É certo que a polêmica em torno dos vazamentos de dados na Receita Federal é política e eleitoral.
Mas ao mesmo tempo trata-se de uma questão administrativa federal, de modo que não foi certo, nem bonito, nem aceitável o deboche com que o presidente tratou da questão no horário eleitoral.
Do jeito que ele agiu, ficou a impressão de que a Receita Federal foi mesmo partidarizada, tornando aceitável que filiados do PT investigassem adversários políticos.
O presidente não é candidato. Se fosse, sua atitude seria aceitável na exata medida em que estaria falando do palanque, não da cadeira de Chefe de Estado e Governo. O discurso dele deveria ser da candidata e ele, por sua vez, deveria pedir explicações para seu ministro, para o secretário da receita e mesmo para seu partido, pregando o rigor da lei na gestão que ele preside.
Engraçado é que em um primeiro momento o presidente agiu de modo correto, mantendo-se à margem da discussão eleitoral e agindo como chefe de governo ao pedir rigor e celeridade nas investigações.
Mas de repente, sem que o caso tivesse causado nenhum prejuízo à sua candidata (como comprovaram as pesquisas) agiu como militante, quando deveria se manter acima disso.
Faço o mesmo comentário que deixei ao criticar o candidato José Serra sobre essa questão. Em um país onde a corrupção e a cara-de-pau estão arraigadas, esses vazamentos poderiam ser apenas mais um ato aloprado ou um caso comezinho de corrupção.
Mas se o presidente vai à TV falar em desespero da oposição, acaba parecendo que aceitou os atos dos aloprados.
Mas ao mesmo tempo trata-se de uma questão administrativa federal, de modo que não foi certo, nem bonito, nem aceitável o deboche com que o presidente tratou da questão no horário eleitoral.
Do jeito que ele agiu, ficou a impressão de que a Receita Federal foi mesmo partidarizada, tornando aceitável que filiados do PT investigassem adversários políticos.
O presidente não é candidato. Se fosse, sua atitude seria aceitável na exata medida em que estaria falando do palanque, não da cadeira de Chefe de Estado e Governo. O discurso dele deveria ser da candidata e ele, por sua vez, deveria pedir explicações para seu ministro, para o secretário da receita e mesmo para seu partido, pregando o rigor da lei na gestão que ele preside.
Engraçado é que em um primeiro momento o presidente agiu de modo correto, mantendo-se à margem da discussão eleitoral e agindo como chefe de governo ao pedir rigor e celeridade nas investigações.
Mas de repente, sem que o caso tivesse causado nenhum prejuízo à sua candidata (como comprovaram as pesquisas) agiu como militante, quando deveria se manter acima disso.
Faço o mesmo comentário que deixei ao criticar o candidato José Serra sobre essa questão. Em um país onde a corrupção e a cara-de-pau estão arraigadas, esses vazamentos poderiam ser apenas mais um ato aloprado ou um caso comezinho de corrupção.
Mas se o presidente vai à TV falar em desespero da oposição, acaba parecendo que aceitou os atos dos aloprados.
Há uma ideia proliferando na imprensa que por não estar participando dos debates, Dilma estaria desreipeitando a Democracia, e que por esse modo ela não estaria ainda consolidada. É mentira.
ResponderExcluirA Dilma deixou clara suas propostas. São as mesmas do governo Lula. Seguir avançando e resolver o que não foi resolvido e por aí vai.
A Dilma é a candidata do povão e os concorrentes despeitados só fazem atacá-la. O que ela vai fazer num debate com esse pessoal que só sabe ofender? O que Dilma vai fazer ela já disse. Os demais só falam demagogia e ninguém acredita neles. O que a Dilma iria fazer lá? Ouvir ofensas? Só se ela fosse burra.
Agora, a oposição alega que a GLOBO tem a obrigação de esclarecer a população sobre quem é verdadeiramente Dilma Rousseff... A GLOBO, por ser o mais importante veículo de comunicação do país... Que grande lorota.
A oposição está sem rumo. E o que o presidente Lula fez é consequentemente proteger a sua candidata das ofensas desse pessoal da oposição. Nada mais democrático.
PT,
ResponderExcluirAcho que o presidente tem todo o direito de proteger sua candidata.
Mas enquanto chefe do executivo e não candidato, ele não pode, até por respeito ao cargo, agir como cabo eleitoral como agiu nesse episódio.
Ele poderia ter dado uma coletiva e dito que faria tudo o que fosse necessário para apurar, afirmando categoricamente que não houve ordens nem dele, nem se seus assessores diretos... mas partiu para um ataque sem sentido, até porque Dilma não perdeu ponto nenhum em pesquisa alguma, ficou uma idéia de que passou a mão na cabeça dos aloprados que prejudicaram não à familia Serra ou ao PSDB e muito menos a campanha de DIlma, mas sim ao próprio PT enquanto órgão.
Foi algo feio de se ver, justamente de um presidente que sempre agiu com bom senso quando atacado diretamente.
PT,
ResponderExcluirAh sim...quanto aos debates:
Não é assunto do post, mas adianto que não vejo nada errado em não ir a debates, eles não são obrigatórios.
Paulo Moreira Leite:
ResponderExcluirA NOVA ILUSÃO OPOSICIONISTA
Se a Dilma necessita que o Presidente da República vá ao seu socorro, fica patente que, na primeira enrrascada que aparecer, o Lula assume o comando. Ela é fraca mesmo, o tempo é o senhor da verdade.
ResponderExcluirNão creio que Dilma seja fraca a ponto de ser comandada pelo Lula ou os de seu partido. Ninguem que assuma uma pasta como ela assumiu no governo tem essa característica. É por isso que repito a frase do amigo acima: "o tempo é senhor da verdade" :-)
ResponderExcluirQuanto à defesa de Lula no HE... Acho que ele até poderia ter feito isso sim, mas não poderia ter desmerecido tanto um caso como a da quebra de sigilo que é inconstitucional.
Apesar de acreditar que esse episódio tambem não rende votos (nem tira os de Dilma) para Serra, é evidente que essa eleição já foi e está bem decidida.
Penso que um Presidente teria que exercer com as suas obrigações mas não agir o tempo todo como militante.
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