Bem, o assunto não evolui mesmo.
Estamos a menos de 4 anos da Copa do Mundo 2014 e nenhuma obra efetivamente foi iniciada, sendo que o governo inventou uma Medida Provisória tipo "trem da alegria", para facilitar o andamento das obras que não estarão prontas para o evento(*), tocadas pela União, por Estados e Municípios.
Tudo dentro do previsto, afinal!
Em São Paulo, o Morumbi não serve e o Piritubão custaria muito mais que o bilhão orçado para erguer o estádio, vez que seriam necessárias dezenas, senão centenas de intervenções de mobilidade urbana, para que a praça de esportes não ficasse esquecida da periferia. Hoje já se fala numa reforma do Pacaembu, para que ele tenha capacidade de 44 mil pessoas e receba jogos do evento, mas não a abertura. Teria um custo de R$ 500 milhões só no estádio, mas o custo e o tempo de execução de obras de mobilidade urbana seriam infinitamente menores, por estar em bairo nobre e central.
Menos mal que em São Paulo tem gente pensando!
Em Curitiba estamos no seguinte impasse: a população do estado não aceita que a COPEL enterre dinheiro no estádio escolhido para a Copa e não apareceu nenhum investidor privado, nem com a possibilidade de ganhar uns quebrados com a negociação do potencial construtivo(**) que a prefeitura inventou para viabilizar a obra. Por outro lado, os dirigentes do clube proprietário do estádio negaram o uso do patrimônio da instituição como garantia para um empréstimo do BNDES ou outro, do BRDE (***), Também negaram o uso de seu patrimônio pessoal como garantia e ofereceram o potencial construtivo, que nada mais é que vento, só valorizado se o comprador for muito burro. Empréstimo sem apresentação de garantias é dinheiro a fundo perdido, ou seja, é dinheiro que o devedor só paga se quiser, ou estou errado?
E nesse vai não vai, Curitiba está para perder o evento, o que não seria nada mal para os combalidos cofres do estado do Paraná, e os do Município de Curitiba. Aliás, sejamos francos: os investimentos anunciados para a Copa em Curitiba, são os menores de todo o país e passíveis de serem feitos até sem o o evento. Dizer que Curitiba os perderia em não sediando a Copa é apenas desculpa esfarrapada, afinal, será que os brasileiros de Curitiba não têm direito a um linha de metrô que só ficará operacional muito depois de 2014, se a FIFA disser que sim?
Estamos a menos de 4 anos da Copa do Mundo 2014 e nenhuma obra efetivamente foi iniciada, sendo que o governo inventou uma Medida Provisória tipo "trem da alegria", para facilitar o andamento das obras que não estarão prontas para o evento(*), tocadas pela União, por Estados e Municípios.
Tudo dentro do previsto, afinal!
Em São Paulo, o Morumbi não serve e o Piritubão custaria muito mais que o bilhão orçado para erguer o estádio, vez que seriam necessárias dezenas, senão centenas de intervenções de mobilidade urbana, para que a praça de esportes não ficasse esquecida da periferia. Hoje já se fala numa reforma do Pacaembu, para que ele tenha capacidade de 44 mil pessoas e receba jogos do evento, mas não a abertura. Teria um custo de R$ 500 milhões só no estádio, mas o custo e o tempo de execução de obras de mobilidade urbana seriam infinitamente menores, por estar em bairo nobre e central.
Menos mal que em São Paulo tem gente pensando!
Em Curitiba estamos no seguinte impasse: a população do estado não aceita que a COPEL enterre dinheiro no estádio escolhido para a Copa e não apareceu nenhum investidor privado, nem com a possibilidade de ganhar uns quebrados com a negociação do potencial construtivo(**) que a prefeitura inventou para viabilizar a obra. Por outro lado, os dirigentes do clube proprietário do estádio negaram o uso do patrimônio da instituição como garantia para um empréstimo do BNDES ou outro, do BRDE (***), Também negaram o uso de seu patrimônio pessoal como garantia e ofereceram o potencial construtivo, que nada mais é que vento, só valorizado se o comprador for muito burro. Empréstimo sem apresentação de garantias é dinheiro a fundo perdido, ou seja, é dinheiro que o devedor só paga se quiser, ou estou errado?
E nesse vai não vai, Curitiba está para perder o evento, o que não seria nada mal para os combalidos cofres do estado do Paraná, e os do Município de Curitiba. Aliás, sejamos francos: os investimentos anunciados para a Copa em Curitiba, são os menores de todo o país e passíveis de serem feitos até sem o o evento. Dizer que Curitiba os perderia em não sediando a Copa é apenas desculpa esfarrapada, afinal, será que os brasileiros de Curitiba não têm direito a um linha de metrô que só ficará operacional muito depois de 2014, se a FIFA disser que sim?
----------------------
(*) Ninguém apresentou garantias de que o trem-bala entre SP e RJ fique pronto antes de 2014, só a título de exemplo. (**) Trata-se de um crédito previsto em Lei, para que alguém que tenha direito a construir "x" andares em seu terreno, venda esse direito para que o comprador levante mais andares em um local onde a autorização é menor. (***) Banco de fomento de propriedade dos tesouros dos estados da região sul, leia-se: DINHEIRO PÚBLICO!!!