Por que complicamos nossas vidas?
Tive que trocar de telefone celular. O anterior não funcionava mais e eu já estava de saco cheio de não conseguir atender ligações sem algum tipo de problema.
E o anterior é um aparelho bom, display colorido, máquina fotográfica, MP3, jogos, internet, agenda, acessórios e coisa e tal.
Custou quase os olhos da cara e não durou mais que 2 anos.
No dia a dia, constatei que a máquina fotográfica é de péssima qualidade. Que eu só consegui arrumar a data e a hora quase ano e meio depois de comprá-lo. Que o sistema de internet, por mais que evolua, é péssimo em aparelhos celulares e que os jogos são uma porcaria, e além de tudo, estragam o teclado.
Conclui que, em quase 2 anos, só usei o aparelho como agenda telefônica e, óbvio, telefone.
Não só eu, mas milhares de pessoas compram aparelhos sofisticadíssimos e não usam nem 1/10 de suas funções, muitas delas complicadas, escondidas em menus esotericamente ocultos em algum lugar daquela tela minúscula.
Daí cheguei ontem na loja precisando de um aparelho e fui simples e direto: Quero o mais simples e barato que tiver. Me ofereceram um com autonomia baixa de bateria, que faz ligações e tem agenda telefônica. Nada de fotografia, nenhuma função sonora, internet só em ficção.
Graças à minha fidelidade com a operadora, custou 1 real... e o aparelho anterior não faz falta nenhuma!
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