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7 de mar. de 2008

BLOGAGEM COLETIVA



Esta blogagem foi convocada pela Lys e pela Meiroca.

Sou radicalmente contrário à celebração de um dia específico para qualquer pessoa, classe ou raça. Celebrar um dia específico para a mulher, o negro, o índio ou qualquer outra classe de pessoa, é como aceitar que seus direitos sejam minimizados no resto do ano, quando o esforço pela igualdade deve ser diário, porque no século XXI não devem existir mais homens e mulheres, maiorias e minorias, mas apenas cidadãos.

É muito fácil homenagear as mulheres todos os 8 de março, mas coisificá-las no restante do ano, como fazem, por exemplo, as TV(s) e os publicitários brasileiros.

Qualquer mulher bonita que se destaque no Brasil em qualquer área, imediatamente é alvo de comentários e perguntas de quando posará nua para essas revistas masculinas babacas lidas por palermas machistas. E as TV(s) vendem corpos bonitos e os palermas esfregam as mãos (ou outra parte do corpo) esperando que uma das imbecis do BBB seja eliminada para estar logo nas bancas de revistas a alimentar o machismo de uma sociedade injusta em um país de ignorantes. As TV(s)vendem as mulheres como mercadorias, é fato que algumas delas agem como se fossem, mas a imensa maioria do sexo feminino é composta de cidadãs que valorizam suas capacidades acima das curvas de seus corpos.

A publicidade de cerveja, por sua vez, promove o vício do alcoolismo associando-o ao poder de atração ao sexo oposto, mas principalmente o poder de atração dos bebuns em relação às mulheres, como se elas, que bebem muito menos e representam a minoria dos casos de dependência, gostem de drogados com voz arrastada e bafo de escapamento de Kombi. Os corpos bonitos e desnudos dessas propagandas são apenas uma tentativa velada de coisificar as mulheres, diminuindo o seu valor e sua importância para a sociedade.

Os gêneros se completam. Nós homens somos mais fortes, elas mais resistentes. Somos mais decididos, elas mais sensatas. Tomamos decisões mais rápido, elas com mais segurança.

Vejam o fato sintomático acontecido na II Guerra. De regra, a Alemanha tratava suas mulheres como reprodutoras a dar beleza ao Reich construído pelos homens, aos quais eram devotas no lar. Os EUA mandaram seus homens para os campos de batalha e pediram que suas mulheres fossem para as fábricas construir aviões, navios e jipes. A Alemanha afundou e os EUA decuplicaram a produção de suas indústrias e venceram a guerra com o esforço adicional de suas mulheres que além do trabalho duro, penoso e desgastante de suas casas, assumiram o trabalho duro, penoso, desgastante e patriótico dentro das fábricas.

Uma mulher de verdade faz o que quiser, assume a função que quiser. Estivadora ou médica, pedreira ou psicóloga, astronauta ou professora, tudo estará ao seu alcance e nem mesmo os preconceitos a impedirão de alcançar seus objetivos. O preconceito a fortalece e ela encontrará a igualdade pela força da sua capacidade.

Se Margaret Thatcher, Golda Meir, Marie Curie, Madre Teresa, Indira Ghandi, Benazir Bhutto e outras tantas mulheres destacadas mundialmente tivessem adotado o discurso do direito feminino e do preconceito, não teriam construído suas histórias de coragem e conquistas. Elas simplesmente assumiram suas funções porque sabiam ser capazes para tanto. Não se perguntaram o que aconteceria por serem mulheres, mas sim o que o mundo precisava delas. Assumiram seus encargos, quebraram barreiras e escreveram sua participação na história porque algum dia tomaram consciência de que sua cidadania era mais forte que o preconceito.

É óbvio que as homenagens de 8 de março são merecidas, mas o que as mulheres precisam mesmo é de respeito e reconhecimento em todos os dias de sua existência.

25 de ago. de 2007

SENSO E SENSIBILIDADE

Copiando o Lino Resende, hoje vou escrever sobre outros blogs, especialmente os femininos.

É certo que todos os que estão listados aí do lado e muitos outros que visito esporadicamente são ótimos, mas hoje eu resolvi fazer chamada (algumas, novamente) para alguns blogs cuja visão feminina é singela e ao mesmo tempo poderosa, porque alertam o leitor masculino para outra ótica sobre os fatos.

Rosane e Fábia são minhas amigas de bate papo pelo MSN. A primeira recém inaugurou seu blog, que é intimista, no sentido de comentar fatos praticamente conversando com o leitor. Fábia é jornalista e gosta (gosta mesmo!) de literatura, o que é possível perceber pelo próprio título da página, Seis Passeios pelos Bosques da Ficção, que ainda está começando, mas que promete ótimas matérias sobre literatura e, tenho um pequeno palpite, com certo destaque para Oscar Wilde.

A Letícia escreve o Flanela Paulistana. O legal deste blog é que ele mistura história e imagens de São Paulo, com opiniões da autora. Ela leva sua câmera para todos os lados e extrai o pitoresco da cidade, sem deixar de lado uma visão crítica não só sobre a cidade, mas por tudo que São Paulo representa em termos de história e desenvolvimento do país.

E ainda há muitos outros, alguns pessoais, como a Ciça Donner, da minha irmã, Leitora de Blog ou da jovem mamãe Blogiana, e os engajados politicamente como a Shirlei, a Marta Belini, a Luma, a Cilene e a Letícia Coelho.

Em todos eles, e nos outros, eu aprendo um pouco sobre o jeito feminino de encarar a realidade que nos cerca. Todos recomendados e a quem estou fazendo publicidade, pois com conteúdo interessante e importante para todos.
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Post novo e enquete em Prédica e História. O Mundo é dos Ignorantes?

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...