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12 de dez. de 2010

MIL VIVAS A GUSTAVO KUERTEN!


Ontem ocorreu um encontro memorável entre dois ícones do esporte, o idolatrado André Agassi, ícone do tênis nos EUA, e o nosso Gustavo Kuerten, o Guga, o maior tenista da história do esporte no Brasil.

Sou fã do Guga, tenho tanta admiração por ele quanto tenho por Pelé e mesmo pelo Coritiba Foot Ball Club.

Trata-se de um esportista como poucos na história da humanidade, capaz de aliar o alto desempenho profissional nas quadras com a simpatia do garoto surfista que frequenta o estádio da Ressacada para torcer pelo Avai, e a genialidade de seus "aces" com a humildade de prestar reverência ao seu ídolo Björn Borg, que lhe entregou o troféu da primeira conquista em Roland Garros.

Aquela imagem dele fazendo mesura reverente ao astro, ficou marcada na minha memória como um dos momentos mais belos do esporte brasileiro. Naquele momento, Guga era um fenômeno brasileiro vindo do nada, recebendo a taça de uma representação viva do próprio esporte.

E mais que isso, Guga é o garoto-familia que entregava os troféus para o irmão deficiente, e que idolatra o treinador Larry Passos como um segundo pai, acima das vaidades e das cifras milionárias do circuito profissional do tênis.

E por fim, o cidadão com alta responsabilidade social, que promove programas que beneficiam o bem estar de crianças.

Gustato Kuerten, o Guga, merece cada uma das muitas homenagens que recebe. A cada vez que ele levanta sorridente para dar um autógrafo, a cada honraria como a cidadania honorária do Rio de Janeiro, e cada vez que é cantado como o maior dos tenistas brasileiros, estamos prestando reverência a este "manezinho da ilha", o florianopolitano que conquistou o mundo, mas nunca deixou de lado a simplicidade e a simpatia que só os gênios absolutos preservam.

Ontem, o que menos importava era o resultado. Importava ver a festa dos gênios e seus sorrisos estampados nos rostos de atletas que tiveram o mundo aos seus pés, mas que se contentam em alegrar o público fazendo caridade.

André Agassi é ídolo nos EUA, Guga é ídolo no Brasil... mil vivas a Gustavo Kuerten!!!

23 de jun. de 2010

IMPRESSIONANTE!

Nestes tempos de Copa do Mundo, devemos exaltar os bons exemplos de garra e doação no esporte, como a vitória dos EUA sobre Argélia aos 46 minutos do segundo tempo.

Mas esta acabou ofuscada pelo recorde em outro esporte, o tênis, que hoje contabilizou a partida mais longa da história: 10 horas de confronto, e que ainda não terminou!

Veja AQUI e considere que o jogo foi interrompido pela segunda vez.

O que faz um atleta ultrapassar assim os limites da resistência física e psicológica?

Vitória, nem sempre. Apesar de uma das imagens esportivas mais vívidas em minha memória, ser a do técnico Carlos Alberto Parreira descendo os degraus do estádio Rose Bowl em Pasadena com a Copa FIFA nas mãos, dizendo às pessoas à sua volta para tocá-la porque era verdade, ele, seus jogadores e o Brasil haviam vencido o torneio, ainda assim, a imagem mais forte e expressiva que conheço do esporte ainda é a da maratonista extenuada de Los Angeles, que foi até a marca final tão somente pela honra de chegar lá. (*)

Eventos como as Copas do Mundo de Futebol, as Olimpíadas e os torneios do Grand Slam (Wimbledon, US-Open, Australian-Open e Roland Garros) encerram valores muito maiores que seus prêmios financeiros gigantescos, muita gente ainda é capaz de competir por honra e mesmo por representar bem a sua pátria.

É um aspecto belíssimo da alma humana, que contrasta com as imagens feias patrocinadas pelos senhores Domenech e Dunga nos últimos dias.
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(*) Na verdade, a imagem esportiva mais emocionante da minha vida, nítida na memória e representativa de muitas coisas para mim, é o gol marcado pelo atacante Henrique Dias do Coritiba, aos 47 minutos do segundo tempo contra o Santa Cruz no estádio do Arruda, que deu o título de Campeão Brasileiro da Série B de 2007 ao meu time do coração. Foi algo que ultrapassou os limites do drama, do bom senso e do verissímil e a explosão de alegria que me proporcionou foi tão forte que até hoje me emociono.

E você, caro leitor?

Conte seu momento esportivo marcante também...

8 de jun. de 2007

AVE, GUGA!


Há pouco, em um dia terrivelmente ocupado, fui lembrado do aniversário de 10 anos do primeiro título do brasileiro Gustavo Kuerten em Roland Garros.

Pois é, esse florianopolitano simpático com eterno jeito de menino, torcedor do Avaí, que dá todos os seus troféus para o seu irmão deficiente é um desbravador do tênis brasileiro. Campeão em mais de 20 torneios da ATP, 3 vezes campeão de Roland Garros, campeão da Copa do Mundo de tênis e 1º lugar geral do ranking mundial em 2000, Guga foi onde nenhum brasileiro jamais sonhou chegar, é um ícone do esporte, que eu ponho na mesma galeria da também espetacular Maria Esther Bueno, do desbravador das pistas Emerson Fittipaldi e do Rei Pelé.

Naquele 8 de junho de 1997 minha família estava grudada em frente da TV e lembro que tão surpreendente quanto o título de um então desconhecido vindo de um país quase sem tradição no esporte, foi o jeito simpático e despojado com que ele recebeu o troféu, fazendo reverência a um verdadeiro deus do tênis, o sueco Björn Borg.

Gustavo Kuerten sempre será um ídolo para mim, por mais que essa maldita contusão atrapalhe sua carreira, é uma daquelas pessoas com quem me identifico pela humildade, trabalho e dedicação. Um vencedor que já deu inúmeros exemplos de vida, e que merece o respeito e a adoração de todos os brasileiros.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...