À cada divulgação de pesquisa eleitoral, qualquer que seja o resultado acontece o fenômeno da sua desclassificação.
Alguns dizem que a amostragem é insuficiente, outros dizem que a metodologia não é clara, outros, ainda, afirmam que se trata de resultado encomendado e não raro ouvimos alguém perguntar se conhece alguém que já tenha respondido pesquisas. E isso, óbvio, sempre parte de quem está atrás nos números.
Eu já respondi várias pesquisas eleitorais, não menos que 10 vezes para o IBOPE, o Gallup, o DataFolha e entidades de pesquisas regionais. E moro em Rio Branco do Sul na região metropolitana de Curitiba, lugar que há quase 20 anos não consegue eleger um prefeito que complete 1461 dias de mandato, ou seja, 4 anos completos.
E penso que as pesquisas patrocinadas pelos grandes institutos nacionais são sérias, embora toda pesquisa deva ser analisada em conformidade com o momento em que tenha sido feita e a margem de erro, sempre lembrando que a única pesquisa efetivamente relevante é a das urnas.
Como toda sexta-feira é dia de pesquisa daqui até outubro, vamos cansar de ouvir acusações de compra de institutos, favorecimentos e direcionamentos de resultados. Mas as pessoas esquecem que se considerarmos a colocação dos candidatos nos pleitos das últimas eleições majoritárias, as pesquisas quase sempre acertaram, embora o percentual possa ter sido diferente por uma simples razão: o eleitor tem o direito de mudar o voto até aquele momento de apertar o botão verde da urna eletrônica!
É certo, porém, que com uma população desinteressada de política e afeita a transformar quase tudo em partida de futebol. As pesquisas acabam fortalecendo (mas pouco) a parte que aparece na sua dianteira. Existe uma parcela relevante do eleitorado que vota para ganhar a eleição, aquele bando de retardados que acha que perde o voto se seu candidato for derrotado, aquela gente que, sim, é responsável pelo atraso do Brasil na exata medida em que não sabe votar e escolhe sempre os piores, os mais incapazes e os mais desonestos.
Mas isso é outro assunto, guarda relação com a péssima situação da educação e da cultura no Brasil.
Alguns dizem que a amostragem é insuficiente, outros dizem que a metodologia não é clara, outros, ainda, afirmam que se trata de resultado encomendado e não raro ouvimos alguém perguntar se conhece alguém que já tenha respondido pesquisas. E isso, óbvio, sempre parte de quem está atrás nos números.
Eu já respondi várias pesquisas eleitorais, não menos que 10 vezes para o IBOPE, o Gallup, o DataFolha e entidades de pesquisas regionais. E moro em Rio Branco do Sul na região metropolitana de Curitiba, lugar que há quase 20 anos não consegue eleger um prefeito que complete 1461 dias de mandato, ou seja, 4 anos completos.
E penso que as pesquisas patrocinadas pelos grandes institutos nacionais são sérias, embora toda pesquisa deva ser analisada em conformidade com o momento em que tenha sido feita e a margem de erro, sempre lembrando que a única pesquisa efetivamente relevante é a das urnas.
Como toda sexta-feira é dia de pesquisa daqui até outubro, vamos cansar de ouvir acusações de compra de institutos, favorecimentos e direcionamentos de resultados. Mas as pessoas esquecem que se considerarmos a colocação dos candidatos nos pleitos das últimas eleições majoritárias, as pesquisas quase sempre acertaram, embora o percentual possa ter sido diferente por uma simples razão: o eleitor tem o direito de mudar o voto até aquele momento de apertar o botão verde da urna eletrônica!
É certo, porém, que com uma população desinteressada de política e afeita a transformar quase tudo em partida de futebol. As pesquisas acabam fortalecendo (mas pouco) a parte que aparece na sua dianteira. Existe uma parcela relevante do eleitorado que vota para ganhar a eleição, aquele bando de retardados que acha que perde o voto se seu candidato for derrotado, aquela gente que, sim, é responsável pelo atraso do Brasil na exata medida em que não sabe votar e escolhe sempre os piores, os mais incapazes e os mais desonestos.
Mas isso é outro assunto, guarda relação com a péssima situação da educação e da cultura no Brasil.
Lembrando um pouco sobre o debate dos presidenciáveis ontem, um amigo me disse que o povo não quer debates, quer deboche. Que este povo só gosta de anarquia, bbb, zueira, bate boca etc.
ResponderExcluirEmbora isto remeta a clara ideia da falta de interesse e de educação do povo brasileiro, é tambem lamentável, pois os debates, e não só a política em geral, deveria ser bem compreendida e digerida pelos eleitores para que soubessem 'votar bem nos candidatos' e não tivessem que reclamar posteriormente... Mas, claro, é para outro assunto.
Um fenômeno interessante das pesquisas é o fato de que ela parece associar, na cabeça dos incautos, a ideia de que 'quem estiver na frente é o melhor' ou 'quem está na frente vale mais'. O que nem sempre pode ser verdadeiro.
Isso ocorre muito aqui em PE (nas regiões menos culturais), pois as pessoas, que não tem quase nenhum critério nas suas escolhas individuais e pessoais, não se importam tanto com isso e acreditam que quem merece seu voto é o primeiro lugar das pesquisas. E que o outro seria um fraco (ou fraca).
Particularmente, penso que pesquisa só vale mesmo para "o momento atual". É um espelho do momento. Nem melhora, nem piora nada. E como temos aqui um povo muito diversificado de conceitos e ideias tudo pode mudar do hoje para o amnhã, de um dia para o outro.
Nunca perdi um voto Fabio. Sempre votei consciente nos candidatos e nunca fui direcionado por pesquisas. Não é um critério para eu escolher prefeito, vereador, deputados, senadores e presidente. Os critérios são outros.
ResponderExcluirQuanto a pesquisa, já trabalhei na confecção de planilhas de pesquisas eleitorais aqui na cidade, e tenho o que descofiar, ao menos, aqui na região.
JW foi surpresa! Ganhou no primeiro turno, quando todas as pesquisas apontavam para o outro lado. Yeda também no Sul. Nalguns casos, ou em vários casos, há sim erro em pesquisas.
Adão,
ResponderExcluirVocê eu tenho certeza que sempre votou consciente e não foi influenciado por pesquisas... mas no Brasil, muita gente vota no primeiro delas...
Já respondi pesquisa mas mudei de opinião depois delas.Em um país tão grande, como o nosso, acho pouco pesquisa com duas mil pessoas mas , para prediente vem se confirmando.
ResponderExcluirA todos.
ResponderExcluirA questão é que não se pode demonizar pesquisa por estar em segundo lugar nela...