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11 de fev. de 2011

MAIS DO MESMO SOBRE A COPA DO MUNDO 2014

Na Folha de S.Paulo:

TCU aponta erros e diz que Copa pode repetir fracassos do Pan.

No Estado de S.Paulo:

TCU aponta problemas em obras do Maracanã para Copa do Mundo de 2014.

O TCU afirma que o orçamento para as obras do Maracanã não passa de ficção. O estádio que foi reformado para o Mundial FIFA de Clubes em 2001, depois para os Jogos Panamericanos de 2007, já projeta custos de mais de R$ 1 bilhão, sendo que estes não páram de crescer, o que está acontecendo em todas as demais sedes onde já há obras de estádios públicos. Nos dois casos de estádios privados, mesmo com dinheiro público as obras não começam.

Estamos caminhando a passos largos para um episódio de assalto aos cofres públicos na esteira de obras emergenciais e revisões de contrato.

19 de jul. de 2010

COPA:O PLANO C EM SÃO PAULO, OS PLANOS MIRABOLANTES DE CURITIBA

Bem, o assunto não evolui mesmo.

Estamos a menos de 4 anos da Copa do Mundo 2014 e nenhuma obra efetivamente foi iniciada, sendo que o governo inventou uma Medida Provisória tipo "trem da alegria", para facilitar o andamento das obras que não estarão prontas para o evento(*), tocadas pela União, por Estados e Municípios.

Tudo dentro do previsto, afinal!

Em São Paulo, o Morumbi não serve e o Piritubão custaria muito mais que o bilhão orçado para erguer o estádio, vez que seriam necessárias dezenas, senão centenas de intervenções de mobilidade urbana, para que a praça de esportes não ficasse esquecida da periferia. Hoje já se fala numa reforma do Pacaembu, para que ele tenha capacidade de 44 mil pessoas e receba jogos do evento, mas não a abertura. Teria um custo de R$ 500 milhões só no estádio, mas o custo e o tempo de execução de obras de mobilidade urbana seriam infinitamente menores, por estar em bairo nobre e central.

Menos mal que em São Paulo tem gente pensando!

Em Curitiba estamos no seguinte impasse: a população do estado não aceita que a COPEL enterre dinheiro no estádio escolhido para a Copa e não apareceu nenhum investidor privado, nem com a possibilidade de ganhar uns quebrados com a negociação do potencial construtivo(**) que a prefeitura inventou para viabilizar a obra. Por outro lado, os dirigentes do clube proprietário do estádio negaram o uso do patrimônio da instituição como garantia para um empréstimo do BNDES ou outro, do BRDE (***), Também negaram o uso de seu patrimônio pessoal como garantia e ofereceram o potencial construtivo, que nada mais é que vento, só valorizado se o comprador for muito burro. Empréstimo sem apresentação de garantias é dinheiro a fundo perdido, ou seja, é dinheiro que o devedor só paga se quiser, ou estou errado?


E nesse vai não vai, Curitiba está para perder o evento, o que não seria nada mal para os combalidos cofres do estado do Paraná, e os do Município de Curitiba. Aliás, sejamos francos: os investimentos anunciados para a Copa em Curitiba, são os menores de todo o país e passíveis de serem feitos até sem o o evento. Dizer que Curitiba os perderia em não sediando a Copa é apenas desculpa esfarrapada, afinal, será que os brasileiros de Curitiba não têm direito a um linha de metrô que só ficará operacional muito depois de 2014, se a FIFA disser que sim?
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(*) Ninguém apresentou garantias de que o trem-bala entre SP e RJ fique pronto antes de 2014, só a título de exemplo. (**) Trata-se de um crédito previsto em Lei, para que alguém que tenha direito a construir "x" andares em seu terreno, venda esse direito para que o comprador levante mais andares em um local onde a autorização é menor. (***) Banco de fomento de propriedade dos tesouros dos estados da região sul, leia-se: DINHEIRO PÚBLICO!!!

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...