8 de jun. de 2007

AVE, GUGA!


Há pouco, em um dia terrivelmente ocupado, fui lembrado do aniversário de 10 anos do primeiro título do brasileiro Gustavo Kuerten em Roland Garros.

Pois é, esse florianopolitano simpático com eterno jeito de menino, torcedor do Avaí, que dá todos os seus troféus para o seu irmão deficiente é um desbravador do tênis brasileiro. Campeão em mais de 20 torneios da ATP, 3 vezes campeão de Roland Garros, campeão da Copa do Mundo de tênis e 1º lugar geral do ranking mundial em 2000, Guga foi onde nenhum brasileiro jamais sonhou chegar, é um ícone do esporte, que eu ponho na mesma galeria da também espetacular Maria Esther Bueno, do desbravador das pistas Emerson Fittipaldi e do Rei Pelé.

Naquele 8 de junho de 1997 minha família estava grudada em frente da TV e lembro que tão surpreendente quanto o título de um então desconhecido vindo de um país quase sem tradição no esporte, foi o jeito simpático e despojado com que ele recebeu o troféu, fazendo reverência a um verdadeiro deus do tênis, o sueco Björn Borg.

Gustavo Kuerten sempre será um ídolo para mim, por mais que essa maldita contusão atrapalhe sua carreira, é uma daquelas pessoas com quem me identifico pela humildade, trabalho e dedicação. Um vencedor que já deu inúmeros exemplos de vida, e que merece o respeito e a adoração de todos os brasileiros.

5 comentários:

  1. Sou um zero à esquerda no tocante a esportes: não entendo, não gosto....etc.
    Mas Guga tem mesmo um carisma incrível e é bom ver gente com esse astral por aí.;0)

    ResponderExcluir
  2. Anônimo8/6/07 19:48

    O Guga arrebata quem chega perto e faz fãs aonde for, porque é um menino da Ilha, um lutador e um homem que preza seus valores familiares. Como não gostar de um ser humano desses?
    Beijinho, bom fim de semana!

    :-)

    ResponderExcluir
  3. Anônimo8/6/07 22:12

    Fábio, o Guga é um dos grandes heróis do esporte brasileiro. A contusão foi um azar muito grande mas acho que ele não tem que provar mais nada, nem para ele mesmo.
    O que lamento é que o Brasil tenha deixado escapar uma oportunidade de incentivar mais esse esporte, quando o Guga estava no auge.
    Por aqui pelo meu estado posso falar: nenhuma escolinha, nenhuma quadra pública, nada, nada, nada.
    Passou e agora só podemos esperar que outro gênio como o Guga apareça para brilhar nas quadras do mundo.
    Um abraço.

    ResponderExcluir
  4. Fabio,


    Uma pena que a contusão acabou com uma carreira ainda mais brilhante.

    Mas Guga, continuará para sempre sendo um grande esportista; e um bom caráter.

    SDS.

    ResponderExcluir
  5. Infelizmente o brasileiro esquece fácil dos exemplos. Guga é um exemplo de trabalho, dedicação e família.
    Obrigado, Fábio por não pertmitir que os brasileiros tenham memória "instantanea".

    ResponderExcluir

Não serão publicados comentários ofensivos, fora dos limites da crítica educada.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...