No Brasil, a faculdade deixou de ser um lugar de encontro da elite intelectual, virou um baile funk (ou batidão sertanejo, ou festa de torcida organizada, ou rave, como queiram) sem DJ ou cantores puxando a diversão, e onde se reúnem pessoas de regra desqualificadas, escolhidas para estarem ali apenas pelo critério econômico de pagarem as mensalidades.
Uma das razões para os trotes de hoje em dia serem violentos é o baixíssimo nível intelectual de quem cursa essas faculdades que abrem aos borbotões e tem pouca seletividade ao escolher seus quadros discentes.
É a tal coisa, ensino superior nos países desenvolvidos é para uma elite intelectual (que não se confunde com elite econômica). No Brasil, aplica-se o conceito errado de universalizar o acesso ao diploma superior por meio de instituições nem sempre muito preocupadas com a qualidade do ensino, mas apenas tendentes a cobrar por um tempo de aulas e entregar um certificado ao fim do curso, sem exigir demais do aluno.
Um dos resultados desse conceito perverso, além da baixa qualidade do ensino e da produção científica, é justamente ter "veteranos" sem cultura nenhuma, indivíduos praticantes de uma sub-cultura de álcool, drogas e exibicionismo, que enchem a cara até não se agüentarem em pé e que confundem o trote universitário com suas brigas de rua.
Não faz muito tempo, para entrar numa faculdade, mesmo nas menos conceituadas, de regra era preciso estudar muito. E quem estuda bastante é porque cultua valores e nem sempre tem tempo para diversão e, quando a experimenta, a quer sadia.
Mas hoje em dia, mesmo os alunos mais incompetentes e indolentes de escolas de segundo grau conseguem vaga em alguma faculdade.
Lembra daquele manezão do colégio, que colava em todas as provas, dava um jeito de falsificar os controles de frequência, não calava a boca durante as aulas e arranjava encrenca com todo mundo durante os intervalos? Tempos atrás ele simplesmente sairia do colégio e ia tocar a vida sem chances de cursar uma faculdade sem ao menos se esforçar um pouco em estudar. Hoje, ele entra numa facudade do mesmo jeito que saiu do colégio, ou seja, sem esforço nenhum!
Gente que nunca cultuou bons valores, muito menos com a responsabilidade de estudar, de repente faz um curso superior e confunde o trote com uma oportunidade de agir com o animal indômito que sempre foi desde criança.
E esse quadro não se manifesta apenas nos trotes, vide o caso da agressão daquela moça em uma universidade paulista no ano passado e o aumento exponencial da prática de "bulling".
O Brasil cultua conceitos errados. Nossas milhares de faculdades de contábeis, direito e administração podem dar diploma para muita gente, mas pouco contribuem para o progresso do país e muito menos para o fortalecimento de uma verdadeira elite intelectual.
Uma das razões para os trotes de hoje em dia serem violentos é o baixíssimo nível intelectual de quem cursa essas faculdades que abrem aos borbotões e tem pouca seletividade ao escolher seus quadros discentes.
É a tal coisa, ensino superior nos países desenvolvidos é para uma elite intelectual (que não se confunde com elite econômica). No Brasil, aplica-se o conceito errado de universalizar o acesso ao diploma superior por meio de instituições nem sempre muito preocupadas com a qualidade do ensino, mas apenas tendentes a cobrar por um tempo de aulas e entregar um certificado ao fim do curso, sem exigir demais do aluno.
Um dos resultados desse conceito perverso, além da baixa qualidade do ensino e da produção científica, é justamente ter "veteranos" sem cultura nenhuma, indivíduos praticantes de uma sub-cultura de álcool, drogas e exibicionismo, que enchem a cara até não se agüentarem em pé e que confundem o trote universitário com suas brigas de rua.
Não faz muito tempo, para entrar numa faculdade, mesmo nas menos conceituadas, de regra era preciso estudar muito. E quem estuda bastante é porque cultua valores e nem sempre tem tempo para diversão e, quando a experimenta, a quer sadia.
Mas hoje em dia, mesmo os alunos mais incompetentes e indolentes de escolas de segundo grau conseguem vaga em alguma faculdade.
Lembra daquele manezão do colégio, que colava em todas as provas, dava um jeito de falsificar os controles de frequência, não calava a boca durante as aulas e arranjava encrenca com todo mundo durante os intervalos? Tempos atrás ele simplesmente sairia do colégio e ia tocar a vida sem chances de cursar uma faculdade sem ao menos se esforçar um pouco em estudar. Hoje, ele entra numa facudade do mesmo jeito que saiu do colégio, ou seja, sem esforço nenhum!
Gente que nunca cultuou bons valores, muito menos com a responsabilidade de estudar, de repente faz um curso superior e confunde o trote com uma oportunidade de agir com o animal indômito que sempre foi desde criança.
E esse quadro não se manifesta apenas nos trotes, vide o caso da agressão daquela moça em uma universidade paulista no ano passado e o aumento exponencial da prática de "bulling".
O Brasil cultua conceitos errados. Nossas milhares de faculdades de contábeis, direito e administração podem dar diploma para muita gente, mas pouco contribuem para o progresso do país e muito menos para o fortalecimento de uma verdadeira elite intelectual.
Pois é... fico aqui pensando que isso só acaba se virar algum tipo de ilícito penal e der cadeia ou expulsão. Ou um processo descomunal em cima da instituição de ensino por danos morais.
ResponderExcluirUm abração.
Isso sem falar naquelas formaturas que são embaladas pelas músicas do gosto (duvidoso) dos formandos... No primeiro dia de aula numa universidade até é legar ter trote, brincadeiras etc.. porque é sim um dia de festa e comemoração, mas no Brasil de nossos dias, não é isso o que ocorre por um motivo muito simples: ninguém paga quando faz algo de errado.
ResponderExcluirPermita-me discordar.Não é por dois ou três eventos danosos que podemos generalizar.Somos mais do que isso.
ResponderExcluirUm professor na faculdade em 1992 disse:
ResponderExcluir- A maldade humana não acaba com estudos e educação. A maldade faz parte da natureza humana, e para isto, a teologia ensina: Só Jesus transforma.
he he he he
Adão,
ResponderExcluirDe certa forma concordo com você, só Jesus (e eventualmente um amor) trasforma uma pessoa.
A questão é que hoje, as pessoas que precisam ser transformadas tem acesso livre às faculdades.
Mas isso não é "de hoje". É de bem antes de eu e você termos cursado nossas graduações. Incoerencia não escolhe posição social nem classe econômica [só pra contextualizar: um Carli Filho só decepou 2 meninos com seu carro importado por ter vindo de classe baixa?]. Geralmente os lideres da baderna não são os com menores condições financeiras. E acontece muito nas faculdades estaduais e federais, onde sabemos "quem" passa mais. E é essa mesma elite intelectual de antigamente qual voce se refere, que hoje também faz parte do esquadrão de Brasilia.
ResponderExcluirAquelas instituições onde "pagou passou" servem para dois objetivos: estabelecer o numero médio que faça do [demonstre o] Brasil um país instruído lá fora (1) e para facilitar o trabalho de quem é realmente competente, de quem não aparece nos primeiros dias de aula na tv, mas possivelmente aparecerá nos últimos e em vários outras midias, em muitos dias depois do término dela (2).
Mas entendo que é comum pegarmos "algumas" exceções e descrevê-las como regras... o problema não é apenas esses filhos, mas sim os pais deles. Afinal, se alguém não te dá referencia, você a busca em outro lugar. Junte uma geração sem referencias melhores / consistentes / "intelectuais", e cá estamos.
abraços!
E complicado demais essa situacao, a escola no brasil è ruim demais desde ensino fundamental, mas a violencia vem da sociedade como um todo.
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