O Brasil não tem política pública nenhuma.
Tanto nos municípios, quanto nos estados e mesmo na União, a cada troca de governante muda-se tudo e de preferência dizendo que o antecessor tava errado e só fazia porcaria. Os programas são descontinuados em todas as áreas. Uma vez acertados para terem duração de 5 ou 10 anos, se o grupo político que os lançou não ficar no poder durante esse tempo, são simplesmente descartados sem que ninguém se pergunte do desperdício dos recursos, especialmente do dinheiro público.
Isso vale para a segurança pública, onde as polícias estaduais pouco se conversam, onde faltam equipamentos básicos de combate ao crime organizado tais como blindados e helicópteros, onde um policial do Pará ganha mais que um do Rio de Janeiro, onde as várias entidades (Guarda Nacional, Polícia Federal, PM(s), Polícias Civis, Receita Federal, Ministério Público) pouco padronizam suas ações.
Só aqui no Paraná, considerando os últimos 20 anos, mudou-se a forma de fazer policiamento ostensivo várias vezes. Começou com patrulhas motorizadas, criaram-se módulos policiais, extinguiram-se estes e criaram "totens" ao lado dos quais instalava-se patrulha motorizada e chegamos à situação atual, das POVO (Policiamento Ostensivo Volante), sem que isso resolve em absolutamente nada os problemas mais comezinhos de segurança, cujos índices estão degradando dia a dia.
Esse partidarismo tosco, esse personalismo que nos afeta a cada eleição não atinge apenas a área de segurança. Não há política habitacional, as pessoas são empilhadas em favelas que os governos insistem em considerar "comunidades" para não urbanizar, tratando como caso de fazer uma escada aqui ou ali, ou uma pintura ou uma quadra esportiva. Construir moradias dignas, fazer arruamento, recuperar áreas invadidas de preservação ambiental nem pensar, isso tira votos de quem se promove em meio a desgraça, que por sua vez usa a manutenção do precário como meio de denegrir a imagem de quem tenta atacar o problema.
E se entrarmos nas áreas de educação, saúde, trânsito, defesa, veremos que é tudo absolutamente igual. As diretrizes legais são simplesmente ignoradas ou interpretadas conforme o momento, sem que ninguém seja punido pela descontinuidade de programas. A politicagem é o verdadeiro debate nacional, nada se faz pensando na sociedade, tudo se faz pensando em tomar o poder primeiro para depois ver o que faz, desde que pisando no pescoço de quem perdeu a eleição.
O Rio de Janeiro de hoje é o resumo de toda essa irresponsabilidade e demagogia. É um exemplo bem acabado de para onde o país está indo a cada vez que uma troca de governantes paralisa programas, muda parâmetros e altera as diretrizes ou suas interpretações.
Tanto nos municípios, quanto nos estados e mesmo na União, a cada troca de governante muda-se tudo e de preferência dizendo que o antecessor tava errado e só fazia porcaria. Os programas são descontinuados em todas as áreas. Uma vez acertados para terem duração de 5 ou 10 anos, se o grupo político que os lançou não ficar no poder durante esse tempo, são simplesmente descartados sem que ninguém se pergunte do desperdício dos recursos, especialmente do dinheiro público.
Isso vale para a segurança pública, onde as polícias estaduais pouco se conversam, onde faltam equipamentos básicos de combate ao crime organizado tais como blindados e helicópteros, onde um policial do Pará ganha mais que um do Rio de Janeiro, onde as várias entidades (Guarda Nacional, Polícia Federal, PM(s), Polícias Civis, Receita Federal, Ministério Público) pouco padronizam suas ações.
Só aqui no Paraná, considerando os últimos 20 anos, mudou-se a forma de fazer policiamento ostensivo várias vezes. Começou com patrulhas motorizadas, criaram-se módulos policiais, extinguiram-se estes e criaram "totens" ao lado dos quais instalava-se patrulha motorizada e chegamos à situação atual, das POVO (Policiamento Ostensivo Volante), sem que isso resolve em absolutamente nada os problemas mais comezinhos de segurança, cujos índices estão degradando dia a dia.
Esse partidarismo tosco, esse personalismo que nos afeta a cada eleição não atinge apenas a área de segurança. Não há política habitacional, as pessoas são empilhadas em favelas que os governos insistem em considerar "comunidades" para não urbanizar, tratando como caso de fazer uma escada aqui ou ali, ou uma pintura ou uma quadra esportiva. Construir moradias dignas, fazer arruamento, recuperar áreas invadidas de preservação ambiental nem pensar, isso tira votos de quem se promove em meio a desgraça, que por sua vez usa a manutenção do precário como meio de denegrir a imagem de quem tenta atacar o problema.
E se entrarmos nas áreas de educação, saúde, trânsito, defesa, veremos que é tudo absolutamente igual. As diretrizes legais são simplesmente ignoradas ou interpretadas conforme o momento, sem que ninguém seja punido pela descontinuidade de programas. A politicagem é o verdadeiro debate nacional, nada se faz pensando na sociedade, tudo se faz pensando em tomar o poder primeiro para depois ver o que faz, desde que pisando no pescoço de quem perdeu a eleição.
O Rio de Janeiro de hoje é o resumo de toda essa irresponsabilidade e demagogia. É um exemplo bem acabado de para onde o país está indo a cada vez que uma troca de governantes paralisa programas, muda parâmetros e altera as diretrizes ou suas interpretações.