Bonito, bem disputado por duas equipes tradicionais em campo e vencido pelo Coritiba, o clássico maior do futebol paranaense teve um saldo trágico fora das quatro linhas do gramado e do Estádio.
28 ônibus destruídos ou danificados em terminais de bairros afastados mais de 10 quilômetros do local do jogo.
E muito pior que "só" esse atentado contra o patrimônio público, que aumenta a tarifa de quem usa o transporte coletivo, também ocorreu a morte estúpida e revoltante de um jovem rapaz, com ferimento de mais 3 atropelados por um néscio embriagado que resolveu jogar o carro sobre eles, alegando que tinha medo de parar e ser linchado por serem torcedores do adversário.
A experiência mostra que não adianta enquadrar as torcidas organizadas, porque elas não têm culpa da ignorância de parte dos seus membros. As torcidas organizadas Império Alvi-Verde, Fanáticos, Mancha Verde, Ultras e MUC foram chamadas antes do clássico e tomaram todas as providências cabíveis para evitar confrontos, que não ocorreram dentro ou nas imediações do estádio Couto Pereira.
Querer puni-las paliativamente, é esquecer do caldo de cultura que gera a violência sem sentido que experimenta-se no Brasil.
Ora, se no dia de um clássico do futebol (seja Atle-Tiba, seja Gre-Nal, seja Corinthians e Palmeiras ou Fla-Flu, pouco importa, a história é sempre a mesma) há gente que começa a beber as 9 da manhã e resolve assumir o volante de um carro, ou ainda há os que não se limitam a torcer pelo seu time tendo que provocar torcedores adversários até com bombas caseiras como acontece em qualquer lugar do Brasil, a culpa só pode ser atribuída à dramática falta de cultura e discernimento de gente que cresce sem aprender o mínimo de regras de convivência social, ouvindo o porno axé, funk e música sertaneja que exaltam o "se dar bem" a violência, a bebedeira e o sexo irresponsável que gera crianças indesejadas, matéria-prima da criminalidade dentro do contexto de se exaltar tudo o que é errado, apostando sempre no descumprimento da Lei, que no Brasil não é cumprida sequer pelos políticos.
O Brasil experimenta a violência pela violência, algo sem razão, decorrente apenas do pouco apreço que nossa gente tem pela Lei, num país onde se dirige embriagado e juízes passam a mão na cabeça do infrator invalidando o teste do bafômetro ou onde entidades que recebem verbas públicas invadem e destróem patrimônio privado sem sequer serem admoestadas pelos políticos que lhes dão guarida.
Experimentamos a época do infringir por infringir, havendo gente que se diverte ao matar ou mutilar pessoas que não compartilham da mesma preferência futebolística.
O Brasil só saí dessa fazendo cumprir as Leis para todos, fazendo dos grandes infratores grandes exemplos e dos pequenos infratores a prova da Justiça. Só que isso não será possível enquanto se exaltar para juventude apenas o que há de mal (e me desculpem os fãs de axé, funk ou sertanejo, mas gente que exalta as coisas que as letras dessas "músicas" exaltam, não pode querer viver em sociedade) e enquanto a Lei não for aplicada por preguiça judiciária em mudar jurisprudências arcaicas.
28 ônibus destruídos ou danificados em terminais de bairros afastados mais de 10 quilômetros do local do jogo.
E muito pior que "só" esse atentado contra o patrimônio público, que aumenta a tarifa de quem usa o transporte coletivo, também ocorreu a morte estúpida e revoltante de um jovem rapaz, com ferimento de mais 3 atropelados por um néscio embriagado que resolveu jogar o carro sobre eles, alegando que tinha medo de parar e ser linchado por serem torcedores do adversário.
A experiência mostra que não adianta enquadrar as torcidas organizadas, porque elas não têm culpa da ignorância de parte dos seus membros. As torcidas organizadas Império Alvi-Verde, Fanáticos, Mancha Verde, Ultras e MUC foram chamadas antes do clássico e tomaram todas as providências cabíveis para evitar confrontos, que não ocorreram dentro ou nas imediações do estádio Couto Pereira.
Querer puni-las paliativamente, é esquecer do caldo de cultura que gera a violência sem sentido que experimenta-se no Brasil.
Ora, se no dia de um clássico do futebol (seja Atle-Tiba, seja Gre-Nal, seja Corinthians e Palmeiras ou Fla-Flu, pouco importa, a história é sempre a mesma) há gente que começa a beber as 9 da manhã e resolve assumir o volante de um carro, ou ainda há os que não se limitam a torcer pelo seu time tendo que provocar torcedores adversários até com bombas caseiras como acontece em qualquer lugar do Brasil, a culpa só pode ser atribuída à dramática falta de cultura e discernimento de gente que cresce sem aprender o mínimo de regras de convivência social, ouvindo o porno axé, funk e música sertaneja que exaltam o "se dar bem" a violência, a bebedeira e o sexo irresponsável que gera crianças indesejadas, matéria-prima da criminalidade dentro do contexto de se exaltar tudo o que é errado, apostando sempre no descumprimento da Lei, que no Brasil não é cumprida sequer pelos políticos.
O Brasil experimenta a violência pela violência, algo sem razão, decorrente apenas do pouco apreço que nossa gente tem pela Lei, num país onde se dirige embriagado e juízes passam a mão na cabeça do infrator invalidando o teste do bafômetro ou onde entidades que recebem verbas públicas invadem e destróem patrimônio privado sem sequer serem admoestadas pelos políticos que lhes dão guarida.
Experimentamos a época do infringir por infringir, havendo gente que se diverte ao matar ou mutilar pessoas que não compartilham da mesma preferência futebolística.
O Brasil só saí dessa fazendo cumprir as Leis para todos, fazendo dos grandes infratores grandes exemplos e dos pequenos infratores a prova da Justiça. Só que isso não será possível enquanto se exaltar para juventude apenas o que há de mal (e me desculpem os fãs de axé, funk ou sertanejo, mas gente que exalta as coisas que as letras dessas "músicas" exaltam, não pode querer viver em sociedade) e enquanto a Lei não for aplicada por preguiça judiciária em mudar jurisprudências arcaicas.