Especula-se que o Flamengo vai pagar mais de 1 milhão de reais por mês para Ronaldinho Gaúcho. O mesmo Flamengo que "paga" salários de 5 ou 6 dígitos para a maioria dos seus titulares, mas não tem um estádio próprio, muito menos um Centro de Treinamentos adequado ao futebol profissional.
Hoje, um colunista da imprensa curitibana se perguntava como o Flamengo vai pagar mais de 1 milhão de reais para o jogador vindo da Europa, se, segundo o jornalista, nos processos judiciais em que responde, o clube pede o benefício da Justiça Gratuita alegando-se insolvente e incapaz de pagar as custas processuais brasileiras, que dificilmente ultrapassam R$ 10 mil mesmo nos processos com causas de maior valor.
Não existe mágica com dinheiro. O capitalismo impõe que contratos sejam pagos de alguma forma ou cobrados judicialmente. Na minha experiência de advogado e contabilista, sei que a primeira coisa que uma instituição faz quando encontra-se sem dinheiro é deixar de pagar os fornecedores mais fracos, pessoas físicas donas de pequenos negócios, depois, passa a atrasar ou a não pagar impostos, depois, a folha de pagamento, especialmente o pessoal cuja falta do serviço não afeta imediatamente as atividades, o que, no caso do futebol, significa que os atletas são os últimos da lista. Se uma insituição tem dinheiro mas não paga impostos, é porque está desviando recursos, crime de sonegação. Se uma instituição não tem dinheiro, mas gasta, está agindo com má-fé, acobertada por algum tipo de falcatrua.
Que mágica é esta em que se fazem transações milionárias e se prometem salários nababescos ao mesmo tempo em que existem indícios de insolvência? Quem está financiando isso? Alguém está deixando de receber para que o Flamengo pague tais salários? Estão efetivamente em dia as obrigações do clube com o INSS, a fazenda municipal, estadual e/ou federal? São perguntas que eu gostaria que, hoje, na apresentação do atleta na Gávea, a presidente do clube respondesse.
O Brasil agradeceria um exemplo de probidade em um meio tão sujo e irresponsável como é o do futebol.
Leia mais aqui:
No G-1 (Globo Esporte):
O outro lado: jogadores do Fla não recebem desde novembro
Hoje, um colunista da imprensa curitibana se perguntava como o Flamengo vai pagar mais de 1 milhão de reais para o jogador vindo da Europa, se, segundo o jornalista, nos processos judiciais em que responde, o clube pede o benefício da Justiça Gratuita alegando-se insolvente e incapaz de pagar as custas processuais brasileiras, que dificilmente ultrapassam R$ 10 mil mesmo nos processos com causas de maior valor.
Não existe mágica com dinheiro. O capitalismo impõe que contratos sejam pagos de alguma forma ou cobrados judicialmente. Na minha experiência de advogado e contabilista, sei que a primeira coisa que uma instituição faz quando encontra-se sem dinheiro é deixar de pagar os fornecedores mais fracos, pessoas físicas donas de pequenos negócios, depois, passa a atrasar ou a não pagar impostos, depois, a folha de pagamento, especialmente o pessoal cuja falta do serviço não afeta imediatamente as atividades, o que, no caso do futebol, significa que os atletas são os últimos da lista. Se uma insituição tem dinheiro mas não paga impostos, é porque está desviando recursos, crime de sonegação. Se uma instituição não tem dinheiro, mas gasta, está agindo com má-fé, acobertada por algum tipo de falcatrua.
Que mágica é esta em que se fazem transações milionárias e se prometem salários nababescos ao mesmo tempo em que existem indícios de insolvência? Quem está financiando isso? Alguém está deixando de receber para que o Flamengo pague tais salários? Estão efetivamente em dia as obrigações do clube com o INSS, a fazenda municipal, estadual e/ou federal? São perguntas que eu gostaria que, hoje, na apresentação do atleta na Gávea, a presidente do clube respondesse.
O Brasil agradeceria um exemplo de probidade em um meio tão sujo e irresponsável como é o do futebol.
Leia mais aqui:
No G-1 (Globo Esporte):
O outro lado: jogadores do Fla não recebem desde novembro
No portal Paraná-Online, coluna de Augusto Mafuz: