16 de fev. de 2008

...FLYINN MY WAY

Esta pombinha da paz voa de site em site.
Ajude-a a fazer a volta ao mundo.
Aqui neste blog, ela chegou em 16/02/2008 às 11:28 e veio da Guga Flaquer.

14 de fev. de 2008

CAMPEÕES

O esporte proporciona lições de honradez nas derrotas e sentimentos de euforia em momentos mágicos gravados para sempre na memória de quem o aprecia.

Escrevo isso para homenagear três esportistas que são muito mais que campeões do esporte, são campeões na arte mais difícil, a de viver.

GUSTAVO KUERTEN nos deu esta semana uma lição de humildade típica de sua notória personalidade de bom moço, brasileiro orgulhoso de sua pátria, filho e irmão dedicado à sua família e mais que isso, atleta genial.

Aos prantos, ele declarou o fim de sua carreira ao dizer: "Não é que eu não queira jogar mais, é que não consigo mais".

A mesma humildade de quem venceu Roland Garros em três ocasiões, foi campeão mundial e líder do ranking de entradas da ATP e mesmo assim dedicou todas as conquistas ao irmão deficiente. A mesma simpatia do "manezinho da ilha" que saiu de Florianópolis para ganhar o mundo, virou ídolo global e mesmo assim continua frequentando as arquibancadas da Ressacada para assistir os jogos do Avaí. O patriotismo de quem chorou ao dizer não poder jogar mais e não representar mais o seu país.

Para mim é o fim da carreira de um ídolo, um gênio do esporte que deixará muitas saudades nas quadras pelo mundo afora. Ele sempre será para mim, o garoto extraordinário que bateu reverência a Bjorn Borg ao receber o troféu de campeão de Roland Garros e me proporcionou aqui em casa, uma festa quase tão grande quanto as que fazemos nos títulos do Coxa!

JOANA MARANHÃO merece uma homenagem nem tanto por seus feitos esportivos, pois ainda teremos muitas alegrias com ela nessa área.

Merece, sim, por sua coragem de enfrentar o passado, os medos, as angústias e as vergonhas da mente e trazer a público um horroroso caso de pedofilia.

Ela provou ter a fibra do campeão que não se abate em derrota nenhuma, aquele que encara o adversário poderoso de pé e não se intimida, exemplo de fibra, de mulher, de cidadã.

RONALDO nunca foi um fenômeno como alguns apregoaram. Mas entre o eterno diz-que-me-diz em torno de seus namoros e amores, encontra-se um rapaz que promove programas sociais ajudando a infância brasileira por meio daquilo que sabe fazer melhor (e bem, muito bem, diga-se de passagem!), o futebol.

Novamente contundido de modo grave, é provável que sua carreira tenha acabado.

Da minha parte, não vou esquecer que na final de 1994, naquele angustiante empate com a Itália o garoto de 17 anos olhou para Carlos Alberto Parreira e pediu para entrar em campo para resolver a parada. E também não vou esquecer que foi o artilheiro da Copa de 2002 trazendo o "caneco" para o Brasil. Naquela ocasião, ele driblou duas contusões gravíssimas e problemas pessoais para trazer alegria à sua terra natal.

Ronaldo pode ter defeitos, mas é um lutador. Quem dera houvesse mais como ele.

Por fim, homenageio também uma não esportista, a Luma que organizou uma blogagem coletiva de sucesso, com mais de 200 blogs, e ainda ao fim desta tarde, recebendo mais participações.

Quisera ser possível compilar todas as valorosas informações que os blogueiros agrupados por ela produziram, para montar cartilhas a serem distribuídas nas escolas e nas casas de família, na busca por combater esse ato desumano da pedofilia.

Não sou eu quem lhe agradeço Luma, é o próprio futuro deste país nos olhos de milhões de crianças que te dizem obrigado.

13 de fev. de 2008

BLOGAGEM COLETIVA: EM DEFESA DA INOCÊNCIA

A pedofilia encontrou terreno fértil na internet, em meio a "chats", MSN, Skype, "orkut" e demais redes de relacionamento, basicamente porque possibilita ao criminoso não só divulgar as imagens e os eventos da sua maldade, como também conhecer vítimas indefesas, num mundo onde muitos pais acham que um computador é a solução para livrar o filho de problemas externos.

Você, pai que não fiscaliza as atividades de seus filhos menores na internet, saiba que por meio de chats e sites de relacionamentos como o orkut, os criminosos podem identificar suas vítimas, fazer amizade com elas, reconhecer seus endereços e ter o caminho aberto para a consumação do crime.

Portanto, relacionei algumas sugestões para combater a prática:

1. Bloqueie o acesso de seus filhos menores a sites de conteúdo impróprio e especialmente salas de bate-papo ("chats") . Os provedores e portais da internet, de regra, já oferecem o serviço;

2. Independentemente disto, acostume-se a pelo menos uma vez por semana, verificar o histórico de acessos de seus filhos, que é possível de ser obtido nos "browsers" (como o Explorer ou o Firefox);

3. Se o seu filho é adolescente e sente-se ofendido em informar suas atividades na internet, mais especificamente sites como o orkut, abra um perfil próprio e visite a página dele de vez em quando. Isso não é invasão de privacidade porque a privacidade de menores é limitada no pátrio-poder dos pais. Ademais, as tais redes de relacionamentos são canais quase sempre abertos entre os participantes;

4. Abra o jogo com seus filhos. Informe-os dos perigos de passar informações pessoais como endereço e escola onde estudam para pessoas pela internet e explique as consequências possíveis disso. A melhor forma de combater a prática deste crime pela internet é dialogar com os menores e informá-los;

5. Ao menor indício de perseguição de seu filho por pessoa estranha, informe as autoridades, especialmente a Polícia Federal, que tem forças-tarefa trabalhando diuturnamente no assunto e buscando modos de rastrear os criminosos.

6.(up-date) Tenha apenas um computador em casa. Não dê um computador exclusivo para seus filhos ou para cada um deles, porque quando a máquina é compartilhada por pais e menores, a fiscalização torna-se mais fácil.

Esta blogagem convocada pela Luma, é relevante e importantíssima. Uma criança ou adolescente que passe por uma experiência trágica como essa, vítima de um criminoso dessa laia, sofrerá as sequelas pelo resto de sua vida, isso se sobreviver, porque muitos dos pedófilos, para esconder seus crimes, matam as vítimas.

12 de fev. de 2008

O SUBMARINO NUCLEAR BRASILEIRO


Há quem faça careta para o programa nuclear da Marinha do Brasil, cujo objetivo é dotar o país de tecnologia para construir submarinos e porta-aviões nucleares (isso em um segundo momento).

A mania brasileira do deixa disso, alegando que somos pacíficos e não-intervencionistas, leva muitas pessoas a crer que é desnecessário investir em armamentos sofisticados, o que é um equívoco que pode ser comprovado.

Vejam os países líderes do mundo atualmente: EUA, Rússia, China, França, Inglaterra, Alemanha e Japão. Apenas os dois últimos não detém tecnologia nuclear militar e não é por que não querem, mas basicamente porque sua segurança é provida ou pela OTAN no caso da Alamanha, ou pelos EUA, no caso japonês.

Todos os demais investiram e investem em programas nucleares para suas forças armadas, porque isso mantém o seu "status" de nações poderosas e gera dividendos em todas as áreas de suas economias. Cada centavo investido em tecnologia militar, gera pelo menos o triplo de lucro em aplicações civis, o que explica o por que de países como os EUA e a Rússia, armados até os dentes com poder de destruição global, continuarem estudando novos armamentos.

Alemanha e Japão só não aderiram às pesquisas nucleares de caserna por que perderam a II Guerra. De qualquer modo, esses países já eram superpotências ao fim do conflito deflagrado pela loucura de Hitler, e mesmo derrotadas não deixaram de ser. Já Rússia e China não eram, mas alcançaram o status primeiro por poderio militar e depois, bem depois, por poderio econômico.

Portanto, se o Brasil quer ser um "player" global tem sim que desenvolver tecnologias militares, aplicá-las e virar exportador de armamentos. Mantendo-se na posição de cordeiro do mundo, o país nunca deixará de ser um exportador de matérias-primas que só é lembrado pelo seu futebol e pela libidinagem carnavalesca mostrada em escala global a cada fevereiro.

Mas há outros aspectos internos ao Brasil, que merecem ser considerados.

O primeiro deles é a extensão de nossos mares territoriais, que seriam patrulhados com muito mais eficiência com submarinos e porta-aviões nucleares, garantindo assim a soberania e a exploração econômica saudável de riquezas animais e vegetais, além, claro, de garantir o tremendo potencial petrolífero das bacias que existem de norte a sul do Oceano Atlántico brasileiro.

Outro, é a segurança interna e a luta contra o crime organizado. Li há pouco na revista Força Aérea deste mês, que o programa A-29 Super-Tucano, posto em operação apenas parcial, já diminuiu em 35% o número de vôos ilícitos sobre o Pantanal e a Amazônia, e isso sem necessidade de disparar um único tiro.

Uma frota de superfície bem guardada por submarinos nucleares, faria sua parte na luta contra o tráfico na fronteira marítima, seria uma enorme contribuição para diminuir os índices de violência interna no Brasil ao estrangular o crime organizado.

Materiais militares sempre causam polêmicas, porque as pessoas tem a idéia errada de que eles são adquiridos para atacar alguém.

Isso não é verdade, um soldado é formado para lutar, mas ao mesmo tempo, para obedecer, de modo que comandantes bem preparados (e as academias militares brasileiras são centros de excelência em formação intelectual)não saem atacando ninguém sem justos motivos e sem obedecer estritamente uma cadeia de comando.

O Brasil precisa deixar de pensar pequeno e assumir uma condição de aspirante a ser potência, e isso passa por gastos militares que o tornem uma figura politicamente relevante no mundo.

Eu sou a favor do submarino nuclear e da aquisição de tecnologia para a construção de aviões de caça e sistemas de defesa, isso á parte do desenvolvimento econômico e até político de uma nação.

Leia mais:

Portal Defesanet
Agência Linha de Defesa
No portal BOL:
Sarkozy acena com transferência de tecnologia militar ao Brasil
Acordo entre Brasil e França para submarino nuclear causa debates na Europa

11 de fev. de 2008

CARTÕES CORPORATIVOS

Eu esperei um pouco antes de comentar o assunto dos tais cartões corporativos, basicamente porque não gosto de escrever aqui sobre o óbvio.

Que houve gastos excessivos e irregulares, que muita gente se fartou com o dinheiro público por prazeres pessoais, isso todo mundo está sabendo e nem é novidade, num país onde um detentor do cargo inútil de vereador tem verba de gabinete mesmo em municípios paupérrimos. Com efeito, um deputado ou senador de qualquer partido que ousar atacar o presidente Lula ou o governador Serra por gastos de gabinete no cartão corporativo, estará esquecendo das dezenas de funcionários que contrata,os jetons, os auxílio-moradia ou bolsa terno ou coisas parecidas que fazem parte das inúmeras mordomias legislativas.

Fui acompanhando o caso até que no sábado apareceu algo que valia a pena comentar.

O Ministério Público e o Judiciário abriram inquérito para apurar o uso irregular de cartões corporativos no valor de R$ 1,2 milhão.

1,2 milhão no Judiciário e no MP, contra os 120 milhões já apurados no do Executivo Federal e os estimados 100 e 70 milhões, respectivamente do Executivo paulista e do paranaense, campeão proporcional absoluto na arte de torrar dinheiro público com asneiras.

O fato do MP e do Judiciário jogarem menos dinheiro fora em irregularidades assim é explicável pelo fato de serem órgãos profissionalizados, com quadros funcionais fixos, altamente técnicos e versados em serviço público. Portanto, órgãos onde os funcionários sabem distinguir o dinheiro público do privado e, mais que isso, sabem as consequências (em teoria) do gasto irregular.

Os gastos excessivos no poder Executivo (e no Legislativo também, bastará alguém verificar isso que encontra) são potencializados pelos ocupantes de cargos em comissão, gente de regra desqualificada e incapaz de prestar concursos públicos, mas que é lotada em cargos chave (como secretarias e chefias administrativas), recebendo salários muito acima da média nacional mas mesmo assim se fartando nas mordomias como se elas não fossem pagas pelo suor do povão roubado por impostos estúpidos como a CPMF (estúpidos e venais também os que a defendem!).

O uso do cartão corporativo será tão mais irregular quanto menos profissional e preparado o agente que portá-lo. É óbvio que haverá agentes profissionais e preparados pegos usando-o de modo irregular mas pensemos bem: será que a maioria não recebe "ordens superiores" para tal?

Enfim, esse episódio serve para que mais uma vez eu venha aqui defender o funcionalismo de carreira e lutar contra os comissionados que fazem do Estado brasileiro uma estrutura inchada, ineficiente e eleitoreira, o que explica, em muito, a eterna crise fiscal que mantém os juros altos e as contas públicas eternamente contingenciadas, mesmo quando há recorde sobre recorde de arrecadação tributária.

E que fique bem claro que boa parte dos recordes de arrecadação tributária são fruto da eficiência de funcionários de carreiras profissionalizadas na Receita Federal do Brasil.

7 de fev. de 2008

MAIS UM CANDIDATO A DITADOR

Vejam, conforme a Folha de S.Paulo, que a onda de reformas constitucionais "latrino" americanas não atinge apenas os regimes bolivarianos. Aliados dos EUA, como Álvaro Uribe, também querem entrar no bloco do "fica mais 4 anos prorrogando o quanto puder":

Aliados de Alvaro Uribe voltam a propor reforma por terceiro mandato

Não difere em quase nada de Hugo Chaves.

O INCRÍVEL! O BIZARRO!! O EX-TRA-OR-DI-NÁ-RIO!!!


Eu já respondi esse me-me em alguns blogs, e provavelmente vou repetir algumas das (muitas) particularidades minhas, mas ele é interessante, de modo que lá vai:

1. Faço o possível para não comprar absolutamente nada na cor vermelha, uma das poucas exceções é tomate.

2. Sempre tenho um papel próximo ao computador para rabiscar enquanto penso. Todos os dias jogo fora pelo menos uma folha cheia de rabiscos e frases incompreensíveis.

3. Guardo as moedas de 1, 5, 10 e 25 centavos que recebo numa lata e, quando ela completa algo próximo de R$ 100, troco por papel-moeda no supermercado ou na papelaria de perto de casa.

4. Não gosto de telefone. Faço o possível para não usá-lo, prefiro a comunicação via e-mail ou MSN. Sempre que é possível, peço para outra pessoa fazer a ligação ou atender. Só uso telefone celular quando estou longe do escritório e mesmo assim, privilegio a troca de mensagens SMS.

5. Sou desorganizado com roupas e calçados, que ficam todos entulhados dentro dos armários, de tal modo que preciso procurar (e bagunçar ainda mais) a roupa que pretendo vestir. Ao mesmo tempo, mantenho minhas estantes de livros em perfeita organização por ordem alfabética.

6. Sou de lua. Se acordo de mau-humor, a pior coisa que uma pessoa pode fazer é perguntar por que estou assim, isso me deixa ainda mais puto. Fico de mau-humor sem razão e se acordo assim, assim ficarei o dia inteiro.

A coisa mais extraordinária deste me-me, é que ele foi enviado, quem diria, pelo Ricardo Rayol. Ou é o final dos tempos, ou alguém está amaciando o coração do lendário e indignado blogueiro.

CORITIBA: O MEDO DO FUTURO.

No erro de uma diretoria interina, que acionou a justiça comum em 1989 para não jogar uma partida marcada de má-fé pela CBF para prejudicar ...