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13 de dez. de 2007

O USO DOS ESTRANGEIRISMOS

Quem diria que este que vos escreve, estaria aqui elogiando um deputado comunista e aplaudindo a Câmara dos Deputados heim?

Pois é, a Câmara está concluindo a aprovação do projeto do deputado Aldo Rebelo (PC do B) regulamentando o uso de estrangeirismos em publicações, documentos e publicidade no Brasil.

Muita gente vai me criticar por eu achar que a medida é correta. Alguns vão dizer que o inglês é o idioma quase universal e que eu mesmo uso um estrangeirismo ao usar a palavra "blog" no título deste "site" da "world wide web", mas a questão não está no uso de palavras nascidas e popularizadas em língua estrangeira sem similar exato nacional, está sim, na banalização do uso de palavras inadequadas ao nosso idioma, pela falta de critério em sua adoção.

Entro num "shopping center" popular de Curitiba, vejam bem, po-pu-lar, não é um dos bacanas centros de compras da Avenida Batel, mas um po-pu-lar do bairro chamado Boqueirão, e encontro vitrines onde vendem couro do Rio Grande do Sul ou rendas nordestinas ofererendo "70% Off". Não seria melhor usar liquidação e desconto de 70%?

Aqui na minha cidade, uma cabeleireira tascou-lhe um "PERFIU'S" na fachada, sem atentar para o correto ser "profiles", mas porque é bonitinho e parece estrangeiro. Uma vendedora de muamba paraguaia enfiou um "LORENA PRESENT'S" na sua fachada, sem saber que, em inglês, presente é "gift".

Claro que por aqui também tem a pizza "delivery", não sem certa saia justa de as vezes ter que explicar para um desavisado que chegue do interior que esse sabor não existe, é apenas a forma de entrega, em domicílio.

E se você leitor entrar no www.perolasdoorkut.com.br vai constatar que pessoas que não sabem sequer escrever em português (aliás, pessoas que não sabem nem pensar), se aventuram a parecer inteligentes escrevendo expressões supostamente em inglês, francês, espanhol, italiano e uscambau, basicamente porque associam isso às fachadas dos "shoopings", às novelas da Globo e revistas de fofocas, entre elas, claro, a meca do estrangeirismo destituído de sentido, a Caras.

Tá certo o Aldo Rebelo, o progresso do país passa, efetivamente, pelo ensino de idiomas importantes para os negócios, mas não pela destruição do idioma pátrio, muito menos pela idiotização das pessoas por modismos absurdos e por esse bombardeio incessante de expressões estrangeiras por todos os lados, sem um mínimo de critério, justamente aquilo que a Lei pretende instituir.

3 de ago. de 2007

SOU CONTRA A CPMF


A CPMF foi criada por inspiração do então ministro da Saúde, Adib Jatene, para supostamente fazer caixa para melhorias em hospitais públicos e reajustes de procedimentos médicos pagos pelo SUS.

De lá para cá, já foi prorrogada suas vezes, apesar no ridículo "provisória" constante no seu nome, e o sistema de saúde não melhorou em nada.

Hospitais e médicos continuam recebendo migalhas por exames e procedimentos cujos preços estão defasados e em alguns casos, geram prejuízos para as entidades que atendem pelo SUS.



Em todo o Brasil, há filas intermináveis para marcar consultas e exames, e estes são marcados para muito tempo depois, pouco se importando com a saúde dos interessados, que certamente não vai esperar vaga no sistema falido.

Pessoas são internadas em hospitais públicos precários, passando vários dias até em corredores à espera de leitos, quando não morrendo por falta de atendimento ou de vagas em UTI(s).

Por outro lado, o dinheiro da CPMF tem ido para o caixa geral do governo, sem acrescer em nada no orçamento do ministério da Saúde, que NUNCA recebeu verbas adicionais, desde que ela entrou em vigor.

Mais que isso, só no ano passado, o aumento de arrecadação dos demais impostos do governo federal, representou o equivalente a duas CPMF(s), e mesmo assim, o governo não abre mão desse imposto injusto por incidir em cascata e ser pago mais de uma vez por contribuinte.

É hora de lutar para que ela não seja renovada, pois hoje há sobra de caixa no governo federal que permite abrir mão dela sem prejuízos para a administração do país, e aliviando a carga trinutária que incide sobre todos os brasileiros e, nesse caso, especialmente sobre os mais pobres.

Por isso, estou pedindo sua assinatura aqui, numa petição que consiga reunir 1 milhão de pessoas, para pedir o fim dessa praga tributária que rouba empregos e atrapalha o desenvolvimento do Brasil.



PS:

Post novo da Fábia Rossoni: "O Mito do Leitor Ideal" em seu blog sobre literatura. Recomendo.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...