28 de set. de 2009

DIPLOMACIA DO VEXAME - II

Cresce a cada dia a possibilidade de invasão da embaixada brasileira em Honduras.

Na prática, seria um ato de guerra. Mas fico imaginando como o Brasil responderia uma agressão como esta. Ou ainda, se teria coragem de responder, num contexto em que é incapaz de manter operações militares fora do seu território com suas forças armadas sucateadas e sem o apoio da ONU(como faz no Haiti).

O presidente Lula nega-se a negociar com o governo de fato de Honduras, referindo-se a ele como golpistas.

Isso até seria elogiável, se Lula não apoiasse o ditador cubano Fidel Castro e seu irmão-múmia-dublê, Raul. Da mesma forma, seria elogiável se o presidente do Brasil não mantivesse um diálogo fraterno com o ditador de Zimbabwe, Robert Mugabe, a quem elogiou por suas "sucessivas reeleições". Ou ainda não fizesse vistas grossas aos atos de ataque à imprensa livre e à democracia praticados pelo venezuelano Hugo Chaves, que por sua vez admitiu em público (com um enorme sorriso no rosto) ter urdido uma trama para colocar o Brasil na marra, no meio de um problema que não lhe diz respeito.

Os golpistas de Honduras pelo menos não têm contratos com o Brasil, não recebem ajuda brasileira e não intervém nos assuntos brasileiros, como fazem os Castro e Mugabe, e como faz às gargalhadas, o ladrão venezuelano Hugo Chaves.

Com todo o respeito que tenho pelo presidente, ele foi incoerente na declaração.

Se o Brasil ainda tivesse algum interesse efetivo em Honduras, país que exporta bananas e hortaliças, quando muito minerais pouco nobres, eu poderia entender essa "intervenção" brasileira, que afronta a nossa própria Constituição.

Mas o comércio entre Brasil e Honduras é praticamente inexistente.

Mas não o tendo, o Itamaraty deveria mandar evacuar o prédio, tirando todos os brasileiros de lá e, quem sabe, entregá-lo para a Venezuela, país que, confessadamente por seu presidente marginal, engendrava o plebiscito que levou à queda de Zelaya, bem como organizou a operação de jogar a batata-quente em mãos brasileiras.

Ainda se Zelaya fosse um governante digno de respeito, como o presidente da Costa Rica ou a presidente do Chile, eu poderia entender. Mas Zelaya é um oligarca latifundiário que de socialista só tem o apoio do ditador venezuelano, e que pretendia violar expressamente a Constituição do seu país.

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