Quando vejo candidatos a presidente, governador, senador e deputado falando incessantemente em saúde, tenho a nítida impressão que eles pensam que a educação brasileira é a melhor do mundo, que não temos problemas com segurança pública, que a infraestrutura do país está em ordem para sustentar o crescimento econômico.
O engraçado é que desde que me conheço por gente prioriza-se a discussão sobre a saúde nas campanhas eleitorais, e nem assim dá-se solução para o problema. Hoje, o atendimento de saúde é tão ruim quanto era há 10 anos atrás.
Os candidatos discorrem quase de modo paranóico sobre exames médicos, postos de saúde, unidades de atendimento, saúde da gestante e exames pré-natais. Mas de concreto temos a realidade de sempre no SUS: os médicos ganham migalhas, os exames demoram uma infinidade de tempo (tive um amigo que morreu, porque o SUS levou 8 meses para possibilitar a ele um exame prosaico), os hospitais estão lotados e o atendimento é de regra péssimo, por mais que existam as exceções.
De concreto eu penso o seguinte: boa parte das verbas de saúde é administrada pelos municípios, sendo que a maior parte deles é apenas uma estrutura feita para beneficiar oligarquias locais que roubam os recursos na cara dura sem que ninguém faça absolutamente nada para coibi-las. A saúde, aliás, nada no Brasil vai ter solução se não se fecharem ralos de dinheiro público como os municípios, onde prefeito e no mínimo 9 vereadores ladrões manipulam verbas em favor próprio com a chancela da Constituição e com a omissão dos poderes federais e estaduais, do Ministério Público e principalmente da Justiça.
Eu proporia, para tratar dos problemas da saúde, um pente fino com auditoria permanente nas contas municipais, com procedimentos judiciais específicos para serem mais céleres na recuperação do dinheiro roubado e punição dos envolvidos.
Tenho certeza que seria muito mais eficaz em termos de conseguir recursos e melhorar o atendimento do que todas essas propostas idiotas que temos visto nas campanhas eleitorais, e que são reflexo da indigência intelectual que atinge boa parte do eleitorado, que aceita ser roubado por políticos, mas não reclama de verdade quando passa um tempão na fila do posto de saúde.
O engraçado é que desde que me conheço por gente prioriza-se a discussão sobre a saúde nas campanhas eleitorais, e nem assim dá-se solução para o problema. Hoje, o atendimento de saúde é tão ruim quanto era há 10 anos atrás.
Os candidatos discorrem quase de modo paranóico sobre exames médicos, postos de saúde, unidades de atendimento, saúde da gestante e exames pré-natais. Mas de concreto temos a realidade de sempre no SUS: os médicos ganham migalhas, os exames demoram uma infinidade de tempo (tive um amigo que morreu, porque o SUS levou 8 meses para possibilitar a ele um exame prosaico), os hospitais estão lotados e o atendimento é de regra péssimo, por mais que existam as exceções.
De concreto eu penso o seguinte: boa parte das verbas de saúde é administrada pelos municípios, sendo que a maior parte deles é apenas uma estrutura feita para beneficiar oligarquias locais que roubam os recursos na cara dura sem que ninguém faça absolutamente nada para coibi-las. A saúde, aliás, nada no Brasil vai ter solução se não se fecharem ralos de dinheiro público como os municípios, onde prefeito e no mínimo 9 vereadores ladrões manipulam verbas em favor próprio com a chancela da Constituição e com a omissão dos poderes federais e estaduais, do Ministério Público e principalmente da Justiça.
Eu proporia, para tratar dos problemas da saúde, um pente fino com auditoria permanente nas contas municipais, com procedimentos judiciais específicos para serem mais céleres na recuperação do dinheiro roubado e punição dos envolvidos.
Tenho certeza que seria muito mais eficaz em termos de conseguir recursos e melhorar o atendimento do que todas essas propostas idiotas que temos visto nas campanhas eleitorais, e que são reflexo da indigência intelectual que atinge boa parte do eleitorado, que aceita ser roubado por políticos, mas não reclama de verdade quando passa um tempão na fila do posto de saúde.