Tempos atrás eu estava na casa de um conhecido em uma praia. E uma sobrinha dele estava em um apartamento de cobertura a duas quadras próximas.
Um dia ela apareceu contando que na casa ao lado do seu prédio, um bando de "sertanojos" passava a madrugada inteira enchendo a cara de cerveja e cachaça, tocando aquilo que eles chamam de "música" em último voume e soltando foguetes pelo simples prazer de incomodar os moradores do prédio dela.
Ela ligou no 190 mas, como de praxe no estado do Paraná, ninguém atendeu, porque 190 é coisa e pobre e a PM do Paraná não atende mais casos de desordem social segundo a informação que recebi de um policial numa madrugada dessas, quando uns "sertanojos"repetiam seu ritual de bebedeira e exibicionismo na porta da minha casa. Daí, foi na delegacia e ninguém aceitou sequer fazer BO, disseram para ela que por serem os caras "turistas", não teriam como continuar eventual inquérito.
Bem, a coisa resolveu-se da seguinte forma: Ela conhece a prefeita da cidade praiana, que por sua vez, é parente de poderoso deputado estadual. Daí, ela ligou para a prefeita que ligou para o deputado, que ligou para o secretário de segurança. No mesmo dia, 3 viaturas chegaram com sirene e giroflex ligados na frente da casa dos arruaceiros. Entraram arrombando portas, distribuindo "cala-bocas", dando empurrões e avisando que na próxima visita seria de prisão sem choro. Dali em diante, os "sertanojos" ficaram quietinhos e não incomodaram mais.
Eu conto essa história porque a Elisa Samudio foi à polícia com um vídeo denunciando a situação pela qual passava, que era grave, mas ninguém, nem polícia, nem Ministério Público fizeram absolutamente nada para assegurar a vida dela.
Mas se ela fosse rica e famosa, conseguia e quem sabe, ainda estivesse viva...
Um dia ela apareceu contando que na casa ao lado do seu prédio, um bando de "sertanojos" passava a madrugada inteira enchendo a cara de cerveja e cachaça, tocando aquilo que eles chamam de "música" em último voume e soltando foguetes pelo simples prazer de incomodar os moradores do prédio dela.
Ela ligou no 190 mas, como de praxe no estado do Paraná, ninguém atendeu, porque 190 é coisa e pobre e a PM do Paraná não atende mais casos de desordem social segundo a informação que recebi de um policial numa madrugada dessas, quando uns "sertanojos"repetiam seu ritual de bebedeira e exibicionismo na porta da minha casa. Daí, foi na delegacia e ninguém aceitou sequer fazer BO, disseram para ela que por serem os caras "turistas", não teriam como continuar eventual inquérito.
Bem, a coisa resolveu-se da seguinte forma: Ela conhece a prefeita da cidade praiana, que por sua vez, é parente de poderoso deputado estadual. Daí, ela ligou para a prefeita que ligou para o deputado, que ligou para o secretário de segurança. No mesmo dia, 3 viaturas chegaram com sirene e giroflex ligados na frente da casa dos arruaceiros. Entraram arrombando portas, distribuindo "cala-bocas", dando empurrões e avisando que na próxima visita seria de prisão sem choro. Dali em diante, os "sertanojos" ficaram quietinhos e não incomodaram mais.
Eu conto essa história porque a Elisa Samudio foi à polícia com um vídeo denunciando a situação pela qual passava, que era grave, mas ninguém, nem polícia, nem Ministério Público fizeram absolutamente nada para assegurar a vida dela.
Mas se ela fosse rica e famosa, conseguia e quem sabe, ainda estivesse viva...
Fábio, algo semelhante acontece em Torres no RS, quando os moradores tem de aguentar o barulho dos bares e reclamam e nada acontece. Resultado, diversos imóveis perto desse local estão à venda e o preço desses imóveis se desvalorizou. Será que este Brasil um dia vai melhorar?
ResponderExcluirÉ verdade, Fábio!
ResponderExcluirNo Brasil só vai para cadeia ladrão de galinha, preto, pobre e p*. Torço para que mude, mas acho que essa máxima não vai mudar tão cedo.
Acertou na mosca Fábio, o cidadão comum está deixando de procurar polícia.
ResponderExcluirFábio pobre tem é muito medo da polícia.
ResponderExcluirPobre sente medo da polícia,sente-se intimidado.Pobre é muito passvivo.Abraços.
ResponderExcluirFaz 20 duas moças foram atacadas ali na esquina, a menos de 30 metros de minha casa. Corri atrás do sujeito. Identifiquei. Procurei por 15 minutos uma viatura, a dupla de policiais que vemos ao longo do dia multando quem deixa a moto 20cm longe do meio fio, e não encontrei nenhum deles.
ResponderExcluir