24 de abr. de 2008

FUTEBOLÍSTICAS

1. Uma vergonha o que fizeram ontem com o Paraná Clube em Porto Alegre. Dois jogadores expulsos ainda no primeiro tempo, cartões amarelos em profusão e penalti não marcado, tudo para classificar um "grande" com futebol de "pequeno". O Paraná Clube é sistematicamente prejudicado por arbitragens ruins e ontem, ao marcar o primeiro gol do jogo, atraiu a fúria do árbitro contra si. Ao contrário do Coritiba que caiu para a segundona por insuficiência técnica, o Paraná foi rebaixado em 2007 por influência direta da arbitragem. É (mais) uma vítima da zona que é o futebol brasileiro.

2. Bem sabem meus leitores da admiração que tenho pelo ex-presidente do Coxa, Evangelino da Costa Neves, que ficou 12 anos à frente do clube. Mas por mais que o admire, eu acho que ele ficou tempo demais à frente do clube, criou um vício que acabou por prejudicar a instituição após sua saída. Eu escrevo isso para fazer uma crítica ao São Paulo Futebol Clube, que resolveu reeleger o senhor Juvenal Juvêncio para presidente, embarcando no mesmo continuísmo nocivo que caracteriza o futebol brasileiro. Justamente o São Paulo, cuja alternância sadia no poder afastou os personalismos e garantiu contas em ordem e, principalmente, títulos. Está na hora dos clubes brasileiros acabarem com essa mania de dirigentes quase perpétuos.


3. O Palestra Itália deveria ser interditado e ponto final. O futebol brasileiro não cansa de incentivar as veleidades com essa mania de colocar panos quentes em cima de feridas graves. Se estivéssemos na Europa, o estádio estaria fechado preventivamente até a apuração dos fatos. Mas o Palmeiras quer fazer a final lá, e clube grande no Brasil manda e desmanda. Eu só me pergunto o que aconteceria se fato parecido ocorresse no Couto Pereira em Curitiba ou na Ilha do Retiro no Recife... certamente teria cartola paulistano mandando demolir os estádios.

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