23 de jan. de 2019

QUANDO NADA ESTÁ BOM...

Nem falar de Dilma Roussef, cuja burrice extrema virou motivo de piada mundial.

Ou de Lula, com seus "nunca antes", querendo dizer que ele mesmo refundou o país e o mundo.

Mas Michel Temer, a cada vez que se manifestava, era um desastre completo. Suas mesóclises e incapacidade de concisão, as derrapadas que fariam qualquer porta-voz ficar de cabelos brancos. 

Nem por isso Temer tinha seus discursos analisados linha por linha, vírgula por vírgula.

Uma boa parte da imprensa brasileira não entendeu ainda que o país não quis eleger Fernando Haddad, porque ele era candidato do PT e do presidiário Lula. 

O país pode não ter escolhido o melhor candidato de oposição ao PT (eu mesmo, preferia o Henrique Meirelles, que nem era assim tão oposição ao PT), mas efetivamente não quis manter o projeto ditatorial e irresponsável do partido que apóia Nicolas Maduro, o partido de José Dirceu, Antonio Palocci, Cândido Vacarezza, Tarso Genro, Césare Battisti, Gleisi Hoffmann, Benedita da Silva e Maria do Rosário.

O país elegeu Jair Bolsonaro. Eu votei no Jair Bolsonaro não porque gostava dele, mas porque ele era a única opção contra o PT. Se Ciro Gomes tivesse ido ao segundo turno contra Haddad, eu votaria em Ciro Gomes. Se fosse o Alckmin, idem, se fosse o Luciano Huck, idem, Cabo Daciollo, idem, etc...

Negar o sentimento nacional de anti-petismo é simplesmente ignorar as derrotas acachapantes de Dilma Roussef, Roberto Requião, Lindberg Farias e demais próceres do petismo ou do petismo disfarçado. E não são os deslizes morais de Flávio Bolsonaro que podem remir o rol de absursos perpetrados pelo partido do presidiário Lula.

Se o Flávio Bolsonaro, filho do presidente, é corrupto, se ele desviou dinheiro dos funcionários do gabinete, se ele empregou mãe e irmã de miliciano, é outro assunto completamente diferente. O Flávio Bolsonaro que seja investigado, condenado e preso, pouco importa, ele não é o presidente.

Mas desqualificar todos os atos do governo, analisando discursos vírgula por vírgula e remetendo o governo inteiro ao deslize moral do filho do presidente é asqueroso, especialmente com 20 dias de governo.

Se o governo vai engrenar, não sei.

Se vai conseguir aprovar reformas, também não sei.

Se ao final de 4 anos será um desastre, ninguém sabe.

Se Jair Bolsonaro vai sofrer impeachment, não se pode dizer isso agora.

Mas desqualificar um governo eleito democraticamente por um discurso de 6 minutos é apenas e tão somente recalque.

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