade do cânion, ao fundo.

Clique sobre as fotos para ampliá-las.
Uso livre na internet, citada a fonte.


Na próxima semana: Corpus Christi em São Marcos e Nova Petrópolis.

13 de jun. de 2008

CADERNOS DE VIAGEM - 5 (Serra Gaúcha - III)

Caxias do Sul, já escrevi aqui, é uma cidade industrial. Gigantes como Agrale, Marcopolo, Randon, Tramontina e Mundial são empresas que carregam o nome da bela metrópole da serra para todo o Brasil, senão o mundo.

Mas em meio a tantos parques fabris, encontra-se o Chateau La Cave, uma construção em pedra, datada de 1968, que simula um castelo medieval no meio de uma vinícula no distrito de Ana Rech. Belíssima construção de propriedade da família Basso (vinhos Canção) onde se produzem vinhos finos e onde há um ótimo restaurante, além do "tour" pelo prédio.

Essa é a vista pela entrada que dá para a BR-101.No verão, essa vegetação amarelada fica multicolorida, são hortênsias, que envolvem a paisagem.




Vista da entrada principal. Notem os jardins extremamente bem cuidados.



Quadro das almas. Réplica de um quadro existente numa igreja medieval italiana. À esquerda, a representação da almas boas, que sobem ao céu. À direita, a das almas ruins, condenadas à danação. O fiel pode contribuir para que as almas boas subam ao céu, depositando moedas no prato da balança do lado das almas ruins. As moedas caem em um cofre.






Réplica da famosíssima boca da verdade, cujo original está na Itália. Ela está instalada no Salão das Bandeiras, que é disponibilizado para eventos, como casamentos e formaturas.






Salão das Bandeiras. É importante ressaltar que boa parte do processo de produção dos vinhos Chateau La Cave é feito no castelo, o que explica os tonéis de alumínio.





Vista da taverna, onde se degustam os vinhos.






Detalhe dos vitrais.

Clique sobre as fotos para ampliar.
Uso livre na internet, desde que citada a fonte.


Semana que vem: Parque da Ferradura, Canela.

7 de jun. de 2008

CADERNOS DE VIAGEM - 4 (Serra Gaúcha - II)

Como prometido, hoje o Parque do Caracol em Canela.


Na verdade são dois parques, o maior, onde está a cachoeira do Caracol e o mirante elevado, e o menor, onde encontra-se o teleférico, que chega bem próximo da base da cachoeira. Vale a pena pagar as duas entradas, e também a entrada para o mirante elevado, mais 5 reais, para olhar a belíssima vista.



É possível chegar na base da cachoeira descendo uma escada com aproximadamente 470 degraus. O problema, claro, é subi-la depois, uma vez que,por ser íngreme, a descida já cansa pra caramba.

Essa foto foi tirada do parque do teleférico, mostra o mirante elevado, uma torre de 5 ou 6 andares, de onde se avista a cachoeira, o rio, os vales e cânions da região, um ótimo passeio que efetivamente vale o preço. Aquele ponto branco logo abaixo, é o mirante comum do parque, de onde a vista também é bonita.

Essa foto foi tirada do teleférico. É seguro, sobe e desce devagarinho e existe um serviço fotográfico, onde, ao subir, você é clicado com a vista da cascata ao fundo. Desculpem a pouca qualidade dela, mas mesmo com toda a segurança, eu estava paralisado de medo. Lá embaixo, é possível desembarcar e chegar à base da cascata, sem enfrentar os 470 degraus do outro parque.

E esta, uma foto do teleférico em si.

E por fim, uma foto da cachoeira vista do parque do teleférico.

CLIQUE SOBRE AS FOTOS PARA AUMENTÁ-LAS, A CÓPIA É LIVRE E O USO NA INTERNET TAMBÉM, DESDE QUE CITADA A AUTORIA.

Na próxima semana, Chateau La Cave em Caxias do Sul.

30 de mai. de 2008

CADERNOS DE VIAGEM - 3 (Serra Gaúcha)

Off topic:
Recebi uma mensagem, segundo a qual, a blogueira e nossa amiga ELISABETE CUNHA encontra-se na UTI após levar um tiro em um assalto. Peço a todos os meus leitores que façam pensamento positivo, orem, rezem ou peçam aos ícones de suas crenças o pronto reestabelecimento da querida Elisabete.


A Serra Gaúcha, mais que um local turístico, é um pólo industrial onde encontram-se empresas do porte da Agrale, Tramontina, Mundial-Eberle, Randon e Marcopolo, além de vinhedos, malharias, fábricas de calçados e chocolates, afora milhares de pequenas empresas de metal-mecânica, tudo decorrência das colonizações alemã e italiana.

Fora os lugares que visitei nessa curta viagem, ainda há outros de igual beleza como Ana Rech (bairro de Caxias), Garibaldi, Bento Gonçalves e São Francisco de Paula. É impossível visitar tudo em apenas um feriado, considerando que só as atrações de Gramado e Canela já tomaram todo o meu tempo.

Por isso, inauguro aqui uma série de postagens sobre os lugares que visitei neste feriado, uma homenagem minha à Serra Gaúcha, ao Rio Grande do Sul e ao Brasil, que abrigou tantas raças e culturas tão distintas, capazes de fazer mesmo um sulista como eu, filho de catarinense com gaúcha, ainda surpreender-se com a grandeza, riqueza, beleza e diversidade cultural deste país.

Parte 1 - Catedral de Pedra em Canela

Canela é uma cidade pequena, mas de beleza fulgurante de jardins bem cuidados, ruas imaculadamente limpas e arquitetura inspirada nas tradições alemãs.

Nela, se destaca a Catedral de Pedra, erigida em homenagem a Nossa Senhora de Lourdes.












O estilo é de arquitetura gótica inglesa, com uma torre de 65 metros de altura, relógio, vitrais, pinturas e uma nave decorada em lambris de aplicação dificílima nas curvas do seu teto.



































A próxima parada será o Parque do Caracol, também em Canela, mas isso fica para a semana que vem. Abraço a todos.

Clique sobre as fotos, para ampliá-las.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

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