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1 de mar. de 2010

O CHILE NÃO É O HAITI


Não se pode comparar o Chile ao Haiti, para criticar os governos brasileiro e americano, que supostamente não deram àquele país, a assistência imediata que deram a este.

O Chile é um país emergente, uma economia pujante e diversificada, que optou por uma política de acordos bilaterais de comércio com diversos países, construindo por meio de relações econômicas globais um Estado modelo na América Latina a partir de preceitos liberais que foram mantidos mesmo pelos governos socialistas dos últimos 15 anos.

Hoje, o Chile está livre das amarras do estatismo exacerbado, ao mesmo tempo em que mantém políticas sociais eficientes de diminuição de pobreza, tudo fruto de uma ditadura cruel mas que tinha boa gestão econômica e de uma democracia que se consolidou sem revanchismos políticos.

Além dos fatores econômicos, o Chile mantém hoje as forças armadas mais bem equipadas e treinadas da América Latina, capazes de, pelo menos nestes primeiros momentos, atender sua população atingida pela catástrofe.

Há pouco, eu soube que o país também observa uma rigorosa política construtiva urbana, justamente em razão da grande possibilidade de ser atingido por terremotos e tsunamis.

Claro que o país precisará de ajuda e certamente ela virá dos 4 cantos do mundo, até porque nenhuma nação pode dar-se ao luxo de recusar isso.

Mas não se compara à situação caótica do Haiti, onde sequer existe um Estado. Muita gente se apressou em criticar o governo brasileiro por ser de direta, ou criticar o governo americano por ser de esquerda, por não terem tanto afã em ajudar o país. Acontece que no Chile, existe um país e no Haiti, não existia ada além do desespero.
Off topic/PS: Assassinaram mesmo o prefeito aqui de Rio Branco do Sul, mas não se sabe ainda quais as razões. Há várias teorias, que vão de crime passional, passam por assalto e mesmo por vingança, em face da péssima administração que ele empreendia.

17 de jan. de 2010

HAITI: O BRASIL TEM RAZÃO, HÁ PAÍSES DOANDO POUCO

FOTO: Último Segundo

Os EUA doaram US$ 100 milhões de ajuda ao Haiti. E o Brasil, US$ 17 milhões. Fora eles, com doações compatíveis com suas potencialidades econômicas, os demais países fizeram doações pífias, que não condizem com a realidade de certas economias nacionais.

É certo que, quanto mais distante da tragédia, menores os valores doados. Mas não se pode esquecer que o Haiti é objeto de ações internacionais constantes há pelo menos meia década, o que seria justificativa para uma ação internacional mais efetiva. Trata-se de um regime escacarado, em que todo o mundo conhece as enormes dificuldades envolvidas.
E disso se constata que o Brasil tem razão: há países doando pouco, talvez por não mesurar o tamanho da tragédia.

US$ 17 milhões é um pingo d'água no oceano orçamentário brasileiro, onde a corrupção (por exemplo) corrói mais que isso por ano só no Distrito Federal. Se é um pingo no Brasil, também será nos países ricos, como a Itália, a França, a Alemanha, o Canadá, a China, a Índia e a Rússia.

É preciso montar um fundo consistente de recursos a ser administrado pela ONU, com vias a efetivamente construir um Estado naquele país. Seria um dinheiro usado em parte para montar estruturas governamentais e em parte para aliviar a fome e a miséria extremas que o país está exprimentando. Apenas a ajuda internacional salvará o país, até porque se não se fizer isto, criará um problema sério para a República Dominicana, Cuba, Venezuela e demais países do Caribe, lugares para onde irão refugiados do caos haitiano.

Se uma modelo como Gisele Bundchen ou um casal de atores como Angelina Jolie e Brad Pitt doam quantias superiores a US$ 1 milhão, há países que podem fazer mais do que isto, na tentativa de organizar um país no Haiti e dar alento a milhões de pessoas que estão abandonadas à própria sorte.

Na Folha de S.Paulo:

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...