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6 de jan. de 2009

ORDEM URBANA

A melhor notícia deste início de 2009, foi a operação carioca de combate à desordem urbana, determinada pelo novo prefeito, Eduardo Paes.

Ordem urbana implica observância de regras de zoneamento que impeçam que áreas residenciais sejam tomadas por estabelecimentos comerciais ou, ainda, que edificações fora dos padrões aconselhados para a área sejam levantadas, cujo nome técnico é polícia edilícia (e que engloba também questões construtivas para impedir a impermeabilização do solo).

É de se presumir que se um município determina que um determinado bairro seja estritamente residencial e não possa receber edificações com mais de "x" pavimentos e/ou com lojas voltadas para a calçada, está tentando preservar a população do local ao mesmo tempo em que direciona o desenvolvimento comercial para áreas apropriadas para tanto, capazes de suportar o fluxo de pessoas e veículos que isso gera.

A prática ainda tem reflexos no controle da mobilidade urbana, regulamentando estacionamentos, impedindo a parada de veículos em áreas que atrapalhem a fluidez do trânsito (como camelôs), preservando os passeios das calçadas para os pedestres e não para cadeiras e mesas de bares e restaurantes, coibindo estacionamentos irregulares e impedindo o comércio de bens não autorizado previamente mediante alvará.

Não sou carioca, e não tive, ainda, o prazer de conhecer o Rio de Janeiro, de modo que falo da Cidade Maravilhosa como exemplo para todas as demais do país, pois nenhuma se desenvolve e obtém paz, se não observa esses mínimos princípios.

Essa sensação de pode tudo que acomete muitos municípios brasileiros, que não fiscalizam o comércio, o trânsito, as edificações e silêncio é uma das maiores causadoras de violência. Quando o Estado não está presente na vida das pessoas, elas tendem a agir apenas no interesse próprio. Um dos melhores exemplos, são as aparelhagens potentes de som que boizinhos estúpidos exibem em qualquer lugar ou hora do dia. Se o Estado coibisse e apreendesse a aparelhagem a cada vez que um idiota desses se exibe, a prática diminuiria. Mas a ausência do Estado, e principalmente de regras que impliquem multas e punições, causa coisas ainda piores, tais como o comércio irregular, o caos do trânsito e mesmo a facilitação para o crime. O caos urbano ajuda o criminoso a se esconder, porque a municipalidade deixa de ter controle sobre áreas que são suas.

A operação foi apenas um começo do que o Rio deve se acostumar a fazer. Aliás, é preciso que o Estado, ou seja, a prefeitura e os governos estadual e federal, retomem o controle sobre o Rio de Janeiro, ocupando favelas, prestando serviços sociais e regulamentando o meio ambiente urbano. Fazendo isso, estará ferindo de morte lenta e gradual o narcotráfico e outros crimes menores, como o comércio irregular de imóveis, as invasões e as pequenas violações da Lei a que se acostumaram as pessoas.

17 de jun. de 2008

C.A.O.S.

Quem sou eu para comentar sobre o Rio de Janeiro, não?

Mas mesmo assim vou expressar o que penso sobre o caos que tomou conta da Cidade Maravilhosa.

O problema da violência no Rio não é culpa do Exército, que é o vilão escolhido do momento. Também não é da Polícia e muito menos dos traficantes, que exercem seu ofício criminoso, mas que chegaram à atual situação de poder por conta da inércia das autoridades.

A culpa da violência no Rio é dos POLÍTICOS!

Uma sucessão de governos populistas destruíram o Rio e o entregaram ao tráfico de drogas de mão beijada. O tal "socialismo moreno"impediu a polícia fluminense de fazer operações nos morros cariocas por um tempo suficiente para que a bandidagem se estruturasse. Bandido é como aqueles caracóis africanos que infestam cidades brasileiras: Uma vez que encontra campo fértil, se multiplica do dia para a noite e só o fogo dá um jeito.

Mas as autoridades cariocas foram contemporizando. Uma sucessão de governadores manés e prefeitos estúpidos, levando décadas para construir penitenciárias e prometendo obras faraônicas para jogos Pan-Americanos e Olímpicos, sem pensar que o dinheiro torrado no Engenhão bem poderia ser utilizado para contratar mais policiais ou aumentar os complexos penitenciários de Bangu.

A mesma classe política que age desse modo irresponsável, é que deu habeas-corpus na marra para um deputadinho preso por suspeita de corrupção. Aliás, na Assembléia Legislativa do Rio, há uma tremenda saia justa por conta disso - decretaram o habeas corpus e depois descobriram que há provas suficientes para cassar o mandato do gajo, mas ninguém se ofereceu para relatar o processo.

Ou seja, todos os dias, os políticos fluminenses e cariocas dão provas de seu populismo torpe, sua irresponsabilidade e inconsequência, que mantém a polícia desatualizada em equipamentos, defasada em pessoal, treinamento e estratégia. Daí quando a coisa aperta chamam o Exército e quando dá m... porque soldado é treinado para matar, ele não sabe fazer policiamente ostensivo, deixam esse fuzuê dos últimos dias...

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...