O Conselho de Segurança da ONU foi formado após a 2a. Guerra com os EUA, a URSS, a China, a Inglaterra e a França.
França e Inglaterra são parte dele muito mais pelo papel de potência colonial que sustentaram durante o século XIX, do que pela influência que tinham no pós guerra, derrotadas que foram pela Alemanha, embora acudidas pelos EUA.
A Inglaterra entendeu desde cedo que teria que virar aliada americana. A França, sem a possibilidade de aliar-se à Rússia e a China, ficou isolada e por isso perdeu muita influência, que hoje ela tenta reconquistar acenando com parcerias político-militares com países emergentes como o Brasil e a Índia.
O jogo de poder destas nações sobre as demais não tâm relação nenhuma com a bondade de países ricos e/ou politica e militarmente poderosos em favor de países instáveis ou assolados por crises e catástrofes naturais. A principal razão para ter e manter influência global é meramente econômica.
Neste início de século XXI, países influentes ou mantém ou estão organizando grandes forças armadas capazes de projetar seu poder para fora de suas fronteiras, com o único intuito de aproveitar as oportunidades econômicas que afloram a cada guerra cívil, terremoto, maremoto, golpe de Estado ou default econômico.
França e Inglaterra são parte dele muito mais pelo papel de potência colonial que sustentaram durante o século XIX, do que pela influência que tinham no pós guerra, derrotadas que foram pela Alemanha, embora acudidas pelos EUA.
A Inglaterra entendeu desde cedo que teria que virar aliada americana. A França, sem a possibilidade de aliar-se à Rússia e a China, ficou isolada e por isso perdeu muita influência, que hoje ela tenta reconquistar acenando com parcerias político-militares com países emergentes como o Brasil e a Índia.
O jogo de poder destas nações sobre as demais não tâm relação nenhuma com a bondade de países ricos e/ou politica e militarmente poderosos em favor de países instáveis ou assolados por crises e catástrofes naturais. A principal razão para ter e manter influência global é meramente econômica.
Neste início de século XXI, países influentes ou mantém ou estão organizando grandes forças armadas capazes de projetar seu poder para fora de suas fronteiras, com o único intuito de aproveitar as oportunidades econômicas que afloram a cada guerra cívil, terremoto, maremoto, golpe de Estado ou default econômico.
Os americanos não acorreram rápido ao Haiti apenas pela bondade de seu governo e do seu povo. Que o povo americano é bondoso ninguém pode negar, porque sempre é o campeão em arrecadação de doações para acudir países que sofrem catástrofes naturais ou não, mas seu governo é rápido em agir por motivos meramente econômicos.
O exemplo dos EUA é claro: não é preciso ter uma frota de 12 super porta-aviões nucleares apenas para defender seu próprio território, os EUA mantém todo esse poderio para agir globalmente e com rapidez em todos os cenários, com vias a garantir os interesses de suas empresas e, por consequência, do país inteiro na preservação de suas riquezas. É um país que aprendeu com o Plano Marshall que reconstruir áreas devastadas gera oportunidades e grandes negócios, e desde então não deixou mais de agir nesse sentido e garantir a influência global de suas empresas, tornando cativos mercados nas mais variadas atividades econômicas.
A antiga URSS agia do mesmo modo em sua área de influência, tanto que hoje a Rússia protesta veementemente a cada vez que um dos países da antiga Cortina de Ferro se afasta dela.
E a China já aprendeu a lição, empreendendo um amplo programa de alianças globais (comprando produtos de países pobres, que as vezes têm em quantidade dentro de seu próprio território) ao mesmo tempo em que reequipa e aumenta drasticamente suas forças armadas, planejando inclusive uma força de porta-aviões capaz de operar muito longe de suas bases militares.
A pretensão brasileira de fazer parte do novo Conselho de Segurança da ONU em uma eventual alteração dos estatutos da entidade também é meramente econômica, apesar de, claro, existir um elemento de vaidade de seus líderes, coisa que não é muito diferente em lugar nenhum do mundo.
Nenhum país quer ter influência global apenas para emanar bondade, isso não existe, é contrário ao próprio instinto humano.
Se no século XIX França e Inglaterra influíam globalmente, é porque precisavam de mercados para seus produtos manufaturados, exatamente o mesmo aspecto que existe hoje tanto para tais produtos, quanto para a prestação de serviços, no que os EUA lideram, até pelas condições materiais muito superiores que possuem para agir na hora certa.
Qual a lição disto? Penso que é simples: se o Brasil quer ter influência global para fazer valer suas muitas riquezas naturais e exportar seus produtos e serviços pelo globo, tem que deixar de ser tímido a aprender que essa tarefa depende da efetiva capacidade de projetar poder militar para fora de suas fronteiras e constituir zonas de influência. Enquanto o Brasil mendigar a co-autoria de ações como o que está ocorrendo nos Haiti, nunca será um país influente, até porque isto não se confunde com país simpático.
O exemplo dos EUA é claro: não é preciso ter uma frota de 12 super porta-aviões nucleares apenas para defender seu próprio território, os EUA mantém todo esse poderio para agir globalmente e com rapidez em todos os cenários, com vias a garantir os interesses de suas empresas e, por consequência, do país inteiro na preservação de suas riquezas. É um país que aprendeu com o Plano Marshall que reconstruir áreas devastadas gera oportunidades e grandes negócios, e desde então não deixou mais de agir nesse sentido e garantir a influência global de suas empresas, tornando cativos mercados nas mais variadas atividades econômicas.
A antiga URSS agia do mesmo modo em sua área de influência, tanto que hoje a Rússia protesta veementemente a cada vez que um dos países da antiga Cortina de Ferro se afasta dela.
E a China já aprendeu a lição, empreendendo um amplo programa de alianças globais (comprando produtos de países pobres, que as vezes têm em quantidade dentro de seu próprio território) ao mesmo tempo em que reequipa e aumenta drasticamente suas forças armadas, planejando inclusive uma força de porta-aviões capaz de operar muito longe de suas bases militares.
A pretensão brasileira de fazer parte do novo Conselho de Segurança da ONU em uma eventual alteração dos estatutos da entidade também é meramente econômica, apesar de, claro, existir um elemento de vaidade de seus líderes, coisa que não é muito diferente em lugar nenhum do mundo.
Nenhum país quer ter influência global apenas para emanar bondade, isso não existe, é contrário ao próprio instinto humano.
Se no século XIX França e Inglaterra influíam globalmente, é porque precisavam de mercados para seus produtos manufaturados, exatamente o mesmo aspecto que existe hoje tanto para tais produtos, quanto para a prestação de serviços, no que os EUA lideram, até pelas condições materiais muito superiores que possuem para agir na hora certa.
Qual a lição disto? Penso que é simples: se o Brasil quer ter influência global para fazer valer suas muitas riquezas naturais e exportar seus produtos e serviços pelo globo, tem que deixar de ser tímido a aprender que essa tarefa depende da efetiva capacidade de projetar poder militar para fora de suas fronteiras e constituir zonas de influência. Enquanto o Brasil mendigar a co-autoria de ações como o que está ocorrendo nos Haiti, nunca será um país influente, até porque isto não se confunde com país simpático.
Hoje, o Brasil é um país simpático, mas cuja influência global é limitadíssima por suas próprias deficiências materiais. Até a Índia têm melhores condições de influir pelo globo hoje, que o Brasil, que não possui a mínima capacidade de projetar ações militares externas ou organizar ações humanitárias de grande monta.
PS.: Bem dito, o CS a que me refiro é sua parte fixa, ou seja, membros permanentes. Há 5 vagas rotativas que não tem poder de veto e, portanto, pouco transferem de influência. O Brasil pretende que o CS seja reformado para ter mais vagas permanentes ou, ainda, que as vegas permanentes tornem-se temporárias, dando mais rotatividade ao órgão.
Olá, tudo bem? É engraçado.. O Brasil tem regiões que vive autênticas guerras civis e o gov erno envia milahres de soldados para o Haiti... Alguam coisa está fora da ordem.. Abraços, Fabio www.fabiotv.zip.net
ResponderExcluirTem razão Fábio, mas é preciso que os brasileiros, e incluo os mais esclarecidos parem de falar besteiras tipo "não adianta investir em armamento porque podemos ser destruidos em 5 minutos" ou então " fazer parte do Conselho de Segurança é bobagem porque o Brasil tem muitos problemas internos para resolver".
ResponderExcluirO Brasil precisa sim se esforçar para ser influente, precisa equipar nossas FA e jamais dizer que não precisa se preparar para a guerra porque é pacífico e não tem problemas com vizinhos.
Vc disse bem, poder militar resulta em sucesso comercial.
Triste que a cada tentativa do Brasil se preparar para ser mais influente, a turma dos "especialistas esclarecidos" joga o Brasil para baixo.
Mas os "home" não enxergam que os equipamentos bélicos do Brasil estão prá lá de sucateados, acho que ganham somente do Paraguai, que receberão de bom grado os sucateados tucanos brasileiros.
ResponderExcluirAssim, como se fazer frente com rapidez e qualidade? Nunca!
É verdade, Fábio, o Brasil tinha que agir efetivamente, ao invés de ficar choramingando com a Hillary Clinton! Mas não se esqueça de esse governo (?) é frouxo!
ResponderExcluirUm abração.
As potencias são potencias porque potencializaram sua estrutura, seu exercito, sua marinha, sua aeronáutica. E nós? Passamos os últimos anos dizendo que não vamos pra frente por causa de 500 anos de colonização... besteira. Só agora, eles estão querendo ser poderosos, e sabem que até a coreia, aquela do eixo do mal, tem poder que nós não temos!
ResponderExcluirQuem tem poder, exige, impões, cobra, diz o que quer e a que veio, não submete por amizade, por ninharia, para ser paparicado.
O Brasil tem que resolver seus problemas internos de violencia e de pobreza. Alias, a probreza brasileira vem sendo combatida, mas a violencia nao. O Brasil tem de parar, nao sei se esse parar està correto, ser bonzinho, e mostrar coragem. O Governo tem que agir em todos os sentidos, mostrar que è lider da America Latina toda, e quando Venezuela latir , mandar calar com vigor, etc. Ninguem pode ser grande no mundo sendo bonzinho para todos, sendo amiguinho de todos, chega , o Brasil è grande e tem que mostrar competencia e coragem. Ah e se o brasileiro fosse como o povo americana em todos os sentidos, coragem. doacao, o Brasil seria outro agora, e nao sou imigrantes deslumbrada.
ResponderExcluirPassando para conferir o post!
ResponderExcluirTanti saluti!!
Gi, Roma
Concordo com você, Fábio!
ResponderExcluirE acredito que o Brasil tem muito ainda que melhorar até apresentar um perfil de país globalizado e de reconhecida potência. Uma cadeira permanente no CS não se consegue com mimimis e choradeiras. É necessário muita ação e efetividade, além de uma boa estratégia de resguardo que lhe dê garantias como um país preparado.
O grande problema hoje nosso (penso) é ainda nossa situação caseira política. Onde muitas 'cabeças' que aí estão pensam muito pouco o futuro do Brasil. Eles devem pensar que, como passarão a reinar apenas por 4 anos preferem viver em projetos picuinhas do que em realizações efetivas. E assim, à passos sde tartaruga andamos.
No mais, concordo em tudo sobre a análise que fez da importância da influência global das nações. Parabéns!