A raça humana é afeita a desafios.
Dos hominídeos que supostamente venceram o Estreito de Bering para colonizar o que muito depois seria chamado de América, dos vikings, fenícios, portugueses e espanhóis cujas velas e remos singraram os mares e oceanos na conquista do mundo, até os astronautas de nossos dias, o homem encarou os perigos sem olhar para trás, sem arrependimentos e com coragem ímpar. O melhor da raça humana aflora ante desafios dessa magnitude, do mesmo jeito que sua pior face aparece logo após a conquista.
Vencido o último grande desafio terrestre, a Antártida, o homem voltou sua curiosidade ao espaço. E da guerra que dividiu o mundo em duas partes distintas surgiu a motivação que, mesmo política, serviu de incentivo para a conquista do espaço com o soviético Yuri Gagárin e depois da Lua, ponto ao mesmo tempo tão próximo quanto extremo do universo onde já pisou a nossa raça.
Há quem diga que foi sonho, há quem diga que foi embuste. Eu penso que foi um dos momentos mais gloriosos da humanidade, a receber aplausos globais pela tarefa que, se tocada sob a bandeira norte-americana, não seria possível sem as pesquisas de alemães, ingleses, italianos, russos e soviéticos e sem a coragem daqueles que ousaram arriscar a vida na conquista do espaço.
Neil Armstrong tinha razão, aquele seu primeiro passo em solo lunar foi pequeno para ele, um homem, mas gigantesco para a humanidade. Há quem diga que a motivação política tirou o brilho da conquista e que as cifras colossais gastas tanto na URSS quanto nos EUA seriam melhor aplicadas aqui, no planeta, a diminuir diferenças sociais.
Mas isso não é verdade. As tecnologias, militares ou civis desenvolvidas tanto no lado socialista quanto no capitalista gestaram produtos e aperfeiçoamentos técnicos que criaram empregos e riquezas pelo mundo afora, melhorando a vida de milhões de pessoas numa era de explosão demográfica.
PS1: Feliz dia do amigo, aos amigos! E que esta data não se torne uma justificativa comercial a embalar o consumismo.
PS2: Na semana passada, comemorou-se o centenário do Gre-Nal, que é o clássico da maior rivalidade do futebol brasileiro, embalado por duas torcidas gigantescas de gloriosos clubes centenários. Meu predominante coração Coxa-Branca, que tem um pequeno espaço para abrigar o amor pelo Grêmio, também tem um cantinho a admirar o Sport Club Internacional, aguerrido adversário de 100 anos de embates.
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