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28 de dez. de 2007

COMBATER O BOM COMBATE


“Este é o dever de que te encarrego, ò filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate, mantendo a fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé.” I Tm. 1:18-19

Combater o bom combate é uma expressão no mínimo estranha, muito embora seu significado possa estar em combater a nós mesmos, dentro de nossas limitações humanas, nossos dogmas pessoais e principalmente, a acomodação em que todo humano incorre a partir de um determinado momento da vida.

Pouco entendo de teologia, filosofia e muito menos psicologia, mas é um fato que muitas vezes pessoas passam suas juventudes acumulando ideais e em certo momento deixam eles de lado não por falta de crença, mas porque ideais assim são penosos de manter, exigem uma certa fibra e que a maioria não mantém na idade adulta, muitas vezes em virtude dos muitos afazeres e compromissos comezinhos.

E há ainda aqueles que se entregam às suas desgraças. Para essas pessoas, problemas combatíveis passam a ser insolúveis e problemas insolúveis uma antecipação da morte.

Basicamente, combater o bom combate é não se entregar. É acreditar em sonhos e ideais e buscar incessantemente ou a solução ou o alívio possível aos fatos que nos causam angústia. Em suma, é manter a fé, seja ela religiosa, seja ela apenas a fé na vida.

Uma amiga minha, acometida de uma doença grave perdeu progressivamente os seus rins.

Das diálises dos primeiros tempos da doença, passando por um transplante fracassado e depois anos de hemodiálises até que um segundo transplante teve sucesso, nunca abandonou a fé em Deus e na vida, e sempre dizia que, curada ou simplesmente melhor, voltaria a dançar, viajar e viver como sempre vivera.

Combateu o bom combate porque não desistiu de viver e não se entregou à doença, como faz a maioria.

E agradece todos os dias a Deus pela vida.

Dias atrás Paulo Coelho escreveu sobre isso e foi certeiro ao encerrar seu texto dizendo em relação à essa acomodação que "...para evitar isso, vamos encarar a vida com a reverência do mistério e a alegria da aventura...".

É isso mesmo. Todos nós, humanos, e eu inclusive, precisamos aprender a lidar com as decepções do dia a dia e com os problemas que nos assolam sem perder a fé em nossas crenças pessoais nem a vontade de viver.

Temos que combater o bom combate.

Que todos façamos isso em 2008. Feliz Ano Novo!

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