Ante os índices de inflação (com provável estouro da meta) o Governo Federal resolveu efetivar um corte adicional no orçamento de ficção aprovado pelo Congresso Nacional. Serão mais 50 bilhões além do contingenciamento tradicional, que afeta quase que de modo linear a administração pública federal.
A conta das bondades ilimitadas do governo Lula, cujas despesas cresceram sempre a mais que as receitas, começa a aparecer.
O Brasil perdeu nos últimos 8 anos a oportunidade de encaminhar um ajuste fiscal efetivo com efeitos duradouros. Se Lula tivesse determinado um teto da folha de pagamento da União e contratado 2/3 a menos de comissionados, o aumento exponencial da arrecadação teria colocado próximo de zero o déficit da União.
Mas não, ele umentou as despesas em índices sempre acima dos de aumento de receitas e legou para sua sucessora uma máquina engessada não só financeiramente, mas também politicamente, na exata medida em que político que apadrinha comissionados, não vai abrir mão da manutenção deles na coisa pública, ainda mais com a incerteza sobre a popularidade da presidente Dilma, que certamente não será igual à do seu antecessor.
Não acredito que o Brasil vá entrar em recessão por conta desse corte e do aumento das taxas de juros. Também não acredito que a inflação vá alcançar patamares insuportáveis, até porque o governo Dilma já entendeu que tem que cuidar da sua parte, porque o Banco Central tem margem limitada no aumento dos juros. É improvável que o Brasil volte a experimentar recessões drásticas como as do passado, até porque elas eram causadas por aumentos brutais de impostos e juros, coisa que hoje em dia não é exequível.
A conta das bondades ilimitadas do governo Lula, cujas despesas cresceram sempre a mais que as receitas, começa a aparecer.
O Brasil perdeu nos últimos 8 anos a oportunidade de encaminhar um ajuste fiscal efetivo com efeitos duradouros. Se Lula tivesse determinado um teto da folha de pagamento da União e contratado 2/3 a menos de comissionados, o aumento exponencial da arrecadação teria colocado próximo de zero o déficit da União.
Mas não, ele umentou as despesas em índices sempre acima dos de aumento de receitas e legou para sua sucessora uma máquina engessada não só financeiramente, mas também politicamente, na exata medida em que político que apadrinha comissionados, não vai abrir mão da manutenção deles na coisa pública, ainda mais com a incerteza sobre a popularidade da presidente Dilma, que certamente não será igual à do seu antecessor.
Não acredito que o Brasil vá entrar em recessão por conta desse corte e do aumento das taxas de juros. Também não acredito que a inflação vá alcançar patamares insuportáveis, até porque o governo Dilma já entendeu que tem que cuidar da sua parte, porque o Banco Central tem margem limitada no aumento dos juros. É improvável que o Brasil volte a experimentar recessões drásticas como as do passado, até porque elas eram causadas por aumentos brutais de impostos e juros, coisa que hoje em dia não é exequível.
Mas o que está claro é que o Brasil perdeu uma chance de ouro de, nos últimos 8 anos, ajustar as contas públicas de modo efetivo e duradouro.
Em pelo menos dois textos que escrevi no ano de 2010 afirmei que isto estava para acontecer, e que, o Brasil pós-Lula estaria num descalabro só. Agora é apertar. Isto abaixo, eu afirmei em 05 de maio de 2010:
ResponderExcluir"Se é para aprender com o sofrimento, que estes que votaram nestes irresponsáveis, paguem o preço antes de mim."
Mas, antes disso, em 04 de janeiro de 2010 escrevi isto:
"Não será uma tarefa fácil para o próximo presidente eleito. As dificuldades serão gigante pela própria natureza.
O governo atual, está assumindo compromissos e agendando eventos para os próximos eleitos. Metade dos compromisso futuros do próximo presidente já está definido..."
O cenário já está sendo preparado para a Volta do Salvador do Brasil, dos fracos e oprimidos.
Aqui em Irecê, pelo menos alguns que conheço, já estão reclamando. Mas, ainda é cedo para pensar que Dilma fracassará.
Ainda penso que ela se reelejerá baseada nas obras de infraestrutura da copa de 2014.
Adão,
ResponderExcluirComo eu já afirmei no passado, penso que Dilma se desvencilhará de Lula mais rápido do que imaginam os lulistas.
Acrescentando o que escreveu o Adão aqui, o Senador Alvaro Dias, informa via twitter, que os restos a pagar do desgoverno Lula é de 120 bilhões.
ResponderExcluirE quanto a seu comentário, Lula jogou mesmo uma chance de ouro em tornar o Brasil mais eficiente.
A superlotação dos cargos públicos está deixando os problemas para a presidente Dilma. O Ministro da Fazenda disse que não era um ajuste fiscal, mas sabemos que é. A torneira estava aberta e é preciso fechar.
ResponderExcluirIsto me fez lembrar a 'farra do turismo', as emendas dos parlamentares que objetivavam criar festas em diversas regiões do páis pagas com o dinheiro público - sob a alegação que eram necessárias para os estados. Sim, o país vive mesmo hoje um descalabro na política, e que cabe ao governo agir. É a herança de Lula que não sabia dizer 'não' a seus companheiros daí...
Apesar do ajuste, não acho que virá inflação ou outras coisas negativas, o momento econômico do país é bom. Agora esperar que criem um "teto salarial" para os parlamentares (o que era seria o correto) creio que é uma utopia. Isto não será possível porque depende deles mesmos. E eles nem sequer pensam em fazer uma reforma política, quanto mais isso. Como são (quase) todos irresponsáveis, então...
Permita-me discordar. O ajuste foi pq o orçamento previu mais verbas do que realmente tem.Achei ótimo que ela cortasse verbas eleitoreiras, inseridas pelos deputados como cotas pessoais, e isso tem que ser feito no início senão não faz mais.Os cem primeiros dias de Dilma serão os mais fecundos dos últimos presidentes.
ResponderExcluirMagui,
ResponderExcluirOs cortes estão acima da previsão ficcional do Congresso, eles cortam orçamento tido até então como real.
Magui,
ResponderExcluirMas não nego que Dilma começou bem o seu governo.