Não se pode comparar o Chile ao Haiti, para criticar os governos brasileiro e americano, que supostamente não deram àquele país, a assistência imediata que deram a este.
O Chile é um país emergente, uma economia pujante e diversificada, que optou por uma política de acordos bilaterais de comércio com diversos países, construindo por meio de relações econômicas globais um Estado modelo na América Latina a partir de preceitos liberais que foram mantidos mesmo pelos governos socialistas dos últimos 15 anos.
Hoje, o Chile está livre das amarras do estatismo exacerbado, ao mesmo tempo em que mantém políticas sociais eficientes de diminuição de pobreza, tudo fruto de uma ditadura cruel mas que tinha boa gestão econômica e de uma democracia que se consolidou sem revanchismos políticos.
Além dos fatores econômicos, o Chile mantém hoje as forças armadas mais bem equipadas e treinadas da América Latina, capazes de, pelo menos nestes primeiros momentos, atender sua população atingida pela catástrofe.
Há pouco, eu soube que o país também observa uma rigorosa política construtiva urbana, justamente em razão da grande possibilidade de ser atingido por terremotos e tsunamis.
Claro que o país precisará de ajuda e certamente ela virá dos 4 cantos do mundo, até porque nenhuma nação pode dar-se ao luxo de recusar isso.
Mas não se compara à situação caótica do Haiti, onde sequer existe um Estado. Muita gente se apressou em criticar o governo brasileiro por ser de direta, ou criticar o governo americano por ser de esquerda, por não terem tanto afã em ajudar o país. Acontece que no Chile, existe um país e no Haiti, não existia ada além do desespero.
O Chile é um país emergente, uma economia pujante e diversificada, que optou por uma política de acordos bilaterais de comércio com diversos países, construindo por meio de relações econômicas globais um Estado modelo na América Latina a partir de preceitos liberais que foram mantidos mesmo pelos governos socialistas dos últimos 15 anos.
Hoje, o Chile está livre das amarras do estatismo exacerbado, ao mesmo tempo em que mantém políticas sociais eficientes de diminuição de pobreza, tudo fruto de uma ditadura cruel mas que tinha boa gestão econômica e de uma democracia que se consolidou sem revanchismos políticos.
Além dos fatores econômicos, o Chile mantém hoje as forças armadas mais bem equipadas e treinadas da América Latina, capazes de, pelo menos nestes primeiros momentos, atender sua população atingida pela catástrofe.
Há pouco, eu soube que o país também observa uma rigorosa política construtiva urbana, justamente em razão da grande possibilidade de ser atingido por terremotos e tsunamis.
Claro que o país precisará de ajuda e certamente ela virá dos 4 cantos do mundo, até porque nenhuma nação pode dar-se ao luxo de recusar isso.
Mas não se compara à situação caótica do Haiti, onde sequer existe um Estado. Muita gente se apressou em criticar o governo brasileiro por ser de direta, ou criticar o governo americano por ser de esquerda, por não terem tanto afã em ajudar o país. Acontece que no Chile, existe um país e no Haiti, não existia ada além do desespero.
Off topic/PS: Assassinaram mesmo o prefeito aqui de Rio Branco do Sul, mas não se sabe ainda quais as razões. Há várias teorias, que vão de crime passional, passam por assalto e mesmo por vingança, em face da péssima administração que ele empreendia.
Fabio e concordo com vc...comparamos muito os ambos...esquecemos das sutis diferenças..mas penso de uma forma tmb..tirando qm é qm...sera que o ser humano ja parou para pensar no que esta acontecendo em menos de 3 meses no inicio desse ano..??muita coisa ja aconteceu...agora voltando...o Chile tem estatição propria e poder para reconstruir sim..pq eles tem forma de governo e tem verbas....como vc mesmo explicita...ja o Haiti...bom...cade as pessoas..a midia falando..???morreu nao???e a coisa la continua feia...coisa mais do que certa os paises estender as maos...
ResponderExcluirate quando isso ira se repetir???ainda veremos muito....
abraçao meu amigo
Concordo.
ResponderExcluirAssalto?! Duvido muito!
Forte abraço.
Fábio
ResponderExcluirCom todo o respeito que tenho aos críticos do governo Lula, penso que, em algumas áreas deste governo, eles exageram na dose. Muitas vezes, eu não entendo quando jornalistas, colunistas famosos, blogueiros e pessoas da alta cúpula da imprensa criticam com tanta veemencia o governo Lula em alguns setores quando percebemos que nela houve avanços significativos nos últimos anos. A despeito da inveja dos oposicionistas até aí tudo bem. Mas pessoas instruídas, categóricas, com bom nível de inteligência, e detentores de recursos suficientes para viver bem ainda o criticam severamente, sem darem boas justificativas.
Lula fez muito pelos pobres e aí pode estar a causa de tantas criticas, uma vez que esse 'grupo' também se alimentava da ignorãncia dos pobres para enriquecer muito e por longo tempo.
Querer que o Brasil continue no atraso, não é coisa de verdadeiros democratas.
Criticas bem embasadas e justificadas eu até entendo, mas fora desses condições me parece mais 'desespero', de quem não discerne bem fatos ou as faz unicamente interessada em fomentar maldades por conta de seu egoísmo - ou seja, se dizem democratas mas em verdades não o são.
É claro que este meu comentário nada tem a ver com o assunto aqui citado, e nem nada de pessoal contra você, (não veja assim), mas é apenas um desabafo meu diante de tantas coisas que tenho lido e ouvido por aí - de tanta gente famosa.
Apesar de não exercer nenhum cargo político e não seguir nenhuma carreira política, eu sou muito patriota, e me considero até mais do que quem de verdade deveria ser.
Sobre o texto, o Chile é de fato um país promissor na AL, bem organizado, bem administrado e um belo exemplo no que diz respeito a uma 'democracia sem revanchismos políticos'.
O Haiti, concordo, é o contrário, e tudo o que foi feito (e ainda está sendo feito) por lá por todas as nações incluindo o Brasil, é necessário para erguer aquele país.
Só não posso concordo quando alguem diz que o Lula, por ser hoje uma pessoa reconhecida internacionalmente, tenha que resolver todos os 'antigos' problemas de outras nações - de Cuba, do Haiti ou do diabo a quatro. Não há lógica.
Abraços e, parabéns pelo texto.
ps. lamentável a morte do prefeito.
Neto,
ResponderExcluirConcordo com sua opinião. Apesar dos MUITOS defeitos do governo Lula, ele deixará um legado que tem que ser reconhecido.
Eu mesmo quando faço criticas à ele, tomo o cuidado de demonstrá-las pontuais, até porque, eu elogio quando entendo que cabe o elogio, que nenhum situacionista venha me dizer que sou injusto.
Não se deve criticar por criticar, assim como não se deve esconder os defeitos deste governo sob o manto da popularidade do presidente. São coisas distintas e bem claras.
E minha maior crítica ao governo Lula é justamente o fato de preocupar-se demais com os problemas de Cuba e da Venezuela, problemas que eles mesmos criaram.
Eu já escrevi aqui que não concordo com a polítixa externa americana, mas reconheço que ela tem por finalidades a defesa intransigente dos interesses americanos. E TODOS os países devem agir assim, não sendo diferente com o Brasil, são os interesses dos brasileiros que estão à frente dos cubanos, vanezuelanos ou bolivianos, quando um mandatário nosso trabalha na arena internacional.
Olá Fábio
ResponderExcluirO que disse acima (bem entendido por você) foi um desabafo meu, pois aqui em seu espaço me sinto muito a vontade para manifestar-me e fazê-lo a qualquer momento.
Aqui, em seu blog e por você, eu tenho grande respeito e amizade. Quando desabafo, algumas vezes o faço, é por sentir-me um pouco cansado ou desanimado desta rotina no país, ao ver tantas pessoas que se dizem patriotas por aí não agirem com esses mesmos principios, ou nem sequer entenderem o tamanho da responsabilidade que tem por estarem em um cargo que representa 'autoridade'. Mas você me entendeu, obrigado.
Concordo com você no último paragráfo, e sei realmente que no Brasil devemos sim, agir como já fazem os americanos: "Parar de pensar nos problemas dos outros e pensar em si próprios".
Abraços amigo e, mais uma vez, obrigado!