Quantas vezes, você, leitor, já trocou de telefone celular?
E quantas vezes foi obrigado a trocar de computador, porque o seu, velhinho que funcionava bem, de uma hora para outra não suportava mais os novos sites da internet ou os softwares de utilização do dia a dia (MSN, Outlook, Explorer, Firefox, etc...)?
Num passado mais o menos distante, um diretor de companhia automobilística descobriu que mudando alguns detalhes nos modelos que produzia, as pessoas tendiam a descartar o veículo antigo e trocar por um novo. Foi o "ovo de colombo" da industria, que então passou a a promover modenizações e agregar novas funcionalidades à "conta-gotas" nos produtos, obrigando as pessoas a compulsivamente trocarem seus bens por outros pouco mais modernos, mantendo uma onda consumista constante.
Quando lançaram o I-Phone houve filas de madrugada em frente das lojas que prometiam vendê-lo. E o mesmo fato ocorreu quando apareceu o Windows 7 ou ainda os mais antigos, como o (péssimo) Windows Vista ou mesmo o Windows XP.
Numa certa época trabalhei com uma pessoa que me forçou a comprar o Windows 98. E quando eu pensava que estava tudo bem, os computadores padronizados com o novo sistema, a mesma pessoa veio me dizendo que seria imprescindível comprar também o novo Office, porque o antigo não suportava as novas funcionalidades do novo sistema operacional, apesar de funcionar sem problemas com ele.
Hoje em dia, todo mundo quer celular com tela grande, que receba e-mails e capte sinal de TV. E pagam fortunas por um aparelho sub-utilizado que muitas vezes é tão complicado de operar que não vale o esforço financeiro de mantê-lo, já que ele depende de um pacote mais caro de transferência de dados.
Agora, pergunto: Porque eu tenho que acessar meus e-mail em tempo real se 95% das mensagens que recebo são inúteis?
Tudo isso é decorrência da chamada obsolescência planejada, pela qual a indústria induz o consumo constante e obsessivo, com vias apenas tão somente a aumentar suas taxas trimestrais de lucro (vejam bem, aumentar, não manter).
Mais do que isso, a indústria age assim de modo programado: a cada 2 anos a Microsoft lança um novo sistema operacional, a cada 6 meses a Intel lança um chip mais poderoso. A cada ano, as indústrias de celulares lançam aparelhos com uma coisinha a mais aqui ou ali. E nem por isso, esses aparelhos funcionam melhor. Os computadores atuais são tão lerdos quanto os que eu usava há 5 anos atrás, mesmo saindo de 256k para 4 giga de memória. E os celulares continuam na mesma, falham quando a gente mais precisa, ficam fora de área, suas baterias nada duram, etc...
Reclamamos de um mundo em crise ambiental mas ela também é causada pelo consumismo obsessivo, que nos faz descartar aparelhos com meses de uso ou tornar obsoletas máquinas lançadas recentemente. Mantida essa ciranda tecnológica não haverá recurso natural que chegue ao planeta e estaremos sempre jogando mais lixo no meio-ambiente do que conseguiremos reciclar.
Exagerou-se na dose. Uma coisa é mudar de celular a cada 2 anos e de computador a cada 3, mas hoje em dia,tem gente trocando de aparelhos por imposição mercadológica (somada a exibicionismo e/ou obrigação social) de uma indústria que está longe, muito longe de preocupar-se com o bem estar do planeta.
E quantas vezes foi obrigado a trocar de computador, porque o seu, velhinho que funcionava bem, de uma hora para outra não suportava mais os novos sites da internet ou os softwares de utilização do dia a dia (MSN, Outlook, Explorer, Firefox, etc...)?
Num passado mais o menos distante, um diretor de companhia automobilística descobriu que mudando alguns detalhes nos modelos que produzia, as pessoas tendiam a descartar o veículo antigo e trocar por um novo. Foi o "ovo de colombo" da industria, que então passou a a promover modenizações e agregar novas funcionalidades à "conta-gotas" nos produtos, obrigando as pessoas a compulsivamente trocarem seus bens por outros pouco mais modernos, mantendo uma onda consumista constante.
Quando lançaram o I-Phone houve filas de madrugada em frente das lojas que prometiam vendê-lo. E o mesmo fato ocorreu quando apareceu o Windows 7 ou ainda os mais antigos, como o (péssimo) Windows Vista ou mesmo o Windows XP.
Numa certa época trabalhei com uma pessoa que me forçou a comprar o Windows 98. E quando eu pensava que estava tudo bem, os computadores padronizados com o novo sistema, a mesma pessoa veio me dizendo que seria imprescindível comprar também o novo Office, porque o antigo não suportava as novas funcionalidades do novo sistema operacional, apesar de funcionar sem problemas com ele.
Hoje em dia, todo mundo quer celular com tela grande, que receba e-mails e capte sinal de TV. E pagam fortunas por um aparelho sub-utilizado que muitas vezes é tão complicado de operar que não vale o esforço financeiro de mantê-lo, já que ele depende de um pacote mais caro de transferência de dados.
Agora, pergunto: Porque eu tenho que acessar meus e-mail em tempo real se 95% das mensagens que recebo são inúteis?
Tudo isso é decorrência da chamada obsolescência planejada, pela qual a indústria induz o consumo constante e obsessivo, com vias apenas tão somente a aumentar suas taxas trimestrais de lucro (vejam bem, aumentar, não manter).
Mais do que isso, a indústria age assim de modo programado: a cada 2 anos a Microsoft lança um novo sistema operacional, a cada 6 meses a Intel lança um chip mais poderoso. A cada ano, as indústrias de celulares lançam aparelhos com uma coisinha a mais aqui ou ali. E nem por isso, esses aparelhos funcionam melhor. Os computadores atuais são tão lerdos quanto os que eu usava há 5 anos atrás, mesmo saindo de 256k para 4 giga de memória. E os celulares continuam na mesma, falham quando a gente mais precisa, ficam fora de área, suas baterias nada duram, etc...
Reclamamos de um mundo em crise ambiental mas ela também é causada pelo consumismo obsessivo, que nos faz descartar aparelhos com meses de uso ou tornar obsoletas máquinas lançadas recentemente. Mantida essa ciranda tecnológica não haverá recurso natural que chegue ao planeta e estaremos sempre jogando mais lixo no meio-ambiente do que conseguiremos reciclar.
Exagerou-se na dose. Uma coisa é mudar de celular a cada 2 anos e de computador a cada 3, mas hoje em dia,tem gente trocando de aparelhos por imposição mercadológica (somada a exibicionismo e/ou obrigação social) de uma indústria que está longe, muito longe de preocupar-se com o bem estar do planeta.