Já ficou claro que reajuste de aposentadorias é assunto tabu no início do novo governo, que já anunciou que também não fará reajustes ao funcionalismo.
O único reajuste que deve ocorrer, claro, é o dos senhores parlamentares, mas este não é de competência do Poder Executivo, embora certamente vá gerar efeitos futuros nos salários pagos por este, mas isso é outro assunto.
E ontem, uma "traulitada" do Banco Central no crédito, aumentando o valor do depósito compulsório que todo banco deve observar sobre empréstimos. Funciona mais ou menos assim: a cada R$ 1,00 emprestado, o banco precisa depositar no BACEN R$ 0,20 (estimativa minha, apenas), como garantia de liquidez do sistema. O BACEN aumentou esse depósito para que R$ 61 bilhões saiam da economia ou pelo menos, entrem nela pagando juros mais altos e, portanto, menos atraentes.
O BACEN tomou as medidas com intuito claro de reduzir o ritmo de aumento do crédito e frear o crescimento da economia, atingindo especialmente os empréstimos consignados e os de veículos, o que atinge de cheio o povão, que passará a pagar taxas mais altas e eventualmente ter mais dificuldades na liberação do crédito.
São as primeiras, de algumas "maldades" que inaugurarão o governo Dilma. E diga-se de passagem que o momento certo é justamente este, porque se não tomadas imediatamente, não serão possiveis em épocas pré-eleitorais ou mesmo pouco mais tarde além da posse, quando a nova composição do Congresso descobrir as delícias do "é dando que se recebe" e começar a pressionar por emendas e cargos, o que não é implausível, dado que, pelo menos até agora, o PMDB está sendo devidamente chutado para escanteio na formação do ministério.
O único reajuste que deve ocorrer, claro, é o dos senhores parlamentares, mas este não é de competência do Poder Executivo, embora certamente vá gerar efeitos futuros nos salários pagos por este, mas isso é outro assunto.
E ontem, uma "traulitada" do Banco Central no crédito, aumentando o valor do depósito compulsório que todo banco deve observar sobre empréstimos. Funciona mais ou menos assim: a cada R$ 1,00 emprestado, o banco precisa depositar no BACEN R$ 0,20 (estimativa minha, apenas), como garantia de liquidez do sistema. O BACEN aumentou esse depósito para que R$ 61 bilhões saiam da economia ou pelo menos, entrem nela pagando juros mais altos e, portanto, menos atraentes.
O BACEN tomou as medidas com intuito claro de reduzir o ritmo de aumento do crédito e frear o crescimento da economia, atingindo especialmente os empréstimos consignados e os de veículos, o que atinge de cheio o povão, que passará a pagar taxas mais altas e eventualmente ter mais dificuldades na liberação do crédito.
São as primeiras, de algumas "maldades" que inaugurarão o governo Dilma. E diga-se de passagem que o momento certo é justamente este, porque se não tomadas imediatamente, não serão possiveis em épocas pré-eleitorais ou mesmo pouco mais tarde além da posse, quando a nova composição do Congresso descobrir as delícias do "é dando que se recebe" e começar a pressionar por emendas e cargos, o que não é implausível, dado que, pelo menos até agora, o PMDB está sendo devidamente chutado para escanteio na formação do ministério.
Vou esperar acontecer! Mas, mesmo tais medidas são medidas protecionistas tomadas agora, para evidentemente, ao iniciar o governo Dilma, a situação esteja mais calma.
ResponderExcluirMas, já tem gente gritando: Eu já Sabia!
Adão,
ResponderExcluirEU já sabia e escrevi isso aqui no blog quando falei de um suposto governo Dilma. Como já sabia da discussão sobre a CPMF.
Não é preciso ter fontes nem saber segredos para ver que o governo brasileiro adotaria tais medidas e que o Congresso iria usar CPMF como moeda de troca em favor do PMDB, isso é óbvio na política brasileira, pelo menos para quem lê jornal todos os dias, o que significa, 1 ou 2% da população.
Depois de 4 anos torrando dinheiro público, calculo que os 2 primeiros anos de Dilma serão de aperto fiscal, ela vai guardar forças para aumentar a popularidade e reeleger-se em 2014, mas agora, vai ter que arrumar a casa, porque a festa junina de Lula foi das grandes.
Eu não concordo com este tipo de economia movida a comprar , comprar e comprar , pior ainda, a poder de créditos bancários. Eu acho que o desenvolvimento pode ser alavancado com a prestação de serviços e desenvolvimento da educação voltada para o produção e incentivo à poupança.O consumo viria depois.Portanto, acho que as medidas foram bem tomadas.
ResponderExcluirHá um velho ditado popular que diz que a mulher no poder é ainda mais maldosa do que o homem.
ResponderExcluirAguardando...
Olá, tudo bem? Eu não acredito que o novo Governo faça as famosas reformas... E o pacote das maldades surgirá em 2011, ano que não tem elieção, mas em todas as esferas: federal, estadual e municipal. Abraços, Fabio www.fabiotv.zip.net
ResponderExcluirEu não acredito mais em governo nenhum, de modo que fico torcendo para que não sejam muito ruins, como foram Sarney e Collor, já estará de bom tamanho. Meu abraço.
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