A Folha de S.Paulo noticia hoje que o presidente Lula e o ministro Nelson Jobim conseguiram diminuir substancialmente o preço do caça francês Rafale, que então foi o escolhido na licitação da FAB, após 13 longos anos de incompetência, demagogia e lobbies de todos os tipos imagináveis.
Só que ao se tratar de notícias boas no Brasil, sempre há um senão.
Vão adiar o anúncio oficial porque hoje, o governo brasileiro recebe oficialmente o novo embaixador dos EUA, país que participava da licitação com a Boeing e seu F-18 Super Hornet.
O problema é que no Brasil, adiamento não necessariamente é por pouco tempo.
No entanto, serei otimista.
Na minha opinião, bem como na da própria FAB, o melhor avião era o sueco NG-Gripen.
No entanto, compras dessa natureza ou são feitas diretamente pagando um determinado preço, ou embarcam outros interesses nacionais, tais como alianças estratégicas, transferência de tecnologia e mesmo a troca de mercadorias entre os países.
Por isso não vou criticar o governo. O Rafale é um avião extraordinário, embora não esteja vendendo bem no mercado internacional, o que talvez mude com a decisão brasileira. Melhor agora é receber os aviões e aprender a operá-los e mais do que isso, aprender a administrar seus altos custos, o que implicará em rever muitas das práticas administrativas que existem nas forças armadas brasileiras.
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